Os nossos pés apresentam uma complexa rede sanguínea para se mantiver saudáveis, apresentando igualmente uma extensa ramificação nervos...

Como é que a diabetes pode afetar os seus pés?



Os nossos pés apresentam uma complexa rede sanguínea para se mantiver saudáveis, apresentando igualmente uma extensa ramificação nervosa, responsável pela sensibilidade do pé. Estas ramificações nervosas atuam como sinais de alarme. Por exemplo, se sentir um pequeno objeto dentro do sapato, este conjunto de nervos emite uma mensagem para o seu cérebro para que resolva imediatamente esta situação, retirando rapidamente o objeto causador da moléstia.
Contudo, com a evolução da doença, especialmente se esta não for convenientemente tratada, pode levar a:
Danificação nervosa ou “neuropatia periférica”, que provoca alterações de sensibilidade dos pés, e /ou.
Redução do aporte sanguíneo, conhecida por “má circulação”.
A danificação nervosa pode significar que o paciente não sinta o objeto estranho dentro do sapato, devido à perda de sensibilidade dos pés. Esta situação pode levar ao aparecimento de um pequeno ferimento, e posteriormente a uma infecção.
Se igualmente apresenta “má circulação”, qualquer ferimento ou infecção no pé (por exemplo, cortes, queimaduras ou arranhões) irá demorar mais tempo a curar. Este processo é devido à diminuição da quantidade de sangue das artérias dos pés. O sangue providência os nutrientes responsáveis pelo processo cicatricial dos tecidos danificados.
Apresentam-se problemas circulatórios, necessita de tomar cuidados extras para proteger os seus pés de possíveis ferimentos.
A maioria dos problemas nos pés das pessoas diabéticas ocorre quando os ferimentos e muitas das vezes as infecções passam despercebidas ou quando não tratadas atempadamente

                                                           

O pé do diabético é uma das complicações mais sérias e responsáveis por 50% das amputações não traumáticas realizadas em todos os hospitais gerais.
As patologias dos pés diabéticos podem ser evitadas através de prevenção e orientação aos pacientes portadores desta doença pela equipe multidisciplinar de saúde (médicos, enfermeiros e podologos), estes investigam possíveis causas que possam dar origem as infecções incontroláveis responsáveis pela maioria das amputações.
A utilização da glicose (açúcar), o combustível do corpo, deixa de ir para as células e se concentra no sangue, causando distúrbios circulatórios e neuropáticos graves decorrentes da má circulação o que leva o diabético a perder a sensibilidade nas extremidades, sobretudo nos pés (motivo principal do interesse do profissional podólogo).
O podólogo é o profissional a quem recorrem primeiramente para tratamento de um simples calo, uma unha encravada ou um olho de peixe. Cabe a esse profissional examinar minuciosamente detectando possíveis danos e participar de tratamento multidisciplinar recebendo, tratando e encaminhando o paciente ao profissional competente. Identificar um pé de alto risco é uma das tarefas mais importantes do podólogo. A maioria das úlceras diabéticas pode ser curada se diagnosticada e tratadas precocemente





BY BIA PODÓLOGA E ESTETICISTA


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