É uma doença inflamatória generalizada, que surge como uma complicação tardia de uma infecção das vias aéreas superiores produzida pelo es...



É uma doença inflamatória generalizada, que surge como uma complicação tardia de uma infecção das vias aéreas superiores produzida pelo estreptococo beta-hemolítico do grupo A, e que não foi tratada ou foi tratada incorretamente.

O mecanismo exato pelo qual se produzem as alterações da febre reumática é desconhecido, mas sabe-se que não é por ação direta dos micro-organismos  Acredita-se que esses micro-organismos desencadeiem uma reação do sistema imunológico, que seria a origem das lesões características.

Embora o primeiro episódio possa aparecer em qualquer idade, é entre os 5 e os 20 anos de idade que se produz com maior freqüência. Existe uma predisposição individual para esta doença, que ocorre em 3% das faringites por estreptococo em épocas epidêmicas.

Nos países desenvolvidos tem-se observado uma diminuição tanto em sua freqüência, quanto em sua gravidade. A febre reumática representa um importante problema de saúde pública, uma vez que é uma patologia evitável se as medidas adequadas forem tomadas.

Quadro clínico

Aparece como um quadro febril acompanhado da afecção de múltiplas articulações, com a característica de aparecer em uma articulação, desaparecer espontaneamente em uma semana, e reaparecer em outra articulação (poliartrite migratória). As grandes articulações - como os joelhos, tornozelos, cotovelos e punhos - são as mais afetadas.

O comprometimento do coração representa a alteração mais importante e a única que deixa sequelas  As manifestações são muito variáveis, desde uma insuficiência cardíaca grave até um quadro aparente.

Ao nível do sistema nervoso observa-se uma manifestação característica denominada coréia de Sydenham. Geralmente isso ocorre meses depois da infecção pelo estreptococo e se caracteriza por movimentos involuntários dos músculos da face, do pescoço e dos membros, que alteram a capacidade para segurar objetos e transtornos para caminhar e falar. Esses movimentos são intensificados pelo esforço voluntário, mas desaparecem durante o sono.

Manchas rosadas, que não coçam, aparecem no tronco e nos membros, não afetando o rosto. Adquirem a forma de anéis ao se tornarem pálidas no centro. Outras lesões características da pele são os nódulos subcutâneos, do tamanho de uma bola de gude, localizados nas articulações, no crânio e na coluna vertebral.

Tratamento

Não existe um tratamento específico para a febre reumática, apenas se aplicam medidas gerais como repouso, anti-inflamatórios e antibióticos. O repouso na cama é indicado, dependendo da gravidade do quadro, pelo menos durante duas semanas (período em que podem aparecer as alterações cardíacas). A utilização de anti-inflamatórios como a aspirina, é efetivo para o alívio dos sintomas. O uso de corticoides como tratamento anti-inflamatório é tema de discussão.

A grande diminuição na incidência da febre reumática ocorreu graças à implementação de programas para prevenir a doença. A erradicação completa da infecção por estreptococos, com um tratamento antibiótico adequado, é importante para prevenir o aparecimento de um primeiro episódio de febre reumática.

Mesmo sendo comum a ocorrência de umidade na vagina e nos genitais externos, quando a quantidade aumenta e chega à vulva, extremamente sen...



Mesmo sendo comum a ocorrência de umidade na vagina e nos genitais externos, quando a quantidade aumenta e chega à vulva, extremamente sensível, a mulher tem a sensação de fluxo, ou corrimento, visível pelas manchas em suas roupas íntimas. O fluxo genital se define como o aumento anormal, persistente e objetivamente visível das secreções do aparelho genital feminino.

O fluxo genital ou leucorréia é um dos motivos mais freqüentes de consulta ao médico na prática diária.

Fatores predisponentes

- Diminuição dos níveis dos hormônios sexuais, produzidos pelos ovários (estrogênios e progesterona).
- Alterações anatômicas do aparelho genital.
- Doenças de origem metabólica, como a diabete; infecciosas, como as sexualmente transmissíveis; alérgicas.
- Uso de antibióticos de largo espectro, como a amoxicilina (que alteram a flora normal de microorganismos que impedem o crescimento de agentes infectantes).
- Uso de roupa inadequada.
- Higiene precária ou exagerada.
- Modificação do meio vaginal pelo uso de tampões, diafragmas, DIU, etc.

Causas

Existem inúmeros agentes causadores de fluxo genital. Entre os mais freqüentes podemos citar:

Fluxo por Tricomonas vaginalis:

É um parasito que se localiza no colo do útero, na vagina e na uretra. Produz um fluxo fluido, abundante, espumoso, fétido e esverdeado. Acompanha-se de uma coceira genital intensa que aumenta no período pós-menstrual. Invade o aparelho urinário produzindo dificuldade para urinar, ardor e aumento da freqüência das micções.

Fluxo por Gardenerella vaginalis:

Determina um quadro não muito definido denominado vaginose bacteriana por Gardenerella vaginalis, sendo uma causa muito comum de infecções de transmissão sexual. Localiza-se na vagina e produz um fluxo escasso, cinzento, homogêneo e de odor fétido.

Fluxo por Candida albicans:

É a causa mais comum de micose vaginal. Entre 15% e 65% das mulheres saudáveis são portadoras intestinais e 10% são portadoras vaginais destes agentes. Não somente se localizam a nível genital, mas também no reto e no ânus. Produz um fluxo escasso, cremoso e grosso, com uma coceira intensa

Tratamento

O tratamento depende do agente causador. No caso das tricomonas, como são adquiridas por contato sexual, o tratamento deve ser do casal para obter-se a cura, utilizando-se o metronidazol como antibiótico.

Para a gardenerella utiliza-se também o metronidazol, com bons resultados, devendo ser evitada a ingestão de álcool durante o tratamento. Para tratar a candida albicans utiliza-se a nistatina em óvulos vaginais ou cápsulas por via oral.

O termo glaucoma abrange numerosas enfermidades oculares de diferentes causas, mas que têm como motivo comum o aumento da pressão intra-oc...



O termo glaucoma abrange numerosas enfermidades oculares de diferentes causas, mas que têm como motivo comum o aumento da pressão intra-ocular. Se a hipertensão ocular persistir durante muito tempo pode provocar danos irreversíveis em todas as estruturas oculares, e muitas vezes levar à cegueira.

Esta pressão, no homem saudável, varia entre 10 e 20mm de mercúrio (mmHg) com uma média de 15mmHg. Uma pressão acima de 23mmHg verificada repetidamente significa glaucoma. O aumento da pressão ocorre por falta de evacuação do humor aquoso, um líquido claro semelhante à água que permite que o olho mantenha a forma e as dimensões constantes e, além disso, nutre as diversas estruturas, como a córnea, o cristalino e a retina.

Sintomas

É uma doença traiçoeira, podendo transcorrer dez anos ou mais desde seu início sem que o doente tenha notado qualquer alteração. Geralmente é detectada de maneira casual entre pessoas de 45 a 50 anos, quando consultam um médico por qualquer outro motivo.

Caracteriza-se pelo aparecimento de dores muito intensas no olho, que se deslocam até a testa e a cabeça, podendo aparentar, às vezes, uma dor de molares. Nas formas mais graves, a dor pode afetar até o abdome, produzindo náuseas e vômitos. Ao observar uma fonte de luz, podem aparecer círculos ou anéis luminosos ou a sensação de moscas voando. Também pode ocorrer perda da visão lateral, que finalmente pode levar à cegueira.

Tratamento

O tratamento com medicamentos é indicado enquanto for possível manter a pressão intra-ocular dentro dos níveis normais. Os medicamentos usados se dividem em dois grupos: os que melhoram a circulação do humor aquoso, como a
pilocarpina; e os que reduzem a formação do humor aquoso, como os inibidores
da anidrase carbônica.

Quando os medicamentos já não são mais eficazes ou não são tolerados, deve-se recorrer à cirurgia.

Definição A gripe é uma infecção viral das vias respiratórias. Atualmente, distinguem-se três tipos de vírus causadores da gripe: A, B...



Definição

A gripe é uma infecção viral das vias respiratórias. Atualmente, distinguem-se três tipos de vírus causadores da gripe: A, B e C, segundo as características de sua estrutura. O tipo A é o que se apresenta com maior freqüência.

As crianças pequenas podem sofrer três ou quatro destas infecções por ano, e é raro o adulto que escapa sem sofrer alguma.

As gotas eliminadas pelas pessoas contaminadas ao tossir e espirrar são as principais responsáveis pela transmissão do vírus da gripe.

O vírus se multiplica nas vias respiratórias, alcançando sua concentração máxima nas secreções aos 2 ou 3 dias da infecção. Deixa de ser detectável depois de aproximadamente 7 dias, embora as crianças infectadas pela primeira vez possam levar duas semanas para eliminá-lo.

Nos climas temperados, a gripe é uma doença dos meses frios que tende a se apresentar de forma epidêmica.

Quadro Clínico:

Os vírus da gripe podem gerar um espectro amplo de manifestações clínicas, que compreendem desde a infecção sem sintomas até uma pneumonia viral grave. A infecção de maior gravidade tende a ser associada ao tipo A. O período de incubação é variável, entre 1 e 5 dias.

A doença tende a começar bruscamente, com faringite, dores de cabeça, calafrios, tosse seca, febre alta (que tende a ser mais elevada em crianças), dores musculares, mal-estar geral e falta de apetite.

Às vezes, observa-se obstrução nasal, eliminação de secreções aquosas pelo nariz, espirros e incômodos oculares. A febre começa a diminuir a partir do segundo ou terceiro dia, e não é freqüente além do sexto dia. A tosse e a debilidade geral podem persistir várias semanas depois do contágio. Apresenta-se com maior freqüência e gravidade em pessoas fumantes.

Nas crianças, as manifestações clínicas são similares, mas algumas diferenças são evidentes. A freqüência de complicações gastrintestinais, como vômitos e dor abdominal, é relativamente elevada.

Entre as complicações que podem surgir destaca-se a pneumonia viral, em 25% dos casos, sendo muito freqüente em mulheres grávidas. Entre as diferentes manifestações podem ocorrer aumentos do ritmo respiratório e cardíaco, febre elevada e diminuição da pressão arterial.

Uma das complicações mais graves é a Síndrome de Reye, que ocorre em crianças e adolescentes, causando uma mortalidade elevada. É caracterizada por alterações ao nível do sistema nervoso central e do fígado. Parece existir uma correlação com o consumo de medicamentos tipo aspirina, motivo pelo qual seu uso não é recomendado em crianças com infecção respiratória.

Tratamento:

A amantadina pode ser utilizada para a prevenção e o tratamento específico das infecções produzidas pelos vírus da gripe. Estima-se que o efeito protetor pode alcançar aproximadamente 75% dos usuários deste medicamento.

Atualmente, a vacinação é a medida preventiva mais eficaz, embora sua eficácia seja relativa, pois evita a doença somente em 60-80% dos vacinados. A vacina é administrada em dose única, mas é recomendável a revacinação a cada outono, , antes da epidemia invernal. Nos jovens a vacina tende a ser mais eficaz do que nos idosos, no sentido de que evita melhor as complicações e a má evolução clínica.

A gravidez não contra-indica o uso da vacina, embora também não seja uma indicação absoluta. A vacina anual é especialmente indicada para pessoas susceptíveis, mas pode ser administrada a qualquer pessoa que o deseje.

A hepatite viral é uma das doenças mais prejudiciais em todo o mundo, seja pelo número significativo de doentes e sua grande mortali...




A hepatite viral é uma das doenças mais prejudiciais em todo o mundo, seja pelo número significativo de doentes e sua grande mortalidade, e pelo enorme volume de recursos médicos e econômicos necessários ao seu tratamento.

A hepatite é conhecida há mais de 200 anos, mas somente nas últimas décadas, a identificação de seus sintomas específicos tem facilitado diagnósticos precisos.

A doença se caracteriza por um processo inflamatório no fígado, que pode ser produzido por agentes virais que tenham uma afinidade especial por este órgão, como os vírus A, B, C, D e E, e outros como o Citomegalovirus, Espeten-Barr, Coxackie etc. Estes últimos se apresentam com freqüência muito menor. A hepatite pode ainda ser causada por bactérias, drogas, toxinas e álcool. A doença causada pelos diferentes tipos de vírus é clinicamente semelhante, mas o modo de transmissão e evolução é diferente para cada vírus. Os danos às células do fígado parecem ser determinados pelo tipo de resposta gerada pelo hóspede.

Quadro clínico

Independentemente da causa, as seguintes formas clínicas poder ser distigüidas:

Hepatite ictérica aguda ou comum:

Este tipo de hepatite começa com manifestações gastrintestinais inespecíficas, como náuseas, vômitos, falta de apetite, dor abdominal e febre, embora não sejam constantes. Posteriormente, estes sintomas se acentuam, agregando-se dores musculares e de cabeça, e faringite naqueles que têm hepatite A. A urina se torna escura e as fezes perdem sua cor normal, tornando-se esmaecidas. Entre duas e três semanas após o começo do quadro, a pele, os olhos e a boca adquirem uma coloração amarelada (a icterícia), os sintomas inespecíficos se atenuam ou desaparecem. Algumas crianças sofrem de uma intensa coceira e, como conseqüência, lesões. O começo súbito dos sintomas indica hepatite A, enquanto um começo lento e insidioso indica hepatite B. Em geral, a evolução da doença não dura mais do que 4 ou 6 semanas; são poucos os casos que se prolongam até três meses.

Hepatite anictérica:

Esta forma clínica parece ser a forma mais freqüente de todas as hepatites virais. Sua freqüência exata é difícil de estabelecer porque não se apresenta acompanhada dos sintomas mencionados acima, e somente com um controle bioquímico é que se pode identificá-la. Geralmente não se observam sintomas.

Hepatite colestática:

É a forma menos freqüente, tanto nas crianças quanto nos adultos. Caracteriza-se por uma intensa coloração amarelada da pele, da boca e dos olhos, febre e coceira intensa. Seu curso geralmente é prolongado, de 2 a 6 meses, mas não deixa seqüelas.

Hepatite prolongada:

Quando as manifestações clínicas permanecem por períodos de tempo que superam os três meses, às vezes até um ano.

Hepatite fulminante ou subfulminante:

A hepatite fulminante se apresenta duas semanas depois do começo da icterícia, enquanto a subfulminante começa entre duas semanas e três meses. Os sintomas são: incremento da icterícia, alterações do sistema nervoso, da coagulação e diminuição do tamanho do fígado. Em adultos, os vírus responsáveis, em ordem de freqüência, são: B, D, A, E e C. Na idade pediátrica o Vírus A é o responsável por 55% dos casos.

Distribuição

Hepatite A

Existe uma variação considerável na prevalência da infecção pelo vírus da Hepatite A em diferentes partes do mundo. Em áreas com condições sanitárias precárias e baixos níveis socioeconômicos é mais elevada, devido a forma de transmissão fecal-oral (contaminação dos alimentos pelas fezes de uma pessoa infectada). Sua incidência é independente do sexo e da raça. O período de incubação varia entre 15 e 40 dias. Devido à forma de transmissão, é comum a ocorrência de casos por contato familiar, nas escolas, instituições de menores etc. Também ocorre quando a água potável ou os alimentos são contaminados, especialmente os mariscos. Outra possibilidade de contágio é no caso de ausência de uma higiene adequada, ou manipulação por pessoas infectadas ou em fase de incubação.

Hepatite B

A Hepatite B é considerada um grande problema de saúde pública mundial por causa de sua distribuição global, pelo grande número de portadores do vírus e por sua relação com o câncer do fígado. É a responsável por doenças hepáticas de longa evolução. O período de incubação é de aproximadamente 45 a 160 dias, com uma média de 120 dias. Os dados em relação à infecção pelo vírus da Hepatite B são:

No mundo:
- Mais de 300 milhões de portadores crônicos.
- Mais de 100 milhões de pessoas infectadas anualmente.
- Mais de 2 milhões de casos fatais por ano.

A via predominante de transmissão é por contato sexual ou por produtos sangüíneos (transfusões, viciados em drogas que usam a via intravenosa). O vírus está presente no sangue e seus derivados e em todos os fluidos corporais (saliva, urina, líquido seminal, secreções vaginais, lágrimas, suor, leite), com a exceção das fezes.

Hepatite C

O vírus da Hepatite C tem uma distribuição universal e calcula-se que existam 100 milhões de portadores. A via principal de transmissão é através de produtos hemoderivados, ocorrendo o Vírus C em 80%-90% das hepatites por transfusões sangüíneas. A Hepatite C é uma complicação freqüente nos pacientes que tenham alterações de coagulação, com elevada incidência em
hemofílicos.

Hepatite D

As vias de transmissão são as mesmas do Vírus B. Se as condições higiênicas são ruins, aumenta a sua difusão através dos fluidos corporais contaminados. Quando afeta as crianças, é acompanhada de uma alta taxa de mortalidade, entre 10% e 20%.

Hepatite E

Encontra-se em áreas tropicais e subtropicais com condições socioeconômicas deficientes. Sua transmissão sempre ocorre pela contaminação da água com fezes que contém o Vírus E. Afeta, na maioria, jovens-adultos(15-40 anos), sendo baixa a ocorrência em crianças.

Tratamento

O tratamento se baseia no emprego de medidas simples de alívio dos sintomas e, em casos graves, na aplicação de tratamento específico.

A necessidade de internação é rara na hepatite viral de curso normal, não complicada, mas pode ser indicada quando as medidas higiênico-dietéticas devem ser garantidas. O isolamento é uma medida praticamente inútil, já que o período de contágio ocorre nas fases iniciais do quadro, geralmente antes da doença ter sido diagnosticada. A pessoa doente deve dispor de uma habitação individual e usar pijamas que cubram todo o corpo para prevenir a contaminação fecal dos lençóis. Sua roupa de cama, assim como os pratos e talheres de seu uso, devem ser recolhidos e lavados separadamente.

O repouso estrito não é uma indicação absoluta. O repouso relativo corresponde aos limites impostos por alguns dos sintomas, como o cansaço ou o desânimo total. O retorno à atividade normal é permitido quando os sintomas gerais e os parâmetros bioquímicos se normalizam.

Também não é necessária dieta estrita nas hepatites agudas de evolução normal. A restrição das gorduras é recomendável somente na fase ictérica ou colestática. A suplementação vitamínica não é necessária, apenas a utilização de vitamina K é indicada quando existem alterações na coagulação.

Medidas gerais

Hepatite A:

A principal fonte de infecção são as fezes contaminadas, sendo a transmissão do Vírus A muito comum entre os membros de uma família, por contato direto através da contaminação da água ou dos alimentos. É importante ressaltar a necessidade de lavar as mãos freqüentemente, particularmente depois da defecação. É preciso ter um cuidado especial com objetos de uso pessoal (escova de dentes, talheres etc.). A filtração e cloração adequada da água e uma rede sanitária eficiente são imprescindíveis. É importante saber que ferver a água durante um minuto faz com que o vírus se torne inativo.

Hepatite B:

A presença do Vírus B no sangue e em todos os fluidos corporais e sua grande resistência ao calor explicam as possibilidades de contaminação. A redução da freqüência das hepatites por transfusões exige o uso moderado das transfusões sangüíneas, limitando-as aos casos onde sejam estritamente necessárias e restringindo sua quantidade ao mínimo necessário. A aplicação de todas as medidas de biossegurança limita a disseminação do vírus, principalmente em todas as práticas realizadas na atividade assistencial à saúde (utilização de luvas, manuseio cuidadoso de agulhas e outros elementos de contato etc.).

Hepatite C:

Com a introdução nos bancos de sangue da pesquisa do anticorpo Anti-Vírus C a partir de 1990, obteve-se uma redução de 50% a 70% dos casos de hepatite por transfusões. Ademais, devem ser consideradas todas as normas de biossegurança já mencionadas.

Hepatite D:

As medidas de prevenção da infecção pelo Vírus B são aplicáveis para o Vírus D.

Hepatite E:

Semelhante ao Vírus A, é fundamental melhorar as condições higiênico-sanitárias, tendo cuidado especial no tratamento da água (fervê-la, clorá-la etc.).

Vacinas

Atualmente há vacinas contra a Hepatite B obtidas mediante técnicas de engenharia genética e uma vacina contra a Hepatite A obtida de vírus mortos. A vacina da Hepatite A é recomendada para os adultos que vão viajar para zonas endêmicas, mas é previsível que se amplie sua indicação a grupos de risco (pessoal de serviços de saúde, enfermeiras pediatras etc.). Em algumas regiões, a vacina da Hepatite B incorporou-se ao calendário de vacinação obrigatório da infância e, em outras, é administrada de modo universal aos adolescentes. Ademais, a sua administração é recomendada em pessoas susceptíveis com elevado risco de contrair a infecção. Entre elas estão os profissionais de serviços de saúde expostos ao contato com o sangue ou seus derivados (laboratórios, bancos de sangue, dentistas, cirurgiões etc. ), pessoas em hemodiálise periódica, hemofílicos, filhos de mães portadoras, cônjuges de doentes com Hepatite B, pessoas de vida sexual promíscua e viciados em drogas

O hipotireoidismo é um quadro clínico caracterizado por uma diminuição na produção de hormônios tireoidiano pela tiróide, seja por uma alt...



O hipotireoidismo é um quadro clínico caracterizado por uma diminuição na produção de hormônios tireoidiano pela tiróide, seja por uma alteração da própria glândula ou por uma diminuição em sua estimulação por outros hormônios produzidos no sistema nervoso central.

É uma doença que se apresenta com relativa freqüência, principalmente nas mulheres. Quando suas manifestações são leves, ela pode aparecer e ficar muito tempo sem ser detectada.

Quando o hipotireoidismo começa na própria glândula tireoidiana é denominado "primário" e aquele que resulta da estimulação insuficiente dessa glândula denomina-se "secundário".

Quadro Clínico

O quadro clínico nos adultos, também chamado mixedema, tende a começar insidiosamente e é muito pouco perceptível. As pessoas com esse problema sentem frio até mesmo em pleno verão; sempre se cobrem mais do normal nesta época do ano. Cansaço e diminuição do apetite são freqüentes. Em geral não ocorrem grandes modificações no peso, mas este pode aumentar devido à retenção de líquidos. A voz se torna rouca e áspera. Observa-se na pele uma inchação característica, sobretudo no rosto, na nuca e na parte externa das mãos e dos pés. Ademais, a pele tende a ficar muito seca, endurecida, escamosa e pálida ou amarelada. O cabelo, as pestanas, as sobrancelhas e os pêlos corporais se tornam secos, grossos, frágeis e tendem a cair. As unhas também se tornam quebradiças e crescem lentamente.

O aumento do tamanho da língua, a palidez e inchação das gengivas, e a constipação são freqüentes.

Os pacientes sofrem perda de memória e apresentam outras manifestações de deterioração mental, com uma mudança gradativa da personalidade. Alguns sofrem de depressão.

O hipotireoidismo no recém-nascido tende a se manifestar através da dificuldade para respirar e icterícia (coloração amarelada da pele e das mucosas por aumento na bilirrubina). Ficam sonolentos, inchados, desinteressados pela alimentação, com um choro rouco e constipação. Caso não seja detectado e tratado corretamente, o hipotireoidismo pode provocar, além das características já descritas, graves alterações no crescimento e no desenvolvimento. As conseqüências mais sérias se produzem no sistema nervoso, com tremores, falta de coordenação motora e alterações mentais que causam retardamento do desenvolvimento mental. Uma vez estabelecido esse quadro denomina-se cretinismo. Quando o hipotireoidismo começa entre os 6 meses e os 2 anos de idade, também podem aparecer alterações mentais, caso não haja diagnóstico e tratamento imediato. Mas se o quadro se iniciar depois dos 2 anos, é mais raro ocorrer um déficit mental permanente.

Tratamento

O tratamento consiste na administração ininterrupta de hormônios tireoidianos. Como na maioria dos casos a diminuição da função da glândula tireoidiana é definitiva, é imprescindível manter o tratamento durante a vida toda.

Embora existam muitos medicamentos para a terapia hormonal, a levotiroxina é o de escolha para o início da mesma.

O tratamento inicial deve ser realizado com precaução nos casos graves de evolução prolongada, em pessoas de idade avançada, hipertensas, com arritmias e/ou insuficiência cardíaca.

  Trata-se de uma infecção viral crÿnica pelo HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana - sendo HIV a sigla em inglês) que destrui gradativame...

 


Trata-se de uma infecção viral crÿnica pelo HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana - sendo HIV a sigla em inglês) que destrui gradativamente o sistema imunológico.

A infecção pelo vírus HIV não significa contrair a AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida), sendo que o período transitório entre a infecção e a doença pode durar muitos anos sem haver sintomas. A pessoa infectada sente-se bem e tem bom aspecto.

Nesta situação, com infecção mas sem doença, diz-se que a pessoa é "soropositiva", já que pode contagiar outras pessoas.

A infecção por HIV assintomática é caracterizada por um período no qual ocorre uma deterioração lenta do sistema imunológico. Há uma depleção dos linfáticos auxiliares CD4, criando uma deterioração do sistema imunológico.

A pessoa infectada normalmente não tem sintomas, podendo passar um período de 10 anos ou mais antes que estes se desenvolvam.

Às vezes, podem aparecer nódulos linfáticos inflamados, desordens na pele ou meningite séptica. Nesta fase não há sintomas nem sinais de infecção.

Num estudo entre pessoas infectadas por HIV realizado entre 1977 e 1980, alguns indivíduos não apresentavam nenhum sintoma enquanto que outros apenas apresentavam linfo-adenopatias generalizadas (nódulos inflamados).

Não se pode afirmar que todas as pessoas infectadas com o HIV desenvolvem inevitavelmente a AIDS.

Os fatores de risco de uma infecção por HIV são o contato sexual com uma pessoa infectada, uso de drogas por via intravenosa, transfusões de sangue ou plasma contaminados, ou nascer de uma mãe infectada

Sintomas:

Não há sintomas nesta fase da doença. Mas quando estes começam a aparecer, incluem:

- Inflamação das glândulas linfáticas.
- Desordens na pele.
- Meningite séptica. Diagnóstico:
- O exame que mostra a infecção por HIV se chama ELISA, um exame de anticorpos HIV. O exame para o HIV pode passar por um período "cego" ou negativo falso.Este período transcorre desde a infecção do indivíduo com o HIV até a soroconversão positiva.

Este período deve ser menor de 6 meses, pois antes disso os exames comerciais apresentam resultados positivos em 95% das pessoas infectadas pelo vírus HIV.

Este período é muito importante dado que o indivíduo, sendo soronegativo, pode contagiar outras pessoas.

Tratamento:

Recomenda-se terapia com agentes antivirais em pessoas infectadas pelo HIV, tanto sintomáticas como assintomáticas, cuja conta de CD4 seja de 500 ou menos.

Sabe-se que as pessoas infectadas pelo HIV desenvolvem a AIDS num tempo variável, sendo a média de 8 a 10 anos, embora as crianças a desenvolvam muito antes. Todavia, existem pessoas que, depois de 15 anos de infecção, não manifestam sinais da doença.

Uma vez que a AIDS tenha se desenvolvido, a morte segue inevitavelmente em 2 a 3 anos.

Na sexologia, a questão das disfunções, tanto no homem quanto na mulher, é, talvez, a que gera mais problemas de definição e de diagnóst...



Na sexologia, a questão das disfunções, tanto no homem quanto na mulher, é, talvez, a que gera mais problemas de definição e de diagnóstico.

O termo impotência, popular e pejorativo, que sugere um fracasso contínuo na ereção, está sendo substituído por expressões como disfunção erétil, ou também inibição ou falha da ereção.

As principais causas desta dificuldade podem ser resumidas em duas: o fato de tratar-se de um tema que tem sido tabu durante muitos séculos, especialmente na sociedade ocidental, e o problema derivado da importância que os fatores psicológicos adquirem, ao serem somados aos puramente orgânicos, nas alterações do que se poderia chamar de um funcionamento normal da sexualidade (entendendo por "normal" o que é satisfatório para ambos os membros do casal). Este funcionamento "normal" é alterado no homem essencialmente pela impotência, a ejaculação precoce ou a ausência de ejaculação.

Definição:

Podemos definir o transtorno da ereção no homem como a incapacidade para obter ou manter uma ereção suficiente para consumar o ato sexual. Na realidade, as situações susceptíveis de serem englobadas dentro de um problema erétil são tantas, e tão variadas, que é impossível chegar a uma definição que abranja todas.

Assim, pode haver uma falta parcial de ereção que, todavia, permite o coito; ou pode ocorrer uma falta completa de ereção, que não o permita, mas que somente ocorre de vez em quando, apresentando-se, nas demais ocasiões, uma ereção correta. O problema pode se apresentar de forma recorrente, ocasionalmente ou por períodos prolongados.

Mecanismo erétil:

Mecanismo responsável é um simples fenômeno hidráulico que ocorre de forma reflexiva. Mas, para que este "mecanismo da ereção" tenha lugar, é preciso que um grande número de estruturas estejam em perfeito estado de funcionamento.

Em primeiro lugar deve existir um nível adequado de testosterona (hormônio sexual masculino). Mesmo não sabendo-se qual o efeito exato que a testosterona tem na ereção, esse hormônio desempenha um papel importante na manutenção de um desejo sexual elevado.

Em segundo lugar, deve haver um estímulo que desencadeie o processo erétil. Quando o pênis ou a área adjacente é estimulada fisicamente, ocorre um estímulo que gera uma resposta de dilatação arterial que dá lugar à ereção. Por outro lado, o estímulo pode provir do próprio cérebro, que tem centros capazes não somente de iniciar a ereção mas também de inibi-la. Quando há estímulos reconhecidos como eróticos, o cérebro, enviando ordens, inicia a ereção de forma automática e involuntária.

Terceiro ponto importante é que se mantenham íntegras todas as vias nervosas que conduzem estes impulsos. No caso de estarem deteriorados por alguma doença (diabete ou alcoolismo) ou por um traumatismo ou cirurgia, a transmissão do impulso nervoso fica impedida. O objetivo desse impulso é a dilatação de algumas artérias que inundarão de sangue o tecido erétil.

Portanto, o quarto fator é a boa manutenção da rega sangüínea. O quinto ponto é o tecido erétil, que deve realizar corretamente a função de esponja. No caso contrário se dificulta a expansão do tecido e, portanto, a ereção. Para manter a ereção, é necessário o fechamento de válvulas venosas que impedem que se saia o sangue que entra. É fundamental, portanto, o bom funcionamento dessas válvulas.

Causas:

Como acabamos de ver, intervêm na ereção aspectos orgânicos, como o fluxo sangüíneo ou o impulso nervoso, diretamente implicados na mecânica erétil, e outros, que chamaríamos de psíquicos, mais relacionados com o controle neurológico do processo. O problema aparece quando qualquer um desses processos falha.

Apesar da dificuldade para distinguir entre os fatores orgânicos e psíquicos, que muitas vezes aparecem em conjunto, continuam-se fazendo muitas afirmações sobre este tema. Até uns anos atrás, se afirmava que 90% dos problemas eréteis eram de causa psíquica. Atualmente, há aqueles que afirmam quase o contrário, e encontram problemas orgânicos em quase todos os casos. Na realidade, a discussão não pode ficar presa a estes termos, já que a maioria das situações não correspondem unicamente a um extremo ou outro. Recentemente (maio/2006) um estudo de pesquisadores australianos apresentou provas de que a principal causa da impotência é de natureza genética e não psíquica como vinham sendo tratados a maioria dos casos. Entretanto ainda há ressalvas quanto a essa determinação.

Tratamento:

Devemos distinguir dois aspectos no tratamento da disfunção erétil. Por um lado, há a abordagem terapêutica ao que se tem denominado impotência psíquica (não devida a causas orgânicas). Por outro, há a terapia de qualquer problema orgânico que esteja contribuindo, em maior ou menor grau, à persistência do problema erétil.

Existem diversos métodos para tratar as disfunções eréteis. Alguns propõem que o tratamento seja orientado para que o homem aprenda a deixar de estar dependente de sua própria ereção, eliminando a ansiedade que o medo do fracasso cria nele. Enquanto um homem se sente "obrigado" a responder sexualmente, é possível que nunca solucione seu problema. Impõe-se,
portanto, por parte da mulher, uma atitude compreensiva (mas não compassiva) e de procura de alternativos, com o objeto de descarregar seu parceiro da responsabilidade.

O tratamento das disfunções orgânicas deve ser orientado em primeiro lugar a um controle dos fatores de risco: tabagismo, consumo de álcool e níveis altos de açúcar ou colesterol no sangue. Em segundo lugar, a alteração orgânica encontrada deve ser tratada: reposição hormonal (somente quando se apresentam problemas a este nível), medicamentos que aumentam o fluxo
sangüíneo quando este não for adequado, regeradores neurológicos (quando são os nervos que estão danificados) ou cirurgia quando deve ser reparada uma artéria obstruída, ou veias que deixam escapar sangue demasiado.

Como última opção, quando outras técnicas tiverem fracassado, pode recorrer-se à implantação de uma prótese no pênis.

A infecção urinária consiste na presença de microorganismos capazes de produzir infecção na urina e/ou nos diferentes órgãos que formam ...




A infecção urinária consiste na presença de microorganismos capazes de produzir infecção na urina e/ou nos diferentes órgãos que formam o aparelho urinário. Do ponto de vista clínico, e por sua localização, pode ser dividida em dois grupos: infecções das vias urinárias inferiores, localizadas na bexiga (cistite), na próstata (prostatite) e na uretra (uretrite); e as infecções das vias urinárias superiores, localizadas nos rins (pielonefrite).

As urinárias são as infecções de origem bacteriana mais freqüentes na população, predominando no sexo feminino. Ocorrem em qualquer idade, desde os recém-nascidos até os idosos. Nas mulheres, ocorre com uma incidência elevada: entre 20% e 30% delas já sofreram pelo menos uma vez de infecção urinária no transcurso de sua vida. O pico máximo ocorre quando a mulher
começa a ter relações sexuais, e durante a gravidez.

Nos homens, este tipo de infecção predomina nos extremos da vida, nos recém-nascidos e a partir dos 60 anos de idade, quando aparecem alterações na próstata.

Os agentes bacterianos mais freqüentemente envolvidos são a Escherichia Coli, Proteus, Klebsiella e os Staphylococcus. É raro que este tipo de infecção seja produzido por vírus. Entre os fungos, o mais freqüente é a Candida albicans.

As referências a seguir tratam exclusivamente da pielonefrite que, por sua importância clínica, necessita de atenção distinta das demais infecções urinárias. Estas últimas serão discutidas em seções especiais

Quadro clínico

A pielonefrite se carateriza pelo aparecimento de calafrios e o aumento na temperatura corporal, podendo ser superior aos 40 graus centígrados. Há ainda dor na região lombar, que pode irradiar-se à região abdominal, acompanhada de náuseas e vômitos. O aparecimento de problemas urinários, como dificuldade para urinar e aumento na freqüência das micções, é comum. Porém, é importante lembrar que estes sintomas urinários podem não estar presentes ou podem aparecer mais tarde.

Nas crianças menores de dois anos, o quadro clínico se apresenta de forma menos específica, com febre, vômitos e dor abdominal.

Aproximadamente 50% das pessoas com pielonefrite têm antecedentes de infecções nas vias urinárias baixas nos 6 meses anteriores.

Tratamento

O tratamento deve basear-se na administração de antibióticos de eficácia comprovada, que alcançam concentrações adequadas e efetivas nas vias urinárias. É imprescindível a identificação do micróbio, assim como a existência de fatores favoráveis à infecção.

Atualmente, a via e a duração do tratamento estão sendo discutidas por alguns autores, mas a administração de quinolonas como a ciprofloxacina durante 10 ou 12 dias tende a ser a mais indicada. Uma alternativa pode ser as cefalosporinas ou a trimetropina/sulfametoxasol como tratamento primário.

Nas crianças menores de dois anos, o quadro clínico se apresenta de forma menos específica, com febre, vômitos e dor abdominal.

Aproximadamente 50% das pessoas com pielonefrite têm antecedentes de infecções nas vias urinárias baixas nos 6 meses anteriores.

A Leucemia é uma doença caracterizada pela cessação do amadurecimento das células encarregadas da formação dos constituintes do sangue, co...



A Leucemia é uma doença caracterizada pela cessação do amadurecimento das células encarregadas da formação dos constituintes do sangue, com uma proliferação e crescimento descontrolado de células sanguíneas imaturas. Esta proliferação se origina ao nível da medula óssea, a partir da qual se dissemina ao sangue e aos diferentes tecidos.

É o câncer mais freqüente na infância, representando 35% a 40% dos cânceres pediátricos, com uma incidência de 3 a 4 casos por ano em cada 100.000 crianças menores de 15 anos.

Mesmo que as causas desencadeantes do quadro sejam desconhecidas, alguns fatores têm sido associados, como a exposi¸ão a radiações ionizantes, agentes químicos (pesticida, benzina, etc.) ou alquilantes; todavia, a presen¸a desses antecedentes em crianças é rara.

Nos anos 60, representava uma doen¸a mortal, com 80% de óbitos ocorrendo no prazo de 6 meses da doen¸a ter sido diagnosticada. Posteriormente, graças a um maior conhecimento do desenvolvimento tumoral, desenvolveram-se programas
eficazes de tratamento com um índice de cura entre 50% e 70% dos casos.

Quadro Clínico

As manifestações clínicas caraterísticas podem ser divididas em quatro síndromes:

Síndrome anêmica: Observa-se uma anemia progressiva com palidez da pele e das mucosas, com cansa¸o fácil, dificuldade para respirar que aumenta com o esforço físico, dores de cabeça, irritabilidade ou sonolência e aumento da freqüência cardíaca.

Síndrome hemorrágica: Desencadeada principalmente pela grande diminuição ou desaparecimento das plaquetas do sangue. As hemorragias podem ser observadas em qualquer lugar do corpo, mas principalmente se observam ao nível da pele e das mucosas, criando desde hematomas até grandes hemorragias associadas ou não a traumatismos. Sangrar pelo nariz é um dos sintomas mais comuns e, como conseqüência de sua abundância e reaparecimento, tende a ser o primeiro sintoma que motiva a consulta médica.

Síndrome Febril: Em aproximadamente 30% dos casos é a febre de vários dias de evolução, geralmente associada à tosse, dor ao engolir ou dor abdominal, que leva à consulta médica.

Síndrome Tumoral: É caraterizada pela infiltração das células sangüíneas imaturas nos diferentes órgãos. Os órgãos mais freqüentemente afetados são o fígado, ba¸o, gânglios e genitais. O comprometimento dos ossos e articula¸ões, em 25% a 30% dos casos, desencadeia dores intensas. A afetação do sistema nervoso central se manifesta por vômitos, dores de cabeça e
paralisia de alguns nervos. Ao nível dos órgãos genitais, o testículo é afetado em 10% a 20% dos casos com um aumento de seu tamanho, mas sem produção de dor. O ovário, em contrapartida, não costuma ser afetado.

Tratamento

A partir da década de 70, e como conseqüência do maior conhecimento da doença e de um melhor desenvolvimento dos programas terapêuticos, mais de 70% dessas criam as puderam ser curadas, alcançando saudavelmente a idade adulta.

O tratamento da Leucemia se baseia principalmente em dois pilares: a quimioterapia, que tem como objetivo o desaparecimento das células leucêmicas, e o tratamento de apoio com o propósito de controlar as complica¸ões que podem aparecer. É de grande importância um controle adequado das hemorragias e das infecções que em alguns casos podem ser fatais.

Definição: A meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. As causas são muitas...



Definição:

A meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal.

As causas são muitas, mas podem ser classificadas em bacterianas, virais e micóticas (fungos).

As bactérias são as responsáveis pela maioria das meningites. A freqüência com que cada tipo se apresenta está diretamente relacionada com a idade. Nos adultos predomina o pneumococo, em crianças e jovens é o meningococo, e o Haemophilus influenza predomina entre os 2 meses e os 5 anos de idade.

Entre os fungos, o Criptococco neoformans é o mais freqüente. As meningites de origem viral são de evolução benigna e autolimitada. Noventa por cento das pessoas afetadas têm menos de 30 anos de idade.

Aproximadamente 70% dos casos são causados por enterovírus (Coxsackie, echovirus) e ocorrem mais freqüentemente no final do verão e no início do outono.

Nos países em desenvolvimento, a meningite bacteriana continua sendo uma doença que coloca em risco de vida as pessoas mais vulneráveis, como os recém-nascidos, os idosos e aqueles com deficiência no sistema imunológico.

Quadro Clínico

As manifestações clínicas se caracterizam por febre, vômitos, dor de cabeça intensa e generalizada, dores musculares, rigidez da nuca e alteração do estado de consciência.

A febre é o sintoma mais freqüente, sendo superior aos 39o C. Os vômitos se apresentam em jato e geralmente não são acompanhados de náuseas.

O estado de consciência pode ficar diminuído, embora não sempre, oscilando entre uma sonolência e até o coma, com episódios de excitação intercalados.

Também podem ser encontradas manifestações clínicas como conseqüência da infecção na porta de entrada do micróbio, como a presença de catarro nas vias respiratórias, o que ajuda a identificar os microorganismos responsáveis pelo quadro clínico.

A meningite de origem bacteriana constitui uma das complicações mais freqüentes da otite média aguda, sendo o pneumococo o agente causador mais freqüente.

Nas crianças os sintomas e sinais são menos perceptíveis. Febre, vômitos e choro intenso são freqüentes, mas a rigidez da nuca pode não ocorrer.

As meningites não tratadas podem ser mortais na maioria dos casos. Mas se forem tratadas de maneira precoce e adequada a mortalidade é inferior a 10%.

Tratamento

Este quadro clínico constitui uma urgência médica; se o tratamento demorar, a mortalidade e as seqüelas neurológicas podem aumentar consideravelmente.

O tratamento se baseia na erradicação do microorganismo do sistema nervoso e no combate às complicações neurológicas que possam aparecer em conseqüência da proliferação bacteriana.

A escolha do antibiótico adequado depende do micróbio causador e do quadro clínico. Os mais utilizados são a ampicilina, as cefalosporinas, a gentamicina e a vancomicina.

A prevenção da maioria das meningites é feita mediante a administração de vacinas. A vacinação dos lactentes contra o Haemophilus influenza tem diminuído consideravelmente os casos de meningite causada por estes agentes.

A vacinação contra o meningococo se realiza principalmente durante as epidemias e nas populações sob suspeita de uma disseminação da doença.

Atualmente, a obesidade constitui o distúrbio metabólico mais freqüente dos países industrializados. Por isso, e porque é um fator de risc...



Atualmente, a obesidade constitui o distúrbio metabólico mais freqüente dos países industrializados.

Por isso, e porque é um fator de risco para o aparecimento de diabete, doenças cardiovasculares, hipertensão arterial e alguns tipos de câncer, a obesidade representa um problema grave de saúde pública.

A obesidade constitui um excesso de tecido adiposo que é acompanhado de aumento do peso corporal, sendo um risco para a saúde.

O tecido adiposo normalmente representa de 10% a 20% do peso corporal. Na primeira fase, as células do tecido adiposo (os adipócitos) carregam-se de gordura, aumentando de tamanho. Na segunda fase, a célula já não pode crescer mais, formando-se novos adipócitos, o que pode acontecer de maneira ilimitada.

Causas:

Existe um desequilíbrio energético no qual participam 3 fatores fundamentais: hereditariedade, ingestão calórica e gasto energético.

Hereditariedade: em um terço dos obesos, um dos pais também é obeso. Quando ambos os genitores são obesos, a possibilidade de que seus filhos também sejam obesos pode chegar a 50%.

Ingestão calórica: quando o organismo ingere mais calorias do que consome, o excesso se armazena como gordura, conduzindo paulatinamente à obesidade. É possível que o controle do apetite opere defeituosamente, já que os obesos desta categoria não passam por uma sensação precisa de fome ou a confundem com sentimentos de ansiedade ou depressão.

Gasto energético: o metabolismo destas pessoas é normal ou elevado, não podendo culpar-se a diminuição do mesmo como responsável pela economia calórica.

Consequências:

Aparelho cardiovascular: hipertensão, aterosclerose, varizes nos membros inferiores.

Aparelho respiratório: ocorre um aumento do trabalho respiratório para mover a caixa torácica e o abdome, com dificuldade para respirar.

Manifestações metabólicas: 80% dos diabéticos Tipo II, no momento do diagnóstico, são obesos. Existe também um aumento do colesterol.

Aparelho digestivo: intolerância a certas comidas, flatulência, aumento do tamanho do fígado por depósito de gordura.

Tratamento:

O tratamento da obesidade não se destina unicamente a tratar o excesso de peso, mas a melhorar o estado geral de saúde. Recomenda-se o seguinte:

Redução da quantidade calórica: com dietas hipocalóricas equilibradas de proteínas, gorduras e hidratos de carbono.

Aumento do gasto energético: um programa de exercício físico adaptado às condições do paciente.

Medicamentos: redutores de apetite são utilizados somente como complemento do tratamento em um grupo limitado de pessoas obesas.

Psicoterapia: é importante estimular a motivação destas pessoas, ajudando-as a seguir a dieta e a modificar sua atitude em relação às comidas.

Definição: A osteoporose é uma doença do sistema esquelético caracterizada pela diminuição da massa óssea e deterioração estrutural do tec...




Definição:

A osteoporose é uma doença do sistema esquelético caracterizada pela diminuição da massa óssea e deterioração estrutural do tecido ósseo, com o conseqüente aumento da fragilidade do osso e da susceptibilidade para desenvolver fraturas.

Qualquer osso do esqueleto pode sofrer lesões, salvo os do crânio, sendo as fraturas mais freqüentes as dos quadris, dos punhos e os achatamentos vertebrais.

A osteoporose é uma doença própria das pessoas de idade avançada, afetando especialmente mulheres.

Calcula-se que 30% das mulheres pós-menopáusicas sofram da doença, cuja incidência aumenta exponencialmente com a idade a partir dos 70 anos.

A menopausa representa uma das principais causas da osteoporose, devido à diminuição dos níveis de estrogênios.

Fatores predisponentes

Dentre os múltiplos fatores que contribuem para a diminuição da densidade óssea podemos destacar:

Menopausa: a diminuição na secreção de estrogênios que ocorre nesta fase cria um aumento na reabsorção óssea. Isso ocasiona uma aceleração da perda da massa óssea.

Idade: a partir dos 35 até os 40 anos ocorre uma perda fisiológica de osso (aproximadamente de 0,5% - 1% por ano).

Androgênios: a deficiência deste hormônio no homem leva à osteoporose.

Sexo: a massa óssea no final do desenvolvimento é menor na mulher que no homem.

Corticóides: os níveis elevados de corticóides, sejam endógenos (Síndrome de Cushing), ou exógenos (medicamentos) freqüentemente estão ligados a osteoporose.

Hormônio tiroidiano: aumenta o reabsorção óssea, possibilitando as perdas; daí o risco que correm os hipertiróideos.

Dieta: pobre em cálcio e vitamina D, sobretudo se ocorre durante o crescimento.

Exercício físico: sua falta durante o desenvolvimento dificulta a aquisição de uma massa óssea adequada.

O sedentarismo, em qualquer idade, aumenta o risco da osteoporose. Hábitos sociais: o fumo, o álcool e o café favorecem o desenvolvimento desta doença.

Quadro Clínico:

A ocorrência de fraturas e suas conseqüências (dor, impotência funcional, deformidade) constituem o sinal clínico fundamental desta doença.

Dor: A dor é o principal sintoma. Nas fraturas dos ossos largos, como o fêmur ou o rádio, ocorre de forma brusca e intensa. Nos achatamentos vertebrais distinguem-se dois tipos de dor: uma aguda, intensa e bem localizada; e outra insidiosa, contínua e de localização difusa. A primeira tende a aparecer de forma brusca, após um traumatismo mínimo ou um pequeno esforço (como tossir, levantar peso, agachar-se), localizada na linha média das costas e que aumenta com o movimento. Após os primeiros achatamentos a dor chega a ceder totalmente, embora, caso tenham ocorrido vários episódios, exista a possibilidade de uma dor crônica, persistente e que tende a ser de menor intensidade do que a dor inicial. Provavelmente, a origem desta dor deve-se à contratura dos músculos da região afetada.

Deformidade: A acumulação de fraturas vertebrais provoca uma série de mudanças na estrutura corporal. Cada compressão vertebral pode provocar a perda de 0,5 a 1 cm de altura, por isso não é de se estranhar que ocorra uma diminuição progressiva da altura que, às vezes, pode superar os 10 cm. Alteração da mobilidade. Além da restrição da mobilidade que a dor impõe, a
sucessão de achatamentos vertebrais provoca uma série de modificações nos hábitos corporais, que podem dificultar a função respiratória, a postura e o caminhar, que se realiza a passos curtos e arrastando os pés.

Tratamento:

Sem dúvida, o melhor tratamento é a prevenção. O exercício físico, dentro das limitações criadas pelo estado de cada pessoa, representa uma boa medida preventiva. Caminhar durante 30 a 60 minutos, 3 a 4 vezes por semana, pode ser o suficiente. Os exercícios para tonificar a musculatura das costas também são úteis.

Deve aumentar-se a ingestão de cálcio, seja por produtos lácteos, seja mediante a administração de sais de cálcio. As necessidades mínimas de vitamina D também devem ser supridas.

Na menopausa, a reposição hormonal (com os estrogênios) diminui significativamente a perda de massa óssea e reduz a incidência de fraturas vertebrais e dos quadris (em aproximadamente 60%). Ademais, diminui os sintomas menopáusicos e reduz em até 50% a incidência de doenças cardiovasculares. Este tipo de tratamento exige a realização de controles
ginecológicos e mamários a cada 12 meses.

Quando não é possível empregar os estrogênios (idosos, mulheres com mais de 5 anos de menopausa e homens que não requerem testosterona), podem ser administrados difosfonatos ou calcitonina.

Estes medicamentos também têm demonstrado sua capacidade para prevenir a perda da massa óssea, e diminuem a incidência de fraturas vertebrais e dos quadris.

Os episódios de dor (fraturas) devem ser tratados com analgésicos e repouso durante 2 semanas (dependendo de cada caso). Pode ser útil o uso de calor local, assim como cintas ortopédicas.

Prevenção:

As medidas preventivas devem ser orientadas para obter-se o máximo do capital ósseo durante o período de desenvolvimento, e a neutralizar, na medida possível, os fatores causadores da perda posterior de osso.

Para isso, deve-se seguir desde a infância as recomendações descritas no tratamento: exercício físico, ingestão adequada de cálcio e vitamina D, e corrigir os fatores de risco.

A administração de vitamina D e cálcio reduz em 50% a incidência de fratura dos quadris em mulheres com mais de 75 anos.

Por último, pode-se adaptar uma série de medidas simples para reduzir a freqüência de quedas: adequar o ambiente dos idosos (eliminar tapetes, acondicionar os banheiros), tratar os problemas visuais (cataratas) e evitar os medicamentos calmantes, entre outras

A doença de Parkinson é de origem desconhecida. Caracteriza-se por uma perda dos neurônios do sistema nervoso central, encarregados de pro...



A doença de Parkinson é de origem desconhecida. Caracteriza-se por uma perda dos neurônios do sistema nervoso central, encarregados de produzir dopamina, uma substância que atua como mediadora da transmissão neuronial no sistema nervoso central. Afeta tanto os homens quanto as mulheres, e o início normal dos sintomas ocorre entre os 55 e os 65 anos, mas pode começar na adolescência e em idades avançadas, como 75 a 80 anos. Quanto mais tarde se manifestar, mais benigno será o curso evolutivo.

Quadro Clínico

Às vezes se apresenta como uma depressão anímica, e o doente ou sua família podem procurar um psiquiatra, porém o mais freqüente é a doença começar com tremores ou rigidez. Os tremores ocorrem, essencialmente, em repouso e sobretudo nas mãos, como se a pessoa estivesse contando moedas; cedendo ou diminuindo quando se executa uma ação ou quando se mantém uma postura.

A rigidez se manifesta por um aumento da tensão muscular nos membros e no pescoço. Outra característica é o aparecimento de dificuldade e lentidão na iniciação e continuação dos movimentos voluntários e automáticos (bradicinesia).

Ademais, torna-se difícil levantar-se de uma cadeira ou de uma cama ou virar-se quando deitado. O piscar dos olhos torna-se mais lento e os movimentos dos dedos ficam entorpecidos. Ocorrem também alterações na postura, e as pessoas ficam curvadas. O tom e o volume da voz podem mudar, tornando-se rouca e monótona. Metade dos pacientes tem problemas de
deglutição. Outras manifestações podem ser dificuldades na concentração, na aprendizagem ou para lembrar nomes, depressão, constipação, perda de peso e distúrbios do sono.

Tratamento

Até o momento, a doença de Parkinson não tem cura e o tratamento se baseia no alívio dos sintomas. A levodopa (L-DOPA) é o medicamento mais eficaz. É uma droga precursora da dopamina, e atua repondo as reservas esgotadas desta.

A levodopa atua melhorando os 3 sintomas fundamentais: rigidez, bradicinesia e tremor. Deve ser administrada junto com a carbidopa, que impede que a levodopa seja metabolizada nos diferentes tecidos, aumentando sua disponibilidade ao nível do sistema nervoso central.

Também podem ser utilizados outros medicamentos, como os anti-histamínicos e os Antidepressivos.

Repaginar o seu corpinho é a proposta dos aparelhos de última geração apresentados no 65º Encontro Anual da Academia Americana de Derma...



Repaginar o seu corpinho é a proposta dos aparelhos de última geração apresentados no 65º Encontro Anual da Academia Americana de Dermatologia – evento que antecipa o que vai ser sucesso muito em breve nas clínicas de estética. De tudo o que foi apresentado, selecionamos quatro grandes apostas dos dermatologistas para acabar com estrias, flacidez, gordura localizada e celulite

oda novidade é muito bem-vinda quando o assunto é deixar você mais bonita. Melhor ainda se a boa nova tiver o aval de um congresso de peso, que reúne dermatologistas do mundo inteiro e apresenta estudos comprovando a eficiência de cada técnica. São dezenas de empresas e experts pesquisando inovações para encurtar a duração ou o número de sessões do seu tratamento, diminuir a dor e, é claro, melhorar o resultado. Para isso, na maioria das vezes, os aparelhos já consagrados ganham um upgrade, ficando mais potentes ou capacitados para tratar especificamente determinada região do corpo. Outras máquinas associam de dois a três tipos de tecnologia para atacar um mesmo problema em diversas frentes. Por serem inovações ainda fresquinhas, o investimento que um especialista faz para adquirir os aparelhos é bastante alto. E isso, invariavelmente, acaba esbarrando no nosso bolso, já que esses recursos de ponta ainda têm um preço bem salgado. Mesmo assim, os especialistas acreditam que estes procedimentos valem o quanto custam – principalmente se você já tentou de tudo para se livrar daquele defeitinho que tira o seu bom humor. Fique de olho no que vai estar disponível muito em breve nos consultórios e nas clínicas.

laser que apaga estria. Estamos falando do Fraxel SR 1500, uma nova versão desse tipo de laser, já conhecido e bastante utilizado para tratar manchas e o envelhecimento do rosto. A luz dessa moderna versão do aparelho penetra na pele com maior profundidade do que a do anterior e, por isso, consegue renovar lesões mais profundas, como as estrias – inclusive as brancas, consideradas difíceis de remover. Com um microdisparo, a luz destrói colunas de células da pele de forma intercalada. A coluna que não foi atingida tem a missão de produzir colágeno e elastina – substâncias responsáveis pela sustentação e elasticidade da pele – para regenerar o “machucado” e, assim, acaba renovando a pele toda e suavizando o aspecto fibroso da estria. “O computador do aparelho mapeia a região e calcula a quantidade de disparos e de passadas necessária para tratar aquela área. Dessa forma, conseguimos diminuir a dor da paciente e acelerar a recuperação da pele após o tratamento”, diz Marcelo Bellini, dermatologista de São Paulo. São necessárias de três a quatro sessões, que custam cerca de mil reais cada uma para tratar uma região.

o três em um que detona a celulite

Endermologia, raios infravermelhos e radiofreqüência – são essas três tecnologias que fazem do Velasmooth uma das grandes apostas para deixar seu corpo mais firme e livre da celulite. Trata-se de um aparelho a vácuo que pinça a pele e faz uma espécie de rolamento sobre ela para quebrar as traves que formam a celulite. Ao mesmo tempo, essa ponteira que puxa a pele para cima também aproxima o tecido cutâneo da energia liberada pelos raios infravermelhos e de radiofreqüência, aumentando o efeito. O primeiro age de forma mais superficial: firma as fibras de colágeno da pele, combatendo a flacidez. Já o segundo aquece o tecido de forma mais profunda. “Isso ajuda a reorganizar a disposição das células de gordura”, afirma Marcelo Bellini. Com as células menos amontoadas, a pele ganha uma textura lisinha. O tratamento todo, com cerca de 12 sessões realizadas duas vezes por semana, sai por 2,5 mil reais em média – mais ou menos 200 reais por sessão.


corpo mais firme com uma única sessão

Ele fez o maior sucesso há alguns anos e acaba de ganhar não apenas novo nome mas também boas vantagens. O equipamento de radiofrequência Therma Cool NXT (que, por meio de calor, firma as fibras de colágeno, diminuindo a flacidez) ressurge com uma variedade de ponteiras. Com elas, o médico consegue personalizar o tratamento e, numa mesma sessão, dar atenção a pequenas áreas do corpo – aquela sobrinha de pele nos braços, joelhos ou ao redor do umbigo – e também atender regiões maiores como é o caso do bumbum, das coxas ou da barriga. “Além disso, o resultado fica potencializado por conta de uma absorção mais uniforme da energia e o tempo da sessão pode ser reduzido em cerca de 30% – antes eram necessárias duas horas para tratar o abdômen, o que hoje se faz em 30 minutos”, conta Guilherme de Almeida, dermatologista do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Por prometer uma potência maior do que outros aparelhos de radiofreqüência, a indicação é de apenas uma sessão por ano – que custa entre 4 mil e 6 mil reais. Você nota alguma diferença logo após o procedimento, mas o resultado final leva de dois a seis meses para aparecer.

minilipo com laser: é o fim da gordura localizada

Batizada de Smartlipo LaserBodySculpting, essa nova técnica de lipoescultura pouco invasiva (pode ser realizada em consultório, apenas com anestesia local) é associada ao laser para deixar o procedimento mais efi ciente e seguro. Através de uma microcânula, aplica-se o laser dentro do tecido gorduroso. A luz é capaz de romper as células de gordura e, ao mesmo tempo, diminuir o sangramento – o que reduz hematomas e acelera a recuperação. Em seguida, o aparelho é retirado e a gordura aspirada com um cânula fina. “Como o laser também estimula a produção de colágeno, a Smartlipo é ideal para tratar pequenas áreas de gordura localizada com flacidez como braços, parte interna das coxas e abdômen – principalmente o das mulheres que já tiveram uma gestação”, indica Luciana Lourenço, professora de dermartologia da Faculdade de Medicina do ABC, em São Paulo. Você pode voltar ao trabalho no dia seguinte, deve usar cinta por dez dias e fazer drenagem linfática. O preço varia de acordo com a região a ser tratada, mas fica em torno de 6 mil reais para uma região.

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Estas máquinas não foram tema de congresso, mas também merecem destaque

O Cellutec é o filho mais novo dos aparelhos de endermologia – aquela técnica de massagem a vácuo que exige o uso de um macacão para ser aplicada e acabar com a celulite. A diferença está na ponta da máquina, que, em vez de sucção, vibra de forma vigorosa. “Isso evita flacidez de pele, hematomas e aparecimento de vasinhos como acontecia com os modelos antigos”, assegura Cristine Almeida de Carvalho, dermatologista de São Paulo. A vibração faz com que as células de gordura se choquem, dividindo-se em moléculas menores para serem expelidas pelo organismo. Na segunda etapa do tratamento, o mesmo cabeçote faz uma drenagem linfática, que ajuda a combater a retenção de líquidos e o inchaço. Recomenda-se uma média de 16 sessões. 

Chegou o Soprano, um novo laser diodo de 810 nanômetros para fazer depilação. “Essa medida significa que é uma máquina mais potente e que realiza sessões mais rápidas, pois tem uma velocidade cinco vezes maior do que a tecnologia anterior”, diz Roberta Bibas, dermatologista do Rio de Janeiro. Uma perna que demora em torno de uma hora para ser depilada é feita em apenas 20 minutos – além de tempo, você economiza sofrimento e sessões para finalizar o tratamento.

As rugas que nos são naturalmente destinadas, aquelas que são inevitáveis e resultam do envelhecimento natural da pele, só deviam ap...




As rugas que nos são naturalmente destinadas, aquelas que são inevitáveis e resultam do envelhecimento natural da pele, só deviam aparecer a partir dos 60 anos. No entanto, é por volta dos 30 que a pele começa a apresentar os primeiros sinais de envelhecimento, como vincos e pés-de-galinha. Ora se estas marcas não nos foram destinadas pela natureza, então há que saber o que as provoca, e combatê-las da melhor forma possível, para que o destino não chegue antes do tempo. 

Os agentes agressores com que convivemos todos os dias são os grandes responsáveis por este processo de envelhecimento acelerado. Conhecer estes agentes e saber como nos devemos defender deles é o primeiro passo para preservar a juventude da pele. 

Sol 
Este é o grande inimigo da pele. Cerca de 80% dos sinais de envelhecimento resultam da acção dos raios ultra-violeta sobre a epiderme. Se repararmos, são as zonas da pele mais expostas ao sol (rosto, mãos e braços) que mais cedo apresentam rugas, manchas e flacidez. Isto para não falar do problema mais grave e mais conhecido: o perigo do cancro de pele.

Assim, e para retardar o envelhecimento resultante da exposição solar, certifique-se que o hidratante que usa diariamente tem factor de protecção UV igual ou superior a 15. Use-o sempre, mesmo no inverno e nos dias sem sol. 

Quanto ao bronzeado de verão, se pretende mesmo preservar a saúde e a juventude da sua pele, o melhor será desistir e optar pela beleza clássica (e mais duradora) da pele branca. Lembre-se que o bronze dura pouco tempo, mas deixa consequências para toda a vida. 

Tabaco
Também não é novidade, mas nunca é demais relembrar que o tabaco faz mal à pele. O alcatrão e a nicotina depositam-se na pele impedindo-a da respirar, prejudicando a irrigação sanguínea e impedindo o processo normal de regenração das células. 

Para além destes efeitos químicos, do acto de fumar resultam também efeitos físicos que prejudicam a pele. Ao puxar fumo de um cigarro, a boca contrai-se, formando vincos verticais em torno dos lábios. A repetição constante deste gesto leva a que esses vincos se tornem permanentes. 

Poluição
Infelizmente nada podemos para a evitarmos, já que a poluição do ar envolve praticamente todo o planeta. Se, na cidade, o ar está cheio de monóxido de carbono e outros poluentes industriais, por seu lado o campo oferece-nos uma certa concentração de pesticidas e outros químicos agrícolas.

Apesar de pouco podermos fazer a este respeito, não custa lembrar que a higiene da pele é fundamental. Uma boa limpeza sempre que voltamos da rua faz com que nos libertemos da mais recente "camada" de poluição. Passear na praia ou no campo proporciona-nos uma boa dose de ar (quase) puro e beneficia não só a pele como todo o organismo. 

Clima
A época do ano em que a pele é mais agredida é, sem dúvida, o inverno. As temperaturas baixas contribuem para a desidratação da pele e dificultam a irrigação sanguínea. O vento frio serve para multiplicar estes efeitos da temperatura. Nesta época, e se os cuidados com a pele não forem redobrados, esta fica pálida, gretada e com pouca elasticidade. O melhor que podems fazer é aplicar de manhã um bom hidratante, que seja nutritivo, isolante e cuja acção se prolongue por todo o dia.

Radicais Livres
Os radicais livres são moléculas de oxigénio que oxidam as células, provocando o seu envelhecimento. Neste caso, o problema não afecta apenas a pele mas sim as células de todo o organismo. Os radicais livres estão no próprio ar e resultam em certa parte do sol e da poluição. Não temos como nos defender deles de uma forma directa, mas existem vitaminas anti-oxidantes que atenuam o seu efeito. Devem consumir-se através de uma dieta adequada, ou mesmo em cápsulas à venda em farmácias e ervanárias.

Alguns conselhos... Para além dos cuidados já mencionados, a saúde da pele depende também do nosso modo de vida. Assim, obrigue-se a dormir 8 ou 9 horas por noite. É durante o sono que a pele se regenera e usa os cremes que pomos ao deitar. Portanto  dê-lhe tempo! 

Procure relaxar e levar a vida de forma descontraída e alegre. As preocupações reflectem-se no rosto e deixam vincos para toda a vida.

E uma vez que, infelizmtente, os cosméticos ainda não fazem milagres, faça, dentro dos possívies, uma alimentação equilibrada, rica em vitaminas e sais minerais e beba entre 1 e 2 litros de água por dia (nunca mais de dois, para evitar a retenção de líquidos por parte do organismo).

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Levanta-se de manhã, lava a cara, e olha-se ao espelho. De repente, lá estão elas outra vez: escuras, carregadas, a estragar o resto...




Levanta-se de manhã, lava a cara, e olha-se ao espelho. De repente, lá estão elas outra vez: escuras, carregadas, a estragar o resto da sua beleza facial. O que fazer então? Coloca-se um corretivo e disfarçam-se, mas com o passar do tempo esta pode já não ser a melhor solução!

A zona dos olhos é extremamente sensível. Hoje em dia, as pessoas já começam a ter muitos cuidados com a sua pele, mas a zona dos olhos não é ainda uma das prioridades para muitas pessoas. O creme de rosto é o mesmo que o da zona dos olhos, e julga-se que assim se dissimula o problema. Errado!

A zona em redor dos olhos precisa de um creme somente para esse efeito, e necessita também de cuidados especiais. Na realidade, a explicação para o aparecimento de olheiras é muito simples- por causa da ampla concentração de melanina, o pigmento que dá cor à pele, ou então devido ao inchaço dos vasos.

Qualquer um destes motivos é suficiente para começar a notar olheiras, mas se ambas as situações se verificarem é natural que haja uma maior incidência da presença das mesmas. Ainda que não haja um método eficaz que permita removê-las na totalidade, existem sempre alguns cuidados ou o uso de determinados cremes que disfarçam um pouco mais o problema.

O facto de não dormir bem pode ser o ponto de partida para que as olheiras comecem a dar sinais da sua presença. Além de dormir o número de horas recomendado, cerca de 8, convém ainda que o sono seja o mais descansado possível. Antes de ir dormir, ou pela manhã, utilize um bom creme específico para esta zona que pode ser também muito útil. Será igualmente produtivo se colocar duas rodelas de pepino sobre os olhos para reparar os danos da noite anterior ou, simplesmente, para lhes dar um melhor aspecto!

Todavia, não é só com um creme que a situação se resolve, até porque não há nenhum produto 100% eficaz nesta matéria. O acumular de stress e a ansiedade não são bons aliados das olheiras, por isso evite-os a todo o custo. Para tentar descontrair pode sempre realizar algum exercício físico! Faz bem à saúde e no final vai sentir-se muito melhor!

A alimentação é também muito importante para garantir a beleza da sua pele. Evitar ambientes poluídos, álcool ou tabaco, são também algumas das medidas que prometem trazer vantagens para as suas olheiras. Ter o máximo cuidado com o sol, até porque a zona dos olhos é muito sensível, é igualmente um aspecto importante e a ter em conta.

Tratar das olheiras é algo para o qual não existe uma solução eficaz e irreversível, mas com pequenos cuidados certamente registará alguns progressos ou, pelo menos, não constatará um avanço da situação neste sentido. Cuide se si e sorria para a vida com um novo olhar

Os produtos de maquilhagem que todas as mulheres deverão ter no seu Kit Sinceramente, gostava de saber quantas mulheres sofrem de ...




Os produtos de maquilhagem que todas as mulheres deverão ter no seu Kit
Sinceramente, gostava de saber quantas mulheres sofrem de ataques de ansiedade quando entram numa perfumaria? Com tantos produtos ao seu dispor, a experiência pode tornar-se complicada e nada relaxante como prometem anúncios de maquilhagem.

Então o que fazer? Render-se à compra impulsiva de produtos exageradamente caros ou planear a sua próxima visita à Meca da Beleza?

O verdadeiro segredo para não gastar uma fortuna numa quantidade infinita de produtos é planear antecipadamente e comprar apenas os produtos que verdadeiramente lhe fazem falta.

O primeiro passo do planeamento é avaliar todo o stock de maquilhagem que possui em casa.

Divida todos os produtos que possui nas seguintes categorias:

Font de Teint (vulgo Base)

Correctores

Sombras

Batons/ gloss

Blush

Dentro de cada categoria, reveja todos os produtos que possui e elimine todos aqueles que já utiliza há mais de um ano.

Porquê? Porque tal como outros produtos que compra, a maquilhagem possui prazos de validade que podem variar entre 6 a 18 meses e, para não correr o risco, o melhor é salvaguardar a sua pele e mimá-la com produtos novos.

O segundo passo do planeamento é averiguar as suas necessidades dentro de cada categoria. Se deitou a maior parte dos seus produtos fora, não entre em pânico, pois encontra-se no mesmo quadrante que a maioria das mulheres Portuguesas que, por uma razão ou outra, mantêm relações sentimentais com os seus produtos ancestrais.

Após uma análise exaustiva aos seus produtos, chegou a hora de listar todas as suas necessidades, encher-se de forçar e marchar para uma perfumaria.

Ciente dos produtos que precisa, a entrada numa grande superfície deixa de ser tão terrífica e, se calhar, até passa a usufruir da experiência, não se sentindo uma "outsider" na terra dos sonhos e da Beleza.

Como escolher os produtos de cada Categoria?

Font de Teint (Base)

A compra de uma boa base deve ser a sua prioridade aquando da composição do seu kit de maquilhagem.

Quando estiver no processo de escolha da base, primeiro questione-se que tipo de cobertura é que pretende. No Verão, provavelmente necessitará apenas de uma base leve que não cubra os poros, mas que realce o tom bronzeado da pele.

No entanto, durante os meses mais frios, opte por uma base com maior cobertura e protecção, garantindo assim homogeneidade do tom e uma maior hidratação da pele.

Para eleger o tom da sua base, deve ir sempre de "cara lavada" a uma perfumaria! Porquê? Porque o facto de não ter maquilhagem no rosto, permitir-lhe-á avaliar realmente o seu tom de pele e experimentar diferentes bases para eleger a mais adequada.

Conselho: Experimente as bases entre o queixo e o pescoço. NUNCA experimente na palma da mão, mesmo que a colaboradora da loja insista consigo.

Correctores

Um bom corrector deve complementar a base e nunca ser demasiado claro ou rosado. Recorde-se que grande parte das mulheres Portuguesas possuem uma pele com pigmentação amarelada, por isso, eleja um corrector com este mesmo tipo de pigmento.

Para além disso, sugiro que opte por um corrector líquido para as olheiras e um em Stick para outras imperfeições no rosto.




Sombras

Realce a beleza dos seus olhos com tons que complementem a cor dos mesmos. Na altura em que estiver a eleger uma palete de cores, recorde-se que tons Neutros como o cinza, castanho e azeitona ficam bem com qualquer tom de olhos.

No entanto, se possuir olhos claros, então deve pensar em adquirir uma palete de cores que possua tons como o Rosa claro e o Laranja para contrastar e realçar o tom dos olhos. Se o seu caso for de olhos mais escuros (Negros/ acastanhados), então deverá optar por paletes que incluam verdes ou tons dentro da escala do violeta.


Batons/ Gloss

A meu ver, qualquer mulher deverá contemplar no seu kit de maquilhagem pelo menos um batom e um Lipgloss incolor.

No caso das morenas (pele), dever-se-á dar prioridade a tons mais escuros como a ameixa, vinho ou framboesa. Contudo, recorde-se que, caso possua lábios finos e queira criar a ilusão de lábios mais carnudos, poderá optar por colocar Gloss por cima do batom, para incentivar esta ilusão.

No caso das peles mais Claras, opte por tons mais subtis como pêssego, rosas e Beije.



Blush

O Blush é uma peça fundamental neste novo kit de maquilhagem!

No entanto, é importante manterem em mente que, um bom Blush é aquele que parece natural e não chame muito à atenção face aos outros pontos do rosto.

Preferencialmente, o tom do Blush deverá ser parecido com o tom do Batom, sendo que, as morenas poderão optar por tons mais terra e as peles claras por tons mais rosa ou alaranjados.

E assim se constitui o Kit essencial de maquilhagem que todas as mulheres deveriam ter. Recorde-se que não deverá manter a sua maquilhagem dentro do automóvel para não se deteriorar e que, uma boa maquilhagem, não tem necessariamente que demorar mais que 5 minutos (Por isso, acabaram as desculpas para as caras lavadas)

Boa maquilhagem!

Uma doença que incomoda e prejudica a boa aparência das pernas são as famigeradas varizes. Além de antiestéticas, elas causam dores,...



Uma doença que incomoda e prejudica a boa aparência das pernas são as famigeradas varizes. Além de antiestéticas, elas causam dores, queimações e até quadros mais graves como eczemas, tromboses, úlceras e hemorragias. Por isso, tome todos os cuidados, principalmente se houver casos na família.

1- Evite permanecer longos períodos na mesma posição. Movimente-se sempre que puder para ativar a circulação loca

l. 2- Cuidado na gravidez. Este é um período de grande propensão ao surgimento de varizes, por isso não descuide, use meias compressivas durante toda a gestação.

3- Controle o excesso de peso, ele contribui para que elas apareçam.

4- Durma sempre com os pés ligeiramente levantados para estimular o retorno sanguíneo.

5- Fuja das temperaturas muito quentes, como as saunas e a exposição solar, pois o excesso de calor dilata os vasos.

6- Pratique actividades físicas sempre, mas cuidado com os treinos que sobrecarregam a região das pernas, que fazem muita pressão e acabam dificultando a circulação local. Opte por exercícios leves e actividades como caminhada, natação, hidroginástica e ciclismo.

7- Os anticoncepcionais são famosos por estimular a formação de vasos e varizes, por isso, se começarem a surgir, converse com seu médico e, se necessário, troque o método ou opte pelas pílulas de última geração que agridem bem menos.

8- Salto alto é bonito e elegante, mas contribui para o surgimento de veias e vasos. Opte por saltos com no máximo cinco centímetros, mas se não resistir, evite permanecer muitas horas com um salto maior.

9- Pare de fumar. Além de todos os males que o cigarro causa, ele também contribui para o surgimento de varizes.

10- Ao primeiro sinal de vasinhos, consulte um especialista para tratá-los, assim evitará incômodos maiores, como cirurgias vasculares.

Consutoria:

Dr. Eduardo Toledo Aguiar, cirurgião vascular

Couro cabeludo 1. Como amenizo a caspa? Durante 15 dias, lave o cabelo diariamente com um xampu anticaspa - procure no rótu...



Couro cabeludo

1. Como amenizo a caspa?


Durante 15 dias, lave o cabelo diariamente com um xampu anticaspa - procure no rótulo algum destes ingredientes, todos eficazes: cetoconazol, octopirox, sulfeto de selênio ou sulfacetamida. "Além disso, nesse período deixe de lado aparelhos como secador e chapinha, que emitem calor e ressecam muito o couro cabeludo", aconselha o dermatologista João Carlos Pereira, membro da International Society Hair Restoration.

2. Lavar os fios diariamente prejudica o couro cabeludo?

Não. Quem vive em um país tropical como o nosso pode lavar os fios todos os dias. Isso garante a remoção da oleosidade excessiva e das células mortas acumuladas no couro cabeludo. Sem contar que o cabelo fica cheiroso!

3. Meu couro cabeludo coça muito. Há solução?

A oleosidade excessiva é uma característica individual. Banhos muito quentes e alimentação rica em óleos e frituras, porém, podem agravar o problema. Quando exagerada, a oleosidade origina pontos de inflamação no couro cabeludo, que provocam coceira. Só um médico pode analisar e prescrever o tratamento ideal para seu caso.

Tratamentos

4. Se o fio de cabelo é uma fibra morta, só tem vida na raiz, como agem os produtos que prometem recuperar a fibra danificada?


Apesar de ser uma estrutura "morta", a fibra capilar pode, sim, ter o aspecto melhorado, mantendo-se forte e brilhante. Prefira produtos que agem em duas frentes: repondo a queratina perdida (principal substância do cabelo e responsável por encorpá-lo) e hidratando profundamente.

5. O que é e como funciona a terapia capilar?

É o conjunto de técnicas executadas por profissionais para melhorar a qualidade do cabelo, como massagem, esfoliação e estimulação. Algumas focam na hidratação e recuperação dos fios secos; outras atuam no couro cabeludo, dimunindo a queda e a oleosidade dos fios.

6. Qual a melhor forma de cuidar do cabelo crespo?

Fios crespos são naturalmente finos, delicados e frágeis. Além disso, como o formato espiral impede que a oleosidade natural se espalhe por toda a extensão, costumam ser bem secos. Eles exigem hidratação reforçada, com máscaras nutritivas, leave-in e ativador de cachos para devolver a forma perdida.

7. Como recuperar os fios quebradiços em casa?

"Jamais abra mão de um bom xampu e condicionador e adote diariamente cremes para pentear ou produtos hidratantes leave-in", ensina a americana Stephanie Kocielski, diretora internacional da marca Paul Mitchell.

Para fazer em casa

8. Há algum alimento que ajude o cabelo a crescer rápido e saudável?


Sim, mas não espere milagres. Uma dieta equilibrada garante saúde e força aos fios, desde que os cuidados externos sejam tomados também. "Coloque no prato carnes magras, soja, verduras verde-escuras, feijão e fígado. São excelentes fontes de ferro, fundamental para o cabelo crescer forte", diz o médico João Carlos Pereira.

9. Às vezes meus fios estão oleosos, às vezes, ressecados. Como escolher o xampu certo?

Analise e veja o que é mais comum: os fios ficarem secos ou oleosos? Escolha um xampu para o tipo predominante e use uma máscara de ação profunda. Quando o cabelo está bem tratado por dentro e por fora, a tendência é que ele apresente menos oscilações.

10. Qual é a melhor alternativa para acabar com o frizz?

Pequenos cuidados no dia-a-dia evitam fios rebeldes e eriçados: aplicar um creme leave-in hidratante e silicone nas pontas; usar escovas de cerdas naturais e pentes de madeira, que baixam a eletricidade do cabelo; ou optar por escovas químicas, conhecidas como inteligentes, que reduzem o volume e mantêm os fios em ordem.

11. Queria engrossar os fios e ganhar volume. Como faço?

Já existem no mercado xampus e condicionadores com polímeros especiais, que aderem aos fios aumentando a espessura deles e encorpando-os. Para o cabelo ganhar volume, depois de lavar aplique uma musse apropriada na raiz, faça uma boa escova e coloque bobes de velcro. Espere meia hora e solte. Penteie com os dedos.

12. Posso usar xampu de uma marca e condicionador de outra ou eles devem ser sempre iguais?

Sim, pode. Mas optar por produtos da mesma linha e marca garante maior eficácia. Como os ativos são iguais ou compatíveis, os riscos de provocarem uma reação ou anularem o efeito um do outro são pequenos.

13. O que fazer para deixar os fios mais brilhantes?

Cabelo opaco é sinal de falta de hidratação. Por isso, invista em produtos com ativos hidratantes, como manteiga de karité. "Enquanto o brilho não volta, borrife produtos específicos, que depositam partículas luminosas nos fios", sugere o cabeleireiro Tiago Parente, do salão Fashion Clinic, no Rio de Janeiro.

14. Como manter os fios loiros saudáveis? Parece que o cabelo escuro é mais resistente.

Os cabelos castanhos e negros são mais resistentes aos danos por causa da estrutura interna, que costuma ser mais espessa do que a dos loiros e vermelhos. Para manter as mechas claras com brilho, abuse das hidratações com produtos de boa qualidade e evite excesso de xampus antirresíduos, secador e chapinha.

15. Vale a pena investir em um secador com íons?

Os íons são átomos com carga positiva e negativa que, nos secadores e modeladores, são produzidos por uma bobina. Eles fecham a cutícula e reduzem a eletricidade estática do cabelo, responsável por armar e arrepiar os fios. Se você não consegue dominar os seus com produtos específicos, o custo-benefício compensa bastante.

Tintura

16. O chumbo existente nas tinturas pode mesmo causar algum problema sério à saúde?


Sim, é verdade. Mas as renomadas marcas de coloração não acrescentam metais pesados, como o chumbo, na formulação. Por isso, evite usar produtos desconhecidos, que se dizem naturais, sem registro na Anvisa - todos os aprovados pelo órgão passam por uma inspeção de qualidade e controle de ativos nas fórmulas.

17. Sou ruiva natural e a tintura não pega bem. Cabelo vermelho desbota com mais facilidade?

Sim. A tintura aplicada sobre colorações quentes desbota com mais facilidade. É sempre bom pedir orientação a um cabeleireiro na hora de escolher que tom aplicar. Depois, abuse dos produtos indicados para cabelos coloridos, que ajudam a preservar o pigmento nos fios.

18. Qual a diferença entre tintura e tonalizante? O que é mais indicado para quem tem poucos fios brancos?

A tintura tem efeito permanente, ou seja, pode até desbotar, mas só sai em definitivo conforme o cabelo for crescendo. Já o tonalizante, menos agressivo, é eliminado por igual após algumas lavagens. Para quem tem poucos fios brancos, os especialistas recomendam o tonalizante.

19. As luzes agridem mais os fios do que a tintura?

Sim. O oxidante usado no descolorante é mais agressivo do que o da coloração, além de o pH do primeiro ser mais alto. "Isso faz com que as escamas se abram e fiquem sensíveis", explica o cabeleireiro Julio Crepaldi. No entanto, o intervalo para o retoque das luzes costuma ser bem maior do que o da tintura.

20. Como fazer a tintura permanecer por mais tempo?

"A regra de ouro é usar produtos específicos de manutenção (xampu, condicionador, máscara e leave-in) com antioxidantes e filtro solar, especialmente na praia", diz o colorista Yuha Antero, do M.G Hair Design, em São Paulo.

21. Se eu deixar o produto ou a tintura por mais tempo nos fios, o efeito será mais duradouro?

De jeito nenhum. Ignorar o tempo e a quantidade indicados na embalagem pode provocar um desastre no seu cabelo. No caso da tintura, por exemplo, um castanho-médio corre o risco de ficar preto ou manchado. E pior: pode deixar o couro cabeludo muito sensibilizado.

22. Dá para clarear o cabelo em casa sem medo?

Até dá, mas não é recomendável. "O clareamento bemfeito exige trabalho de profissional. É preciso levar em conta o estado dos fios, a cor original, a concentração da água oxigenada e o tempo de pausa do produto, além do tom de pele da pessoa para que a nuance escolhida valorize os traços", explica o colorista Yuha Antero.

23. Pintei o cabelo de preto e detestei. Decapagem estraga?

"Sim, a decapagem é um processo que remove o pigmento do fio e fragiliza a fibra capilar. Sugiro que você faça algumas mechas estratégicas para iluminar e tirar o peso do tom escuro até que o cabelo cresça", diz Yuha Antero.

Envelhecimento

24. Além do fator hereditário, o que faz com que os cabelos brancos apareçam mais cedo?


Vários fatores podem acelerar a despigmentação dos fios - os mais comuns são dietas muito restritivas, longos períodos de stress e doenças como a anemia profunda. Não há como interferir na genética, mas invista em uma boa alimentação, diminua o ritmo e faça um check-up anual.

25. Cabelo envelhece?

Sim. Assim como a pele, o cabelo sofre com o envelhecimento do organismo. Os sintomas são menor quantidade de fios, o afinamento e o branqueamento deles.

26. Depois que entrei na menopausa, meus fios não estão mais tão bonitos. O que posso fazer?

As mudanças hormonais realmente afetam a qualidade dos fios. "Além de aplicações no consultório de produtos tópicos ricos em aminoácidos, recomendo uma boa alimentação, o uso de xampus e condicionadores de reparação capilar e hidratações constantes em casa ou no salão. Também tome cuidado com o exagero de químicas", alerta o dermatologista Ademir Jr., de São Paulo.

Corte

27. Qual a diferença entre corte com navalha e com tesoura?


"A navalha exige muita perícia e deve ser utilizada apenas em situações que pedem definição, como uma franja desfiada ou uma lateral em camadas. Nos outros casos sou fã mesmo é da tesoura", diz o cabeleireiro Marco Antonio de Biaggi, do M.G Hair Design, em São Paulo.

28. Cortar o cabelo em determinado ciclo lunar ajuda a fortalecer os fios?

"Embora alguns salões recomendem, não há nenhum estudo científico que comprove a relação entre o cabelo e as fases da Lua", diz o dermatologista João Carlos Pereira. Como mal não faz, se você acredita, vá fundo!

29. Cabelo comprido e com franja fica bem em mulheres na faixa dos 40 anos?

"Franja é um corte atemporal. Ela está sempre na moda. O que muda é o tipo - grossa, fina, reta, diagonal, falsa -, que deve combinar com o formato do rosto e o estilo da mulher, independentemente da idade. Mas, mesmo sendo democrática, não aconselho usar franja com cabelo muito comprido, porque assim o rosto some no meio do cabelão", diz o cabeleireiro Marco Antonio de Biaggi.

Alisamento

30. Estou louca para fazer escova progressiva, mas meu cabelo está caindo muito...


Quem tem problemas capilares, como a queda, não deve se submeter a nenhum processo químico, pois isso pode deixar o couro e os fios mais fragilizados. Para manter o cabelo liso, aplique um creme protetor térmico alisante, faça uma boa escova e passe silicone nas pontinhas.

31. Quais os cuidados diários para quem tem progressiva?

Quem faz escova progressiva geralmente fica com os fios mais oleosos nas primeiras semanas, além de sensíveis. Prefira um xampu neutro e condicionadores e máscaras ricos em queratina, substância que dá mais resistência ao cabelo. Para prolongar o efeito do processo, faça uma cauterização mensal. E evite xampus antirresíduos, que removem os ativos da progressiva.

32. É possível deixar o cabelo bonito e bem liso permanentemente sem danificá-lo?

O único jeito de obter um liso duradouro é com alisamento químico - à base de guanidina, hidróxido de sódio, amônia ou com 0,2% de formol, concentração permitida pela Anvisa. "Como todos esses processos mudam a estrutura do fio, deixando-o sensibilizado, o ideal é fazer hidratações quinzenais com queratina para restaurar", ensina Julio Crepaldi, do salão Galeria, em São Paulo.

33. Qual é o segredo de uma escova bem-feita?

Além de aplicar nos cabelos úmidos um produto termoativado de efeito alisador, o maior segredo da escova perfeita é o trabalho braçal. Quando a mecha parecer completamente lisa, reinicie todo o processo. A repetição garante não só fios lisos como um visual espelhado.

34. Que tipos de alisamento são compatíveis?

Só os que apresentam o mesmo princípio ativo alisador na fórmula. Se o alisamento for feito, por exemplo, com guanidina, o retoque deve usar a mesma substância. Mudar o tipo de química é gravíssimo. A mistura pode causar lesões no couro cabeludo e deixar o cabelo fragilizado e em queda livre. "Antes de trocar, espere todo o alisamento sair e, ainda assim, faça o teste da mecha para ver se o cabelo aguenta ou não", diz Julio Crepaldi. "É sempre bom perguntar qual ativo foi usado para caso queira mudar de salão mais tarde."

Alongamento

35. Acabei de fazer alongamento. Qual o tempo considerado ideal para repetir o processo?


"Depende do tipo de alongamento utilizado e dos cuidados que você tiver com ele. Os mais duradouros (de quatro a seis meses) são os feitos com fios naturais e unidos ao cabelo com polímeros de queratina", diz a cabeleireira Luciana Alvarez, do salão Scenario, em São Paulo.

36. Meu cabelo cresce pouco. Colocar mega-hair é uma boa saída ou pode prejudicar os fios?

É importante lembrar que o cabelo cresce, em média, 1 centímetro ao mês. Esperar muito mais do que isso é ilusão. O mega-hair não traz nenhum dano ao fio e ao couro cabeludo, desde que feito com cabelo de qualidade, técnica moderna e por profissional competente.
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