Um penteado bonito chama a atenção e compõem até mesmo um look simples, deixando-o mais sofisticado. Para fazer bonito naquele evento...



Um penteado bonito chama a atenção e compõem até mesmo um look simples, deixando-o mais sofisticado. Para fazer bonito naquele evento especial, nada como ir ao salão de beleza e se entregar a um profissional do ramo, mas por falta de tempo ou dinheiro, algumas mulheres acabam cuidando do visual em casa mesmo.
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Por isso, o profissional Ramon Quinhones, do Soho Itaim, em São Paulo, dá algumas dicas de penteados fáceis e certeiros para você resolver o assunto sem sair de casa.


Rabo de cavalo
"Um que está bem na moda é o rabo de cavalo bem puxado, sem nenhum fio para cima", diz o cabeleireiro. Para isso, utilize gel ou spray, passe chapinha nas pontas e pegue uma mecha para enrolar em volta do elástico usado para prender os cabelos. Deixar uns fios soltos ou utilizar a franja lisa é ótimo para o penteado não ficar tão simples. "O rabo de cavalo baixo também voltou com tudo e deve ser usado de lado, não para trás como antigamente", ensina Quinhones.

Abuse dos adereços
Presilhas, redes e grampos são acessórios de baixo custo e podem ser encontrados facilmente. "As redes para cabelos bem finas existem em várias tonalidades e podem ser utilizadas nos coques para deixá-los limpos, sem nenhum fio para fora. Elas custam em média dois reais", conta o profissional.


Para cabelos ondulados
Lave os cabelos, enxugue bem e quando eles estiverem quase secos, passe um pouco de mousse nas pontas. Em seguida, torça os fios para formar um coque. Deixe secar dessa maneira e solte após alguns minutos. As madeixas ficarão aneladas. Você também pode passar levemente o baby liss para marcar alguns cachos. Se não quiser usar os cabelos soltos, pegue duas mechas laterais e prenda com uma presilha. Este penteado tem que ser realizado em fios que já possuem certa ondulação.

Coques e Tranças
Coques e tranças laterais também são muito utilizados atualmente. Eles são extremamente fáceis de fazer e deixam a mulher linda e elegante.



Com essas dicas, você economiza tempo e dinheiro e ainda garante muitos elogios.

Antes de aplicar a maquiagem, é importante passar por um processo de limpeza, esfoliação e hidratação da pele, que você pode encontra...







Antes de aplicar a maquiagem, é importante passar por um processo de limpeza, esfoliação e hidratação da pele, que você pode encontrar aqui mesmo nesse site, vá em menu veja como fazer esfoliação, limpeza e hidratação da pele:



A limpeza é essencial para remover as impurezas e o excesso de oleosidade;
A esfoliação ajuda a remover a camada de células mortas, deixando a pele fina e macia;
O hidratante deve ser de preferência com filtro solar.
Logo após o hidratante, para deixar a pele mais bonita, fixar melhor a maquiagem e tirar o brilho.


Cuidados Especiais para Peles Oleosas:



Alguns cuidados podem contribuir para evitar a oleosidade e o brilho excessivo.
Manter a pele limpa é fundamental. Para isso, o segredo é utilizar sabonetes próprios para peles oleosas. Depois, aplicar um tônico para retirar resíduos de poluição e maquiagem.
Cuidado na hora da hidratação: escolha produtos livres de óleo e que não causam obstrução dos poros. Tome cuidado com a temperatura da água, que não pode ser quente nem gelada. Como foi explicado aqui pode ser usado produtos próprios para o uso ou então use as receitas caseiras do site.



Como Aplicar a Maquiagem:


1. Base Facial

Dê preferência para bases líquidas ou cremosas, pois ressecam menos a pele. Para espalhar melhor a base, use uma esponja umedecida em água. Aplique uma base mais clara que sua pele na testa, laterais do nariz, da boca e do queixo, para suavizar os traços e "iluminar" o rosto.



2. Corretivos
Para disfarçar olheiras, use um corretivo mais claro que o tom da base. Corretivos de tom levemente verde corrigem melhor olheiras e espinhas.



3. Pó Facial (Compacto ou Translúcido)

A função do pó facial é de uniformizar a pele — especialmente depois de usar corretivo — e ajudar na fixação da maquiagem. Mas, se a sua pele for boa, você nem vai precisar usá-lo. Cuidado para não exagerar na quantidade para seu rosto não parecer uma "máscara".
A aplicação é bem simples. Use aquele pincel mais grosso ou, no caso do pó compacto, a esponjinha.



4. Sombra
Sombras escuras diminuem os olhos; sombras claras aumentam os olhos.
A sombra deve ser aplicada com o tom mais forte nos cantos externos, bem perto dos cílios, e o tom mais claro na parte de cima, bem próxima à raiz das sobrancelhas. Cuidado para não exagerar na quantidade e procure usar somente em ocasiões especiais.





5. Delineador
Para melhor efeito, aplique a sombra antes do delineador. Este deve ser aplicado com uma camada fina e uniforme junto à raiz dos cílios superiores, de dentro para fora dos olhos.
Se você quiser um traço bem fino, use somente a pontinha do pincel ou do lápis. Já existem aplicadores cujo pincel é rígido e com a ponta bem fininha. São os melhores para quem não tem muita habilidade ou firmeza na mão. Se você quiser um traço mais grosso, incline um pouco a ponta do pincel.
Para aplicar o delineador mais facilmente, use um espelho sobre a mesa. Aplique primeiramente da metade da pálpebra para os cantos externos. Depois, faça um traço mais fino do centro da pálpebra para o canto interno.




6. Rímel
Para alongar os cílios, aplique o rímel em pelo menos duas camadas. Use-o apenas nos cílios superiores, para deixar o olhar natural. Para não borrar o rímel, seque os cílios com secador. Mantenha os olhos fechados para não irritá-los.
Se o rímel estiver ressecado, aplique algumas gotas de soro fisiológico, assim ele poderá ser usado mais aplique algumas gotas de soro fisiológico, assim ele poderá ser usado mais algumas vezes.






7. Blush
Aplica-se com pincel uma pequena camada de Blush nas maçãs do rosto, com leves pinceladas. O Blush deve ser usado em quantidades moderadas para não dar um aspecto artificial. Os excessos devem ser retirados com uma esponja contendo pó compacto.
Se quiser "alargar" seu rosto, aplique blush na altura das orelhas, puxando o pincel em direção às maçãs do rosto. Se quiser deixá-lo mais fino, aplique nas têmporas (entre a sobrancelha e a maçã do rosto) e puxe para as maçãs do rosto.





8. Batom
Para fixar o batom, aplique- o e retire o excesso com papel absorvente, passe uma camada de pó compacto e aplique outra camada de batom.
Para aumentar seus lábios, desenhe o contorno natural deles com um lápis um pouco mais escuro que o batom, do lado de fora dos lábios, esfumace o traço com um pincel e aplique o batom. Use um tom mais claro e cintilante na parte central dos lábios inferiores. Use e abuse dos gloss e brilhos.
Para diminuir os lábios, desenhe o contorno pela parte interna dos lábios, com um lápis mais claro que o batom que irá usar. Evite brilho e gloss; use batons escuros e opacos.




9. Limpeza da maquiagem
Não se esqueça de retirar bem a maquiagem antes de dormir para que a pele possa respirar. O ideal é usar demaquilantes, pois estes são próprios para tirar todo excesso da maquiagem.Caso não tenha o demaquilante, use sabão neutro (próprio para lavar o rosto) para retirar o excesso e depois use um tônico facial. Evite produtos à base de álcool, pois estes ressecam a pele. E, por último, não se esqueça de caprichar na hidratação.

    DICIONÁRIO MÉDICO A • Abdome agudo Dor abdominal, em geral de início súbito, progressiva que costuma associar-se a doenças de res...

 
 
DICIONÁRIO MÉDICO

A

• Abdome agudo Dor abdominal, em geral de início súbito, progressiva que costuma associar-se a doenças de resolução cirúrgica. Necessita de avaliação médica urgente. Algumas causas de abdome agudo são apendicite, colecistite, pancreatite, etc.
• Ablação Extirpação de qualquer órgão do corpo.
• Abortamento Interrupção precoce da gravidez, espontânea ou induzida, seguida pela expulsão do produto gestacional pelo canal vaginal (Aborto). Pode ser precedido por perdas sangüíneas através da vagina.
• Abscesso Coleção de pus produzida em geral por uma infecção bacteriana. Pode se formar em diferentes regiões do organismo (cérebro, osso, pele, músculo). Pode causar febre, calafrios, tremores e vermelhidão e dor na área afetada.
• Acetilcisteína Derivado N-acetil da cisteína. É usado como um agente mucolítico para reduzir a viscosidade das secreções mucosas.
• Aciclovir Substância análoga da Guanosina, que age como um antimetabólito, à qual os vírus são especialmente susceptíveis. É usado especialmente contra o herpes.
• Acidente vascular cerebral (AVC) Doença de início súbito, caracterizada pela falta de irrigação sangüínea em um determinado território cerebral. Pode ser secundário à oclusão de alguma artéria ou a um sangramento, no último caso é denominado Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico.
• Acidez gástrica Estado normal do conteúdo do estômago caracterizado por uma elevada quantidade de íons hidrogênio, quantidade esta que pode ser medida através de uma escala logarítmica denominada pH (ver pH).
• Acidose Desequilíbrio do meio interno caracterizado por uma maior concentração de íons hidrogênio no organismo. Pode ser produzida pelo ganho de substâncias ácidas ou perda de substâncias alcalinas (básicas).
• Acloridria Falta de ácido hidroclorídrico no suco gástrico, apesar da estimulação da secreção gástrica.





B:


• Bacteremia Presença de bactérias no sangue, porém sem que as mesmas se multipliquem neste. Quando elas se multiplicam no sangue chamamos “septicemia”.
• Bactéria Organismo unicelular, capaz de auto-reproduzir-se. Existem diferentes tipos de bactérias, classificadas segundo suas características de crescimento (aeróbicas ou anaeróbicas, etc.), sua capacidade de absorver corantes especiais (Gram positivas, Gram negativas), segundo sua forma (bacilos, cocos, espiroquetas, etc.). Algumas produzem infecções no ser humano, que podem ser bastante graves.
• Bacteriúria Presença de bactérias na urina. Normalmente a urina é estéril, ou seja, não contem microorganismos.
• Balanopostite Inflamação da glande e do prepúcio. Produz dor e secreção de pus. Pode ser de origem traumática ou infecciosa.
• Bartolinite Inflamação das glândulas de Bartolin, que são glândulas acessórias dos genitais externos femininos. Causa dor e abaulamento da região e pode requerer drenagem cirúrgica.
• BCG Vacina utilizada para prevenir a tuberculose. Esta é composta por bacilos vivos e atenuados, que não produzem doença em pessoas com imunidade normal.
• Bile Líquido secretado pelo fígado e acumulado na vesícula biliar, com abundante quantidade de bilirrubina, colesterol e pigmentos biliares. Tem importante função na digestão de gorduras. É lançada na porção inicial do intestino delgado através de um conduto chamado hepato-colédoco.
• Bilirrubina Pigmento amarelo que é produto da degradação da hemoglobina. Quando aumenta no sangue, acima de seus valores normais, pode produzir uma coloração amarelada da pele e mucosas, denominada icterícia. Pode estar aumentado no sangue devido a aumento da produção do mesmo (excesso de degradação de hemoglobina) ou por dificuldade de escoamento normal (p. ex. cálculos biliares, hepatite).
• Biópsia Obtenção de uma amostra de tecido de um organismo vivo para fins diagnósticos.
• Blenorragia Infecção transmitida sexualmente, produzida por uma bactéria chamada Neisseria gonorreae, que se manifesta por secreção purulenta drenada através da uretra. Se não tratada adequadamente pode produzir problemas mais sérios, como infecção crônica e esterilidade.





C:

• Câimbras Contrações involuntárias, espasmódicas e dolorosas de um ou mais músculos.
• Cálculo Formação sólida, produto da precipitação de diferentes substâncias dissolvidas nos líquidos corporais, podendo variar em sua composição segundo diferentes condições biológicas. Podem ser produzidos no sistema biliar (cálculos biliares) e nos rins (cálculos renais) e serem formados de colesterol, ácido úrico, oxalato de cálcio, pigmentos biliares, etc.
• Caloria Unidade de medida universal utilizada para descrever a quantidade de energia que é gerada por diferentes alimentos. As gorduras são as que contêm mais calorias (nove Kcal[lê-se quilocalorias] por grama), seguidas pelos carboidratos e proteínas (quatro Kcal por grama).
• Câncer Crescimento anormal de um tecido celular, capaz de invadir outros órgãos a nível local ou à distância (metástases).
• Candidíase É o nome da infecção produzida pela Candida albicans, um fungo que produz doença em mucosas, na pele ou em órgãos profundos (candidíase sistêmica).As infecções profundas podem ser mais freqüentes em pessoas com deficiência no sistema imunológico (pacientes com câncer, SIDA, etc.).
• Caquexia Estado de involução geral caracterizado por perda de peso, astenia e incapacidade de desempenhar atividades mínimas. Pode acompanhar estados terminais das doenças crônicas (SIDA, insuficiência cardíaca, insuficiência respiratória). Também se pode aplicar este termo a um órgão determinado, quando o mesmo se encontra afetado por um transtorno incapacitante terminal (caquexia cardíaca).
• Carcinoma Tumor maligno ou câncer, derivado do tecido epitelial.
• Cardiomegalia É o termo utilizado para o aumento do tamanho do coração. Pode ser produzida por hipertensão arterial, doença coronariana, insuficiência cardíaca, doença de Chagas, etc.
• Cardiopatia isquêmica Doença ocasionada por um déficit na circulação nas artérias coronarianas e outros defeitos capazes de afetar o aporte sangüíneo para o músculo cardíaco.É evidenciada por dor no peito (ver angina do peito), arritmias, morte súbita ou insuficiência cardíaca.
• Cáries Destruição do esmalte dental produzida pela proliferação de bactérias na cavidade oral.




D:


• Daltonismo Alteração congênita da visão de certas cores, especialmente para distinguir o vermelho e o verde.
• Deglutição Passagem dos alimentos desde a boca até o esôfago. É um mecanismo em parte voluntário e em parte automático (reflexo) que envolve a musculatura faríngea e o esfíncter esofágico superior.
• Delírio Alteração aguda da consciência ou da lucidez mental, provocado por uma causa orgânica.
• Delirium tremens Variedade de delírio associado ao consumo ou abstinência de álcool.
• Demência Deterioração irreversível e crônica das funções intelectuais de uma pessoa.
• Dengue Infecção viral aguda transmitida para o ser humano através da picada do mosquito Aedes aegypti, freqüente em regiões de clima quente. Caracteriza-se por apresentar febre, cefaléia, dores musculares e articulares e uma erupção cutânea característica. Existe uma variedade de dengue que é potencialmente fatal, chamada dengue hemorrágica.
• Dequitação Eliminação da placenta através do canal de parto, logo após o nascimento do feto.
• Dermatite Inflamação das camadas superficiais da pele, que pode apresentar-se de formas variadas (dermatite seborreica, dermatite de contato...) e é produzida pela agressão direta de microorganismos, substância tóxica ou por uma resposta imunológica inadequada (alergias, doenças auto-imunes).
• Dermatose Doença que afeta a pele e seus anexos (pêlos, cabelos e unhas).
• Derrame Acúmulo anormal de líquido em qualquer cavidade ou órgão (derrame pleural, derrame pericárdico, derrame cerebral).






E:

• Ecocardiograma Método diagnóstico não invasivo que permite visualizar a morfologia e o funcionamento cardíaco, através da emissão e captação de ultra-sons.
• Ectocérvice Parte externa do colo uterino.
• Eczema Doença da pele caracterizada pelo surgimento de lesões generalizadas sob forma de placas, manchas ou bolhas, devido a uma reação por contato local ou por ação de uma agressão sistêmica.
• Edema Acúmulo anormal de líquido nos espaços intercelulares dos tecidos ou em diferentes cavidades corporais (peritôneo, pleura, articulações, etc.).
• Eletrocardiograma Registro da atividade elétrica produzida pelo coração através da captação e amplificação dos pequenos potenciais gerados por este durante o ciclo cardíaco.
• Eletroencefalograma Registro da atividade elétrica cerebral mediante a utilização de eletrodos cutâneos que recebem e amplificam os potenciais gerados em cada região encefálica.
• Embolia Impactação de uma substância sólida (trombo, colesterol, vegetação, inóculo bacteriano), líquida ou gasosa (embolia gasosa) em uma região do circuito arterial com a conseqüente obstrução do fluxo e isquemia (ver).
• Empiema Coleção de pus na cavidade pleural.
• Encefalite Inflamação do tecido encefálico produzida por uma infecção viral, bacteriana ou micótica (fungos).
• Endocardite Inflamação produzida em geral por uma infecção bacteriana do tecido que reveste as válvulas e cavidades cardíacas, podendo produzir-se, em conseqüência da mesma, ruptura das cordas tendíneas e elementos valvulares. É uma doença grave, que necessita de tratamento antibiótico prolongado.






F:
• Faringite Inflamação da mucosa faríngea em geral de causa bacteriana ou viral. Caracteriza-se por dor, dificuldade para engolir e vermelhidão da mucosa, acompanhada de exsudatos (ver) ou não.
• Fasciculação Movimento involuntário rítmico, que traduz uma alteração na regulação do tônus muscular. Produzem-se pequenas contrações de diferentes grupos musculares de forma alternada e repetitiva. Associa-se ao hipertireoidismo, alcoolismo, doença de Parkinson, etc.
• Febre Elevação da temperatura corporal acima de um valor normal, estabelecido entre 36,7ºC e 37ºC, quando medida na boca.
• Febre reumática Doença inflamatória produzida como efeito inflamatório anormal secundário a infecções repetidas por uma bactéria chamada estreptococo beta-hemolítico do grupo A. Caracteriza-se por inflamação das articulações, febre, inflamação de uma ou mais de uma estrutura cardíaca, alterações neurológicas, eritema cutâneo. Com o tratamento mais intensivo da faringite estreptocócica, a freqüência desta doença foi consideravelmente reduzida.
• Febre tifóide Infecção produzida por uma bactéria chamada Salmonella tiphy, adquirida através de alimentos contaminados e caracterizada por febre persistente, aumento do tamanho dos tecidos linfáticos (baço, gânglios linfáticos, etc.) e erupções cutâneas. Sem tratamento adequado pode ser muito grave.
• Fibrilação Atrial (FA) Ritmo cardíaco irregular no qual múltiplos impulsos se originam e se espalham através dos átrios. O ritmo é desorganizado, rápido, e irregular
• Fibroadenoma Tumor benigno derivado dos tecidos fibroso e glandular.
• Fibroma Neoplasia derivada do tecido fibroso. Incorretamente denominam-se assim os tumores benignos do músculo uterino, cujo nome correto seria mioma uterino.
• Fimose Estreitamento no prepúcio do pênis que impede sua exposição. Geralmente é congênita ou secundária a uma infecção.
• Fissura Solução de continuidade de origem traumática, caracterizada por um trajeto linear.

DICIONÁRIO MÉDICO G: • Galactorréia Secreção mamária anormal de leite fora do período de amamentação. Pode ser produzida por distúrbios...




DICIONÁRIO MÉDICO




G:

• Galactorréia Secreção mamária anormal de leite fora do período de amamentação. Pode ser produzida por distúrbios hormonais ou pela ação de medicamentos.
• Gânglios linfáticos Estrutura pertencente ao sistema linfático, localizada amplamente em diferentes regiões superficiais e profundas do organismo, cuja função consiste na filtração da linfa (ver), maturação e ativação dos linfócitos, que são elementos importantes da defesa imunológica do organismo.
• Gangrena Necrose (morte tecidual) de um tecido ou órgão, em conseqüência de aporte sangüíneo insuficiente. Pode abrigar infecções e recebe nomes diferentes, dependendo de suas características (gangrena úmida, gangrena gasosa, etc.).
• Gastrite Inflamação aguda ou crônica da mucosa do estômago (ver). Manifesta-se por dor na região superior do abdome, acidez, ardor, náuseas, vômitos, etc. Pode ser produzida por infecções, consumo de medicamentos (aspirina), estresse, etc.
• Gastroenterite Inflamação do estômago e intestino delgado caracterizada por náuseas, vômitos, diarréia e dores abdominais. É produzida pela ingestão de vírus, bactérias ou suas toxinas, ou agressão da mucosa intestinal por diversos mecanismos.
• Gengivite Processo inflamatório que afeta as gengivas
• Germe Organismo microscópico (vírus, bactérias, parasitas unicelulares, fungos) capaz de produzir doenças no homem e outros animais.
• Ginecomastia Aumento anormal de uma ou ambas as glândulas mamárias no homem. Associa-se a diferentes enfermidades como cirrose, tumores testiculares, etc. Em certas ocasiões ocorrem de forma idiopática (ver).
• Glândula Estrutura do organismo especializada na produção de substâncias que podem ser lançadas na corrente sangüínea (glândulas endócrinas) ou em uma superfície mucosa ou cutânea (glândulas exócrinas). A saliva, o suor, o muco, são exemplos de produtos de glândulas exócrinas. Os hormônios da tireóide, a insulina e os estrógenos são de secreção endócrina.
• Glaucoma Aumento da pressão intra-ocular que se manifesta por dor de cabeça, olho vermelho e, se não tratado, pode produzir perda de visão a longo prazo.






H:

• HDL Abreviatura utilizada para denominar um tipo de proteína encarregada de transportar o colesterol sangüíneo, que se relaciona com menor risco cardiovascular. Também é conhecido como “Bom Colesterol”. Seus valores normais são de 35-50mg/dl.
• Hematêmese Eliminação de sangue proveniente do tubo digestivo, através de vômito.
• Hematócrito Exame de laboratório que expressa a concentração de glóbulos vermelhos no sangue.
• Hematúria Eliminação de sangue juntamente com a urina. Sempre é anormal e relaciona-se com infecção do trato urinário, litíase renal, tumores ou doença inflamatória dos rins.
• Hemiplegia Paralisia da metade do corpo. Compromete a metade da face, braço e pernas do mesmo lado. Relaciona-se a infartos, hemorragias ou tumores do sistema nervoso central.
• Hemofilia Doença transmitida de forma hereditária na qual existe uma menor produção de fatores de coagulação. Como conseqüência são produzidos sangramentos por traumatismos mínimos, sobretudo em articulações (hemartrose). Sua gravidade depende da concentração de fatores de coagulação no sangue.
• Hemoglobina Proteína encarregada de transportar o oxigênio desde os pulmões até os tecidos do corpo. Encontra-se em altas concentrações nos glóbulos vermelhos.
• Hemólise Doença na qual se produz a ruptura da membrana do glóbulo vermelho e perda de seu conteúdo (principalmente hemoglobina) para a corrente sangüínea. Pode ser produzida em algumas anemias congênitas ou adquiridas, como conseqüência de doenças imunológicas, etc.
• Hemoptise Eliminação de sangue vivo, vermelho rutilante, procedente das vias aéreas juntamente com a tosse. Pode ser manifestação de um tumor de pulmão, bronquite necrotizante ou tuberculose pulmonar.
• Hemorragia Perda de sangue para um órgão interno (tubo digestivo, cavidade abdominal) ou para o exterior (ferimento arterial). De acordo com o volume e velocidade com a qual se produz o sangramento uma hemorragia pode produzir diferentes manifestações nas pessoas, desde taquicardia, sudorese, palidez cutânea, até o choque.






I:
• Icterícia Pigmentação amarelada da pele e mucosas devido ao aumento da concentração de bilirrubina no sangue. Pode ser acompanhada de sintomas como colúria (ver), prurido, etc. Associa-se a doenças hepáticas e da vesícula biliar, ou à hemólise (ver).
• Impaludismo (malária) Infecção parasitária grave, endêmica em alguns países em desenvolvimento, transmitida pelo mosquito Anopheles. Caracteriza-se pelo tamanho do baço, febre episódica e anemia hemolítica (ver). O agente infeccioso chama-se Plasmodium, conhecendo-se vários tipos do mesmo, que causam doença de gravidade diferente.
• Impetigo Infecção da pele e mucosas, produzida por uma bactéria chamada Estreptococo, e caracterizada pela presença de lesões avermelhadas, com formação posterior de bolhas que contém pus e que, ao romper-se, deixam uma crosta cor de mel. Pode ser transmitida por contato entre as pessoas, como em creches.
• Impotência Termo freqüentemente utilizado para se referir à impotência sexual masculina, distúrbio caracterizado pela incapacidade de iniciar ou manter uma ereção peniana satisfatória para realizar o ato sexual.
• Imunidade Capacidade que um indivíduo tem de defender-se perante uma agressão bacteriana, viral ou perante qualquer tecido anormal (tumores, enxertos, etc.).
• Imunização Processo mediante o qual se adquire, de forma natural ou artificial, a capacidade de defender-se perante uma determinada agressão bacteriana, viral ou parasitária. O exemplo mais comum de imunização é a vacinação contra diversas doenças (sarampo, coqueluche, gripe, etc.).
• Imunodeficiência Distúrbio do sistema imunológico que se caracteriza por um defeito congênito ou adquirido em um ou vários mecanismos que interferem na defesa normal de um indivíduo perante infecções ou doenças tumorais.
• Inconsciência Distúrbio no estado de alerta, no qual existe uma incapacidade de reconhecer e reagir perante estímulos externos. Pode apresentar-se em tumores, infecções e infartos do sistema nervoso central, assim como também em intoxicações por substâncias endógenas ou exógenas.
• Incontinência Incapacidade de controlar o esvaziamento da bexiga ou do reto. Como resultado produz-se perda de urina ou matéria fecal involuntariamente. As pessoas com incontinência podem apresentar um defeito adquirido ou congênito no mecanismo esfincteriano, ou alguma anormalidade neurológica que as impeça de reconhecer o estado de plenitude da bexiga ou reto e de promover esvaziamento destes quando for conveniente.
• Infarto Morte de um tecido por irrigação sangüínea insuficiente. O exemplo mais conhecido é o infarto do miocárdio, no qual se produz a obstrução das artérias coronárias com conseqüente lesão irreversível do músculo cardíaco.




J:
Não tem..





K:

• Kernicterus Forma de icterícia (ver) que surge no recém nascido, de especial gravidade pela tendência a produzir alterações neurológicas irreversíveis por impregnação da bilirrubina em áreas do cérebro. Seu tratamento é a fototerapia (ver), que transforma a bilirrubina em uma forma mais estável, incapaz de penetrar no sistema nervoso central, e passível de ser eliminada na urina.
• Kwashiorkor Variedade de desnutrição infantil, caracterizada por uma carência absoluta ou relativa do aporte de proteínas, em presença de oferta (ainda que pequena) de carboidratos. É caracterizada por lesões de pele e edema generalizado, fazendo com que a criança “não pareça desnutrida” devido a seu peso falseado pela presença do líquido de edema.




L:


• Lábio leporino Alteração congênita na qual existe uma solução de continuidade no palato (céu da boca), que comunica a cavidade oral à nasal. Pode ser total (quando o palato duro, que é ósseo, está envolvido) ou parcial (quando apenas as partes moles, como lábios, gengiva, mucosas estão envolvidas).
• Laparoscopia Procedimento cirúrgico mediante o qual se introduz através de uma pequena incisão na parede abdominal, torácica ou pélvica, um instrumento de fibra óptica que permite realizar procedimentos diagnósticos e terapêuticos.
• Laparotomia Incisão cirúrgica da parede abdominal utilizada com fins exploratórios ou terapêuticos.
• Laringite Inflamação da mucosa que recobre a laringe. É muito freqüente durante os meses frios, e é produzida por uma infecção viral. Apresenta-se com dor, alterações da fonação (disfonia), tosse e febre.
• LDL Lipoproteína de baixa densidade, encarregada de transportar colesterol através do sangue. Devido à sua tendência em depositar o colesterol nas paredes arteriais e a produzir aterosclerose, tem sido denominada “mau colesterol”.
• Leiomioma Tumor benigno do músculo liso que pode localizar-se em qualquer órgão que seja formado pelo dito tecido.
• Leiomiossarcoma Tumor maligno, raro, do músculo liso.
• Lepra Doença infecto-contagiosa crônica, produzida por uma bactéria chamada Bacilo de Hansen ou Micobacterium leprae, e caracterizada principalmente por alterações da pele e dos nervos periféricos. Dependendo da reação imunológica desenvolvida na pessoa infectada, podem estabelecer-se duas formas da doença, lepra lepromatosa e lepra tuberculóide. No passado, era muito temida, sendo o contato com pessoas portadoras desta doença absolutamente proscrito. Hoje, com o tratamento antibiótico adequado, os portadores desta doença podem fazer parte do convívio social normal, sem representar risco à população, desde que acompanhados por médico e em uso dos medicamentos, que são de uso prolongado.
• Leucemia Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
• Leucocitose Aumento da contagem de leucócitos no sangue periférico como resposta a uma infecção, inflamação ou outra agressão externa.





M:


• Má nutrição Qualquer transtorno da alimentação tanto por excesso quanto por falta da mesma.A qualidade dos alimentos deve ser balanceada de acordo com as necessidades fisiológicas de cada um.
• Mamografia Estudo radiológico que utiliza uma técnica especial para avaliar o tecido mamário. Permite diagnosticar tumores benignos e malignos em fase inicial na mama. É um exame que deve ser realizado por mulheres, como prevenção ao câncer.
• Mamógrafo Aparelho usado na realização de exame radiológico de mamografia.
• Marcapasso Dispositivo eletrônico utilizado para proporcionar um estímulo elétrico periódico para excitar o músculo cardíaco em algumas arritmias do coração (ver). Em geral são implantados sob a pele do tórax.
• Mastectomia Cirurgia através da qual extirpa-se parte ou a totalidade da mama. Pode estar indicada como tratamento do câncer de mama.
• Mastite Inflamação da mama. Manifesta-se por dor, secreção purulenta pelo mamilo, vermelhidão local e febre. Geralmente é produzida durante o puerpério, na amamentação, por infecção bacteriana.
• Mastologista Médico especialista nas doenças das mamas.
• Mediastino Região anatômica do tórax onde se localizam diversas estruturas, dentre elas o coração.
• Megacólon Dilatação anormal do intestino grosso, produzida por defeitos congênitos (megacólon congênito ou doença de Hischprung) ou adquiridos (megacólon tóxico, hipotireoidismo, doença de Chagas, etc.) Associa-se à constipação persistente e episódios de obstrução intestinal.
• Melanócitos Células da pele que produzem o pigmento melanina.

DICIONÁRIO MÉDICO N: • Náuseas Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sial...




DICIONÁRIO MÉDICO



N:
• Náuseas Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
• Nebulização Método utilizado para administração de fármacos ou fluidificação de secreções respiratórias. Utiliza um mecanismo vaporizador através do qual se favorece a penetração de água ou medicamentos na atmosfera bronquial.
• Necrose Conjunto de processos irreversíveis através dos quais se produz a degeneração celular seguida de morte da célula.
• Nefrite Termo que significa “inflamação do rim” e que agrupa doenças caracterizadas por lesões imunológicas ou infecciosas do tecido renal. Alguns exemplos são a nefrite intersticial por drogas, a glomerulonefrite pós-estreptocócica, etc. Podem manifestar-se por hipertensão arterial, hematúria e dor lombar.
• Neoplasia Termo que denomina um conjunto de doenças caracterizadas pelo crescimento anormal e em certas situações pela invasão de órgãos à distância (ver metástases). As neoplasias mais freqüentes são as de mama, cólon, pele e pulmões.
• Neuralgia Dor aguda produzida pela irritação de um nervo. Caracteriza-se por ser muito intensa, em queimação, pulsátil ou semelhante a uma descarga elétrica. Suas causas mais freqüentes são infecção, lesão metabólica ou tóxica do nervo comprometido.
• Neurite Inflamação de um nervo. Pode manifestar-se por neuralgia (ver), déficit sensitivo, formigamentos e/ou diminuição da força muscular, dependendo das características do nervo afetado (sensitivo ou motor). Esta inflamação pode ter causas infecciosas, traumáticas ou metabólicas.
• Neuropatia Doença que afeta a um (mononeuropatia) ou vários nervos (polineuropatia). Seus sintomas dependem da localização e tipo de nervo comprometido, podendo ser motores (fraqueza muscular) ou sensitivos (diminuição da sensibilidade, dor). Entre suas causas figuram certos tóxicos, distúrbios metabólicos, infecções, doenças degenerativas, etc.
• Neurose Doença psiquiátrica na qual existe consciência da doença. Caracteriza-se por ansiedade, angústia e transtornos na relação interpessoal. Apresenta diversas variantes segundo o tipo de neurose. Os tipos mais freqüentes são a neurose obsessiva, depressiva, maníaca, etc., podendo apresentar-se em combinação.
• Neutropenia Queda no número de neutrófilos no sangue abaixo de 1000 por milímetro cúbico. Esta é a cifra considerada mínima para manter um sistema imunológico funcionando adequadamente contra os agentes infecciosos mais freqüentes. Quando uma pessoa neutropênica apresenta febre, constitui-se uma situação de “emergência infecciosa”.




O:


• Obesidade Acúmulo excessivo de gordura corporal, acompanhada por peso excessivo. Esta doença está cada vez mais freqüente, e é produzida pela ingestão desproporcional de calorias em pessoas que não têm uma atividade física que justifique este consumo.
• Oligomenorréia Menstruação produzida a intervalos prolongados. Pode ser a expressão de anormalidades na função ovariana.
• Oligúria Eliminação de urina em volume inferior a 500 ml por dia. É produzida por desidratação, estados de choque (ver), infecções graves, insuficiência renal, etc.
• Onicólise Destruição da unha devido a infecções micóticas, bacterianas ou por processos tóxicos.
• Ooforite Inflamação de um ou ambos os ovários. Pode ou não ser associada à infecção da trompa de Falópio (salpingite). A causa mais freqüente é a infecção por bactérias através do ato sexual.
• Ordéolo Nódulo de poucos milímetros localizado na borda livre da pálpebra e que corresponde à inflamação de uma das glândulas da mesma. Geralmente é causado por uma bactéria chamada estafilococo.
• Orquite Inflamação de um ou ambos os testículos. Freqüentemente se produz como complicação de uma infecção do trato urinário ou sexual. A infecção pelo vírus da caxumba pode produzir orquite. As pessoas podem sentir dor, inchaço e coloração avermelhada do escroto.
• Osteoartrite Termo geral que se emprega para referir-se ao processo degenerativo da cartilagem articular, manifestado por dor ao movimento, derrame articular, etc. Também se denomina artrose (ver).
• Osteófito Formação óssea anormal, muito freqüente, que é produzida na proximidade das articulações vertebrais, podendo ter outras localizações. É o responsável pelo chamado “bico de papagaio”.
• Osteoma Tumor benigno derivado do tecido ósseo. Não produz metástases e sua manifestação clínica consiste em dor e deformidade óssea.





P:

• Palmar Relacionado com a palma da mão
• Palpitação Percepção subjetiva dos batimentos cardíacos. Pode apresentar-se durante algumas arritmias cardíacas ou mesmo em pessoas com ritmo normal. Neste último caso, são distúrbios benignos associados a diversos distúrbios de ansiedade.
• Pâncreas Glândula de secreção endócrina (ver), por sua produção de insulina, glucagon e peptídios intestinais que são lançados na corrente sangüínea e exócrina (ver) por sua produção de potentes enzimas digestivas lançadas no intestino delgado. Localiza-se profundamente na cavidade abdominal e possui um tamanho aproximado de 15x7cm.
• Pancreatite Inflamação do pâncreas. A pancreatite aguda pode ser produzida por cálculos biliares, alcoolismo, drogas, etc. Pode ser uma doença grave e fatal. Os primeiros sintomas consistem em dor abdominal, vômitos e distensão abdominal.
• Papanicolau Método de coloração para amostras de tecido, particularmente difundido por sua utilização na detecção precoce do câncer de colo uterino.
• Pápula Uma pequena lesão endurecida, elevada, da pele.
• Paralisia Perda total da força muscular que produz incapacidade para realizar movimentos nos setores afetados. Pode ser produzida por doença neurológica, muscular, tóxica, metabólica ou ser uma combinação das mesmas.
• Paraplegia Perda transitória ou definitiva da capacidade de realizar movimentos devido à ausência de força muscular de ambos os membros inferiores. A causa mais freqüente é a lesão medular por traumatismos.
• Parasita Organismo uni ou multicelular que vive às custas de outro, denominado hospedeiro. A presença de parasitos em um hospedeiro pode produzir diferentes doenças dependendo do tipo de afecção produzida, do estado geral de saúde do hospedeiro, de mecanismos imunológicos envolvidos, etc. São exemplos de parasitas: a sarna, os piolhos, os áscaris (lombrigas), as tênias (solitárias), etc.
• Paresia Diminuição da força em um ou mais grupos musculares. É um grau menor de paralisia.




Q: Não Tem






R:

• Radiculite Inflamação da raiz de um nervo, em geral produzida por uma lesão mecânica, metabólica ou imunológica. Manifesta-se por dor na área coberta pelo nervo afetado.
• Radioterapia Método que utiliza diversos tipos de radiação ionizante para tratamento de doenças oncológicas.
• Raiva Doença infecciosa freqüentemente mortal, transmitida ao homem através da mordida de animais domésticos e selvagens infectados e que produz uma paralisia progressiva juntamente com um aumento de sensibilidade perante estímulos visuais ou sonoros mínimos.
• Rash Coloração avermelhada da pele como conseqüência de uma reação alérgica ou infecção.
• Refluxo gastroesofágico Presença de conteúdo ácido proveniente do estômago na luz esofágica. Como o dito órgão não está adaptado fisiologicamente para suportar a acidez do suco gástrico, pode ser produzida inflamação de sua mucosa (esofagite).
• Regurgitação Presença de conteúdo gástrico na cavidade oral, na ausência do reflexo de vômito. É muito freqüente em lactentes.
• Respiração artificial Tipo de apoio à função respiratória que utiliza um instrumento eletromecânico (respirador artificial), capaz de insuflar de forma cíclica volumes pré-determinados de ar com alta concentração de oxigênio através dos brônquios.
• Retossigmoidoscopia Exploração visual do reto e da porção terminal do intestino grosso através de um instrumento de fibra óptica (retossigmoidoscópio). Permite também a obtenção de biópsias da mucosa intestinal.
• Reumatismo Termo que é utilizado em geral para se referir ao conjunto de doenças inflamatórias e degenerativas que afetam as articulações e estruturas vizinhas.
• Rinite Inflamação da mucosa nasal, produzida por uma infecção viral ou reação alérgica. Manifesta-se por secreção aquosa e obstrução das fossas nasais.






S:

• Salbutamol Fármaco padrão para o tratamento da asma. Broncodilatador. Inibidor do trabalho de parto prematuro.
• Sarampo Doença viral aguda caracterizada por aparecimento de um exantema (ver) de coloração vermelho-acastanhada que se localiza na face, tronco e parte proximal das extremidades. O período de incubação é de 7 a 15 dias e pode complicar-se com pneumonia ou raramente com encefalite. Quanto mais velho o paciente, mais grave é a manifestação da doença. Existe vacinação eficiente para a mesma, que deve ser observada.
• Sarcoma Neoplasia maligna originada de células do tecido conjuntivo. Podem aparecer no tecido adiposo (lipossarcoma), muscular (miossarcoma), ósseo (osteosarcoma), etc.
• Sarcoma de Kaposi Câncer originado de células do tecido vascular, freqüentemente associado à AIDS. Manifesta-se por lesões vermelho-violáceas em diferentes territórios cutâneos e mucosos.
• Sarna Doença produzida por um parasita chamado Sarcoptes scabiei. Infesta a superfície da pele produzindo coceira e vesículas branco peroladas juntamente com lesões por coçadura. Localiza-se mais freqüentemente nas pregas interdigitais, inguinais e submamárias. É contagiosa, passando de pessoa para pessoa por contato íntimo, e por isto muito freqüente em aglomerações humanas (asilos, creches, abrigos). Nestes casos toda a população deve ser tratada ao mesmo tempo.
• Saturnismo Intoxicação crônica por chumbo. Manifesta-se por anemia, dores abdominais sem causa aparente e distúrbios neurológicos.
• Seborréia Doença dermatológica caracterizada por aumento na produção das glândulas sebáceas, juntamente com descamação aumentada da área afetada, prurido e eritema (ver).
• Seminoma Tumor maligno derivado das células germinativas do testículo. É capaz de produzir metástases à distância. Os homens podem apresentar aumento do tamanho do testículo e tumor palpável no mesmo. Também pode originar-se fora da gônada, no mediastino.
• Sepse Infecção produzida por um germe capaz de provocar uma resposta inflamatória em todo o organismo. Os sintomas associados a sepse são febre, hipotermia (ver), taquicardia (ver), taquipnéia (ver) e elevação na contagem de glóbulos brancos. Pode levar à morte, se não tratada a tempo e corretamente.
• Sífilis Doença transmitida pelo contato sexual, causada por uma bactéria de forma espiralada chamada Treponema pallidum. Produz diferentes sintomas de acordo com a etapa da doença. Primeiro surge uma úlcera na zona de contato com inflamação dos gânglios linfáticos regionais. Após um período a lesão inicial cura-se espontaneamente e aparecem lesões secundárias (rash cutâneo, goma sifilítica, etc.). Em suas fases tardias pode causar transtorno neurológico sério e irreversível, que felizmente após o advento do tratamento com antibióticos tem se tornado de ocorrência rara. Pode ser causa de infertilidade e abortos espontâneos repetidos.

DICIONÁRIO MÉDICO T: • Tala Instrumento ortopédico utilizado freqüentemente para imobilizar uma articulação ou osso fraturado. Pode ser ...



DICIONÁRIO MÉDICO



T:

• Tala Instrumento ortopédico utilizado freqüentemente para imobilizar uma articulação ou osso fraturado. Pode ser de gesso ou material plástico.
• Taquicardia Aumento da freqüência cardíaca. Pode ser devido a causas fisiológicas (durante o exercício físico ou gravidez) ou por diversas doenças como sepse, hipertireoidismo e anemia. Pode ser assintomática ou provocar palpitações (ver).
• Tecido Conjunto de células de características semelhantes, organizadas em estruturas complexas para cumprir uma determinada função. Exemplo de tecido: o tecido ósseo encontra-se formado por osteócitos dispostos em uma matriz mineral para cumprir funções de sustentação.
• Tendinite Inflamação de um tendão. Produz-se em geral como conseqüência de um traumatismo. Existem doenças imunológicas capazes de produzir tendinite entre outras alterações.
• Tétano Toxinfecção produzida por uma bactéria chamada Clostridium tetani. Esta, ao infectar uma ferida cutânea, produz uma toxina (tetanospasmina) altamente nociva para o sistema nervoso que produz espasmos e paralisia dos nervos afetados. Pode ser fatal. Existe vacina contra o tétano (antitetânica) que deve ser tomada sempre que acontecer um traumatismo em que se suspeita da contaminação por esta bactéria. Se a contaminação for confirmada, ou se a pessoa nunca recebeu uma dose da vacina anteriormente, pode ser necessário administrar anticorpos exógenos (de soro de cavalo) contra esta toxina.
• Tique Movimento involuntário, estereotipado, que pode afetar os músculos da face. Pode fazer parte de distúrbios neurológicos ou psiquiátricos, como pode também ser apenas devido à ansiedade ou a outras causas.
• Tomógrafo Aparelho de Radiologia, utilizado para realização de exame de Tomografia.
• Tópico Referente a uma área delimitada. De ação limitada à mesma. Diz-se dos medicamentos de uso local, como pomadas, loções, pós, soluções, etc.
• Torcicolo Distúrbio freqüente produzido por uma luxação nas vértebras da coluna cervical, ou a espasmos dos músculos do pescoço que produzem rigidez e rotação lateral do mesmo.
• Tosse ferina (pertussis, coqueluche, tosse comprida) Infecção ocasionada por uma bactéria chamada Bordetella pertussis. Caracteriza-se pelo aparecimento de febre e tosse seca, repetitiva (tosse canina). Pouco freqüente atualmente devido à existência de vacinas específicas eficientes (ver DPT vacina tríplice).




U:

• Unha encravada Inflamação dolorosa da pele que recobre a porção lateral dos dedos do pé, produzida pela inserção da unha na profundidade do tecido mole que a rodeia. Deve ser tratada exclusivamente por médicos.
• Uréia Produto do metabolismo das proteínas. Indica de forma indireta a eficiência da função renal. Quando existe insuficiência renal, os valores de uréia elevam-se produzindo distúrbios variados (pericardite urêmica, encefalopatia urêmica, etc.).
• Uretrite Inflamação da uretra de causa geralmente infecciosa. Manifesta-se por ardor ao urinar e secreção amarelada drenada pela mesma. Em mulheres esta secreção pode não ser evidente.
• Urografia Ver pielografia
• Urticária Reação alérgica manifestada na pele como elevações pruriginosas, acompanhadas de vermelhidão da mesma. Pode afetar uma parte ou a totalidade da pele. Em geral é autolimitada e cede em pouco tempo, podendo apresentar períodos de melhora e piora ao longo de vários dias.







V:


• Vacina Tratamento à base de bactérias, vírus vivos atenuados ou seus produtos celulares, que têm o objetivo de produzir uma imunização ativa no organismo para uma determinada infecção.
• Vaginite Inflamação da mucosa que recobre a vagina. Em geral é devido a uma infecção bacteriana ou micótica. Manifesta-se por ardor, dor espontânea ou durante o coito (dispareunia) e secreção mucosa ou purulenta pela mesma.
• Vaginite Inflamação da mucosa que recobre a vagina. Em geral é devido a uma infecção bacteriana ou micótica. Manifesta-se por ardor, dor espontânea ou durante o coito (dispareunia) e secreção mucosa ou purulenta pela mesma.
• Válvula cardíaca Estrutura normal que separa as cavidades e grandes vasos cardíacos, assegurando que o fluxo de sangue produza-se apenas em um sentido. Pode ser sede de doenças infecciosas (endocardite bacteriana) ou auto-imunes (endocardite reumática).
• Valvulopatia Doença adquirida ou congênita de uma válvula cardíaca. A alteração resultante pode ser manifestada por uma diminuição da abertura da mesma (estenose), pela incapacidade de fechamento da mesma (insuficiência) ou por uma combinação dos dois tipos de defeitos.
• Varicela Doença viral freqüente na infância e caracterizada pela presença de febre e comprometimento do estado geral juntamente com a aparição característica de lesões que têm vários estágios. Primeiro são pequenas manchas avermelhadas, a seguir formam-se pequenas bolhas que finalmente rompem-se deixando uma crosta. É contagiosa, mas normalmente não traz maiores conseqüências à criança. As bolhas e suas crostas, se não sofrerem infecção secundária, não deixam cicatriz.
• Varicocele Dilatação venosa do cordão espermático. Em geral é assintomática e manifesta-se pelo aumento de tamanho da bolsa escrotal, mas podem ser dolorosas e causar infertilidade.
• Varizes Dilatação anormal de uma veia. Podem ser dolorosas ou causar problemas estéticos quando são superficiais como nas pernas. Podem também ser sede de trombose, devido à estase sangüínea.
• Vasculite Inflamação da parede de um vaso sangüíneo. É produzida por doenças imunológicas e alérgicas. Seus sintomas dependem das áreas afetadas.
• Verruga vulgar Lesão benigna da pele, produzida por um vírus denominado HPV (Vírus do Papiloma Humano) de forma elevada e superfície áspera, sem alterações na coloração normal.




W:Não Tem





X:

• Xantoma Pequenos tumores benignos do tecido celular subcutâneo que se desenvolvem na proximidade de tendões e ligamentos. Caracterizam-se pela infiltração de tecido fibroso e adiposo.
• Xeroftalmia Distúrbio caracterizado pelo ressecamento excessivo das mucosas que recobrem o olho. Produz a sensação de ter um corpo estranho ou areia no mesmo, juntamente com dor e irritação ocular. Pode ser produzido por doenças locais ou que afetam também outros órgãos.
• Xerostomia Ressecamento da boca provocado em geral pela secreção insuficiente de saliva pelas glândulas salivares. É ocasionado como efeito colateral de algumas drogas (anticolinérgicos) ou por diversos transtornos locais ou gerais.




Y: Não Tem.





Z:


• Zoonose Conjunto de doenças transmitidas por alguns animais superiores ao ser humano. Podem ser citadas como exemplo a raiva, toxoplasmose, etc.
• Zoster Doença produzida pelo mesmo vírus que causa a varicela (Varicela-Zóster)Em pessoas que já tenham tido varicela, o vírus se encontra em forma latente e pode ser reativado produzindo as características manchas avermelhadas, vesículas e crostas no território de distribuição de um determinado nervo. Como seqüela pode deixar neurite (ver), com dores importantes.
• Zumbido (tinido) Percepção de um som contínuo, na ausência do mesmo. Pode ser conseqüência de doenças do ouvido ou reações a drogas.

OBESIDADE DOENÇA CRÓNICA A obesidade é uma doença crónica que tem sido tratada até então com prazo determinado por curto periodo de t...



OBESIDADE DOENÇA CRÓNICA


A obesidade é uma doença crónica que tem sido tratada até então com prazo determinado por curto periodo de tempo. O resultado disso é claro: a maioria dos pacientes recupera o peso em um prazo de até cinco anos.
O fracasso do tratamento com técnica de curto prazo e dietas costuma levar o obeso a ter sentimentos de cepticismo e frustração em relação à perda de peso.


A obesidade precisa de tratamento de longo prazo e metas realistas.


Controle Não Medicamentoso
Os profissionais de saúde sabem que o controle de peso bem sucedido para os indivíduos com sobrepeso e obesos requer um programa interdisciplinar que envolva mudanças de longo prazo no estilo de vida, na alimentação, exercícios e muita consciencialização. Este programa pode estar co-ligado a actividade física (exercícios anaeróbicos e aeróbicos), dietas e programas alimentares, cirurgia (no tratamento da obesidade mórbida e, após a perda de peso, dermolipectomia e lipoaspiração) e terapia comportamental.


Actividade Física
Andar, correr, nadar... O exercício físico é sem dúvida condição básica para auxiliar a perda e manutenção do peso. Os exercícios aeróbicos oferecem várias e grandes vantagens àqueles que tentam perder peso a longo prazo. Além disso, aumentam o dispêndio de energia, ajudando a criar o défice necessário para a perda de peso.


Exercícios Aeróbicos contribuem com:
aumento do dispêndio de energia
melhor condicionamento físico
melhora da composição corpórea
redução dos depósitos gordurosos


E pode resultar em perda de 4 a 7 kg por ano
A quantidade de energia dispendida durante a maioria dos exercícios aeróbicos, com tempo médio de 20 a 30 minutos, 4 a 5 vezes por semana, é modesto - aproximadamente 100 a 500 kcal/semana. Desta forma, constata-se que a curto prazo os exercícios têm pouco efeito. As pessoas que perdem peso e, em paralelo, fazem exercício continuamente e por longo tempo, têm maiores probalidades de manter suas reservas de energia dentro de níveis mais aceitáveis do que as demais. Jovens obesos podem começar directamente um programa regular de exercícios aeróbicos. Pessoas mais velhas e com obesidade severa podem ser instruídos a começar uma programação de caminhadas sem a preocupação inicial de atingir uma meta de batimentos cardíacos.
Mesmo as atividades físicas de baixa intensidade podem ser
benéficas para a manutenção e perda de peso.


Dietas e Programas Alimentares
Os tipos de dietas variam desde jejum total até dietas balanceadas com restrições moderadas. Elas, geralmente, induzem a perda de peso a curto prazo, mas não são bem sucedidas na manutenção da perda de peso a longo prazo, especialmente, quando não recebem acompanhamento de apoio. A tendência mais recente são as dietas individualizadas que induzem um défice modesto de energia de acordo com o dispêndio de energia da pessoa, e que sigam os mesmos princípios nutricionais das dietas de pessoas que não estão a tentar perder peso, tomando por base a sua Taxa Metabólica. Cabe destacar que o nível mínimo calórico deve ser de pelo menos 800 kcal/dia, a menos que haja supervisão médica. Além disso, deve-se tomar cuidado com crianças, grávidas e pessoas com doenças crónicas ou problemas emocionais. Outro dado a ser considerado é que para se alcançar sucesso num programa de redução e controle de peso, é imprescindível que haja uma mudança no comportamento e no estilo de vida, associando dieta e exercícios.


Dietas Individualizadas com Défice Modesto de Energia
Ajustam a ingestão de energia ao dispêndio real de energia da pessoa obesa, embora sejam baseadas nos mesmos princípios recomendados para pessoas sem sobrepeso, ou seja, o total de ingestão de gordura limitado a 30% ou menos do total de calorias, 10% de proteína, e 60% de carboidratos (principalmente carboidratos complexos). A ingestão de energia é calculada de modo a resultar em um déficit diário de energia de aproximadamente 500 a 600 kcal, determinado a partir do cálculo da Taxa Metabólica Basal (TMB), o que resulta em uma perda de 0,25 a 0,60 kg/semana. A fórmula recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) estima as seguintes necessidades de energia para esse tipo de dieta:


MULHERES
18 a 30 anos = 0,0621 x peso real em kg + 2,0357
31 a 60 anos = 0,0342 x peso real em kg + 3,5377
> 60 anos = 0,0377 x peso real em kg + 2,7545


HOMENS
18 a 30 anos = 0,0630 x peso real em kg + 2,8957
31 a 60 anos = 0,0484 x peso real em kg + 3,6534
> 60 anos = 0,0491 x peso real em kg + 2,4587


A TMB em kcal/dia é calculada, multiplicando-se estes resultados (que são em Mjoules, uma unidade de energia) por 240.


Outros tipos de dietas
Há uma infinidade de outros tipos de dietas, que devem se analisadas caso a caso com bastante atenção. Algumas apresentam resultados imediatos e podem ser seguidas por um periodo curto de tempo, como é o caso das de teor muito baixo de calorias, que não são recomendadas para pessoas obesas, mas apenas para as que estão com sobrepeso. Vale ressalvar que dietas radicais podem ter efeito rápido, porém debilitam o organismo e são contrárias à saúde e à qualidade de vida.


Dietas com Baixo Teor de Carbo-hidratos
São muito populares e baseadas na observação de que a perda de peso é mais rápida com dietas com baixo teor de carboidratos do que rica em carboidratos que suprem a mesma quantidade de calorias. Durante o período de restrição ao carboidrato há um aumento de cetonúria (presença de corpos cetónicos na urina), resultando em uma maior excreção de sódio e perda de água, que é revertida quando os carboidratos são reintroduzidos na dieta. A contra-indicação é que essas dietas, normalmente, apresentam carências de cálcio e fibras provenientes dos alimentos, além de serem ricas em gordura, levando ao aumento dos níveis de colesterol.


Dietas Ricas em Carbo-hidratos
Oferecem nutrientes, principalmente, através dos carbo-hidratos compostos, legumes e frutas e limitam a ingestão de gordura com a restrição de lacticínios e fontes de proteína ricos em gordura.


Dietas Vegetarianas
São tipicamente de baixa gordura, ricas em carbo-hidrato, altas em fibras, e consequentemente, coerentes com as metas dietéticas de suprimento de energia e nutrientes através de carbo-hidratos complexos, legumes e frutas. As restrições dessas dietas é que elas podem levar a uma nutrição inadequada, principalmente, à carência de proteínas e vitamina B12, se todos os produtos forem de origem vegetal, em especial naquelas em que os lacticínios e ovos são excluídos.


Mais outras
Um único tipo de comida (em geral frutas) - Não devem ser utilizadas por um longo prazo, pois são deficientes em proteína, cálcio e ferro.


Teor muito baixo de calorias - Restringem a ingestão de calorias diárias a até 800, oferecendo substitutos de refeições formulados (geralmente líquidos), que fornecem proteínas, vitaminas e minerais em quantidades adequadas. Utilizadas em pacientes que precisam perder peso rapidamente, mas restrita a indivíduos que têm 30% de sobrepeso. Não é recomendada para obesos e exigem o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar (médico, nutricionista e psicólogo). O uso de formulações líquidas pobres em proteínas sem supervisão médica pode levar a graves arritmias cardíacas e até mesmo à morte.

Pacotes prontos de refeições -
Dietas que incluem mais de 800 kcal/dia, formuladas em pacotes prontos de refeições, que combinam vários graus de educação nutricional, programas de exercícios e modificações de comportamento.


Dietas de "impacto" - Algumas dietas de "impacto", como as de líquido e alta proteína, permitem que os pacientes percam uma considerável quantidade de peso rapidamente. Mas tão logo a pessoa muda para um programa de dieta menos rigoroso, logo recupera o peso perdido.


Dietas de Inanição - Inicialmente eficaz, visto que a pessoa perde de 450 a 680 gramas por dia com o jejum, esse método cria seus próprios problemas, pois estudos têm revelado que os níveis de ácido úrico freqüentemente aumentam. Podem também ocasionar graves arritmias cardíacas e até mesmo a morte.

Cirurgia Bariátrica (Tratamento da Obesidade Mórbida)



Os pacientes obesos que optam pela cirurgia bariátrica (gástrica e intestinal), geralmente estão com obesidade severa e atravessando um alto grau de stress decorrente desta obesidade e da incapacidade de controlar seu peso. Esta cirurgia é recomendada como uma forma eficaz de perda e manutenção de peso para pessoas com obesidade severa e comorbidades perigosas.


Lipoaspiração e Dermolipectomia


Algumas pessoas pensam que a lipoaspiração é um tratamento para a obesidade, mas ela é essencialmente um procedimento estético que remove cirurgicamente depósitos adiposos locais com um aparelho semelhante a um aspirador. A lipoaspiração não reduz riscos de comorbidades associadas à obesidade, e a gordura removida é geralmente substituída por novas reservas de gordura a menos que o indivíduo mude seus hábitos alimentares após o procedimento. Deve ser reservada para casos, nos quais, após perda satisfatória e manutenção do peso perdido, permanecem depósitos localizados de gordura. A dermolipectomia é empregada para remoção de dobras de pele no abdómen e nos membros, decorrentes da perda maciça de peso, particularmente após a cirurgia bariátrica.


Terapia Comportamental


Bom senso é fundamental. Dietas desorientadas, sem planeamento e controle apenas frustam. Compreender os princípios fundamentais ajuda ao paciente tomar consciência de suas metas e planear seu sucesso. A perda de peso, neste caso, é consequência de hábitos saudáveis. Existe uma série de grupos de apoio que têm por base a reeducação alimentar. Para isso, utilizam-se de palestras geralmente semanais, quando passam conceitos sobre nutrição, dicas de alimentação saudável, a importância dos exercícios, enfim, os participantes têm acesso a modelos bem-sucedidos de perda de peso e são encorajados a atingir suas metas. É importante lembrar que orientações comportamentais também fazem parte do tratamento convencional da obesidade. São exemplos dessas orientações:


. Não fazer compras de alimentos em jejum ou quando estiver com fome


. Utilizar, sempre que puder, as escadas ao invés do elevador


. Mastigar lentamente os alimentos, sentindo seu sabor


. Pousar os talheres entre os bocados


. Não assistir televisão ou ler enquanto estiver comendo, entre outras




Tratamento Medicamentoso


A terapia de controle da obesidade por meio de medicamentos é recente, marcando a metade do século XX como ponto de evolução da pesquisa científica nesta área. As anfetaminas, pioneiros estimulantes de alto potencial, foram por muito tempo empregadas de forma inaproriada. Nos anos 70, a década das mudanças comportamentais, o uso de medicamentos para obesidade declinou consideravelmente, retomando o interesse apenas no início dos anos 90, com a combinação das substâncias fenfluramina e fentermina, as conhecidas fen-fen, usadas nos Estados Unidos. Nesta virada de século, surgem medicamentos inovadores, como a dexfenfluramina, porém seus possíveis efeitos colaterais foram determinados no ano de 1997 como proibitivos. A evolução da pesquisa farmacêutica, na busca de medicamentos que acrescente qualidade de vida, realiza a descoberta de um medicamento de acção singular, focado na inibição da lipase, enzima que reduz a absorção das gorduras dos alimentos pelo organismo. É um medicamento para a obesidade que não atua no sistema nervoso central.






A terapia com medicamentos é parte de um plano de acções para o controle de peso que inclui modificação comportamental e os componentes de nutrição e exercícios.


As metas deste tipo de terapia são a redução nos factores de risco para doenças associadas, como pressão arterial e diabetes, bem como o peso corpóreo. Desta forma, o uso de medicamentos é indicado quando:


Uma perda modesta de peso (5 a 10%) traz benefícios para o tratamento dos factores de risco.


As drogas anti-obesidade podem ser classificadas em três categorias, conforme o seu mecanismo de acção:


- Ação Central - Redução na ingestão de energia (inclui drogas anoréxicas)


- Aumento no dispêndio de energia (inclui agentes termogénicos)


- Redução na absorção de nutrientes (novo medicamento Orlistat)



1. Drogas que reduzem a ingestão de energia (anoréticas)



Podem ser classificadas por seu efeito nos neurotransmissores, responsáveis pelo comportamento alimentar. Os seus efeitos geram saciedade e diminuição do apetite.






A) Agentes catecolaminérgicos
Dietilpropiona Manzidol Fentermina
Fenproporex Fenilpropanolamina Sibutramina


Boa parte destes medicamentos aumenta a neurotransmissão da catecolamina no Sistema Nervoso Central e diminui o apetite do paciente.


Destaque: Os agentes dietilpropiona, fentermina e fenproporex podem levar a dependência quando usados por longo período. Há fortes evidências de que a sibutramina não possui o potencial para abuso que é característico das anfetaminas. O uso desses agentes pode produzir reacções adversas como nervosismo, insonia ou euforia, e até mesmo elevações na pressão arterial e no batimento cardíaco.


B) Agentes serotoninérgicos
Dexfenfluramina Fenfluramina Sibutramina


Tanto a fenfluramina quanto a dexfenfluramina aumentam a liberação da serotonina e inibem sua recaptação no Sistema Nervoso Central. A sibutramina, por sua vez, inibe a recaptação da norepinefrina e da serotonina no Sistema Nervoso Central.


Destaque: As reacções adversas destes agentes que estão interrelacionados quimicamente incluem diarreia, micção excessiva, boca seca, perturbações do sono e sonolência. Ocasionalmente podem causar depressão e piorar distúrbios psiquiátricos.


2. Substâncias que Aumentam o Consumo de Energia


São conhecidas como drogas termogénicas (produtoras de calor) porque elas aumentam o metabolismo e queimam calorias armazenadas como gordura. Usadas geralmente em manipulação, esta classe de substâncias inclui os hormônios tireóideos (triiodotironina, tiroxina); cafeína; efedrina; e agonistas do receptor beta-3.


Destaque: complicações cardíacas associadas ao uso de hormonas da tiróide impedem o seu uso para o controle da obesidade e, além disso, levam à perda de músculo. Estudos realizados com cafeína e efedrina revelaram perda de peso pouco significativa e risco de aumento de pressão arterial e do batimento cardíaco. Os agonistas beta-3 ainda não são utilizados na prática, sendo drogas experimentais.






3. Medicamentos que Reduzem a Absorção de Nutrientes


Existe recentemente uma nova substância que reduz a absorção de gordura no trato gastrointestinal, por meio da inibição das lipases (enzimas que desintegram a gordura). A molécula não é absorvida e não causa reacções adversas sistemicas. Portanto, seu perfil de segurança é diferente dos demais medicamentos anoréxicos e termogénicos.


Destaque: actua directamente sobre as enzimas pancreáticas, bloqueando a absorção de cerca de 30% da gordura ingerida pelo organismo. Todo o processo ocorre no intestino, cuja acção difere, substancialmente, dos medicamentos conhecidos até então. Muito embora a substância não tenha ação central, ou seja, não atue sobre as substâncias químicas do cérebro, a administração do inibidor da lipase deve ser sempre acompanhada por um médico, para optimizar seus resultados.

Diabetes mellitus é uma doença metabólica caracterizada por um aumento anormal da glicose ou açúcar no sangue.A glicose é a principal fo...



Diabetes mellitus é uma doença metabólica caracterizada por um aumento anormal da glicose ou açúcar no sangue.A glicose é a principal fonte de energia do organismo, mas quando em excesso, pode trazer várias complicações à saúde.

Quando não tratada adequadamente, causa doenças tais como infarto do coração, derrame cerebral, insuficiência renal, problemas visuais e lesões de difícil cicatrização, dentre outras complicações.

Embora ainda não haja uma cura definitiva para o Diabetes, há vários tratamentos disponíveis que, quando seguidos de forma regular, proporcionam saúde e qualidade de vida para o paciente portador.

Actualmente, a Organização Mundial da Saúde estima que cerca de 240 milhões de pessoas sejam diabéticas em todo o mundo, o que significa que 6% da população tem diabetes.

Segundo uma projeção internacional, a população de doentes diabéticos a nível mundial vai aumentar até 2025 em mais de 50%, para 380 milhões de pessoas a sofrerem desta doença crônica.

Epidemiologia

O Diabetes afeta cerca de 12% da população no Brasil (aproximadamente 22 milhões de pessoas) e 5% da população de Portugal (500 mil pessoas).

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, em 2006 havia cerca de 171 milhões de pessoas doentes da Diabetes, e esse índice aumenta rapidamente. É estimado que em 2030 esse número dobre. A Diabetes Mellitus ocorre em todo o mundo, mas é mais comum (especialmente a tipo II) nos países mais desenvolvidos. O maior aumento atualmente é esperado na Ásia e na África, onde a maioria dos diabéticos será visto em 2030. O aumento do índice de Diabetes em países em desenvolvimento segue a tendência de urbanização e mudança de estilos de vida.

A diabetes está na lista das 5 doenças de maior índice de morte no mundo, e está chegando cada vez mais perto do topo da lista. Por pelo menos 20 anos, o número de diabéticos na América do Norte está aumentando consideravelmente. Em 2005 eram em torno de 20.8 milhões de pessoas com diabetes somente nos Estados Unidos. De acordo com a American Diabetes Association existem cerca de 6.2 milhões de pessoas não diagnosticadas e cerca de 41 milhões de pessoas que poderiam ser consideradas pré-diabéticas. Os Centros de Controles de Doenças classificaram o aumento da doença como epidêmico, e a NDIC (National Diabetes Information Clearinghouse) fez uma estimativa de US$132 bilhões de dólares, somente para os Estados Unidos este ano.

Causas e Fisiopatologia

Existem dois mecanismos fundamentais:

  • Falta de insulina. Nestes casos, o pâncreas não produz insulina ou a produz em quantidades muito baixas. Com a falta de insulina, a glicose não entra nas células, permanecendo na circulação sanguínea em grandes quantidades. Para esta situação, os médicos chamaram esse tipo de Diabetes de Diabetes Mellitus tipo 1 (DM tipo 1).A diabetes mellitus do tipo I é também caracterizada pela produção de anticorpos à insulina (doença auto-imune). É muito recorrente em pessoas jovens, e apresenta sintomatologia definida, onde os enfermos perdem peso.
  • Mau funcionamento ou diminuição dos receptores das células. Nestes casos, a produção de insulina pode estar ou não normal. Mas como os receptores (portas) não estão funcionando direito ou estão em pequenas quantidades, a insulina não consegue promover a entrada de glicose necessária para dentro das células, aumentando também as concentrações da glicose na corrente sanguínea. A esse fenômeno, os cientistas chamaram de "resistência à insulina". Para esse segundo tipo de Diabetes, o médicos deram o nome de Diabetes Mellitus tipo 2 (DM tipo 2).

Genética

Ambos os tipos 1 e 2 podem ser herdáveis, portanto a DM1 (Diabetes Mellitus tipo 1) é a mais característica em quesito de herança genética, atingindo de 5-10% de todos os casos de DM (o que é uma boa notícia tendo em vista a sua menor complexidade de tratamento) sendo a disfunção do pâncreas na produção de insulina a sua causa superior. É desencadeada muito cedo, atingindo a faixa etária dos jovens, justamente pelo factor genético (apesar de isto não ser uma regra, por exemplo, existem genes que demoram anos para serem expressos, outros que nunca o serão; o estilo de vida está lado a lado com a expressão gênica).

A DM2 (Diabetes Mellitus tipo 2), entretanto, é desencadeada normalmente por hábitos não saudáveis, sendo a chance de adquirí-la maior com o avanço da idade (tendo como causa principal a auto-imunidade das células à insulina, tornando o tratamento difícil), não sendo característica da herdabilidade. Acomete principalmente os obesos, hipertensos e dislipidêmicos (que compreendem de 90-95% de todos os casos de DM).

Fisiopatologia

O pâncreas é o órgão responsável pela produção do hormônio denominado insulina. Este hormônio é responsável pela regulação da glicemia (glicemia: nível de glicose no sangue). Para que as células das diversas partes do corpo humano possam realizar o processo de respiração aeróbica (utilizar glicose como fonte de energia), é necessário que a glicose esteja presente na célula. Portanto, as células possuem receptores de insulina (tirosina quinase) que, quando acionados "abrem" a membrana celular para a entrada da glicose presente na circulação sanguínea. Uma falha na produção de insulina resulta em altos níveis de glicose no sangue, já que esta última não é devidamente dirigida ao interior das células.

Visando manter a glicemia constante, o pâncreas também produz outro hormônio antagónico à insulina, denominado glucagon. Ou seja, quando a glicemia cai, mais glucagon é secretado visando reestabelecer o nível de glicose na circulação.O glucagon é o hormônio predominante em situações de jejum ou de estresse, enquanto a insulina tem seus níveis aumentados em situações de alimentação recente.

Como a insulina é o principal hormônio que regula a quantidade de glicose absorvida pela maioria das células a partir do sangue (principalmente células musculares e de gordura, mas não células do sistema nervoso central), a sua deficiência ou a insensibilidade de seus receptores desempenham um papel importante em todas as formas da diabetes mellitus.

Grande parte do carboidrato dos alimentos é convertido em poucas horas no monossacarídeo glicose, o principal carboidrato encontrado no sangue. Alguns carboidratos não são convertidos. Alguns exemplos incluem a frutose que é utilizada como um combustível celular, mas não é convertida em glicose e não participa no mecanismo regulatório metabólico da insulina / glicose; adicionalmente, o carboidrato celulose não é convertido em glicose, já que os humanos e muitos animais não têm vias digestivas capazes de digerir a celulose.

A insulina é liberada no sangue pelas células beta (células-β) do pâncreas em resposta aos níveis crescentes de glicose no sangue (por exemplo, após uma refeição). A insulina habilita a maioria das células do corpo a absorverem a glicose do sangue e a utilizarem como combustível, para a conversão em outras moléculas necessárias, ou para armazenamento. A insulina é também o sinal de controle principal para a conversão da glicose (o açúcar básico usado como combustível) em glicogênio para armazenamento interno nas células do fígado e musculares. Níveis reduzidos de glicose resultam em níveis reduzidos de secreção de insulina a partir das células beta e na conversão reversa de glicogênio a glicose quando os níveis de glicose caem.


Níveis aumentados de insulina aumentam muitos processos anabólicos (de crescimento) como o crescimento e duplicação celular, síntese protéica e armazenamento de gordura.

Se a quantidade de insulina disponível é insuficiente, se as células respondem mal aos efeitos da insulina (insensibilidade ou resistência à insulina), ou se a própria insulina está defeituosa, a glicose não será administrada corretamente pelas células do corpo ou armazenada corretamente no fígado e músculos. O efeito dominó são níveis altos persistentes de glicose no sangue, síntese protéica pobre e outros distúrbios metabólicos, como a acidose.



É diabético ou está integrado num grupo de risco? Conheça os sintomas, os tipos e as complicações desta doença.



Devidamente tratada, a diabetes não impede o doente de ter uma vida perfeitamente normal e autónoma. Contudo, é fundamental que o diabético se ajude a si mesmo, autocontrolando a sua doença. Aliás, se o doente for determinado neste papel de autovigilância, a sua vida ficará muito facilitada.

O que é a diabetes?

A diabetes é uma doença crónica que se caracteriza pelo aumento dos níveis de açúcar (glicose) no sangue e pela incapacidade do organismo em transformar toda a glicose proveniente dos alimentos. À quantidade de glicose no sangue chama-se glicemia e quando esta aumenta diz-se que o doente está com hiperglicemia.

Quem está em risco de ser diabético?

A diabetes é uma doença em crescimento, que atinge cada vez mais pessoas em todo o mundo e em idades mais jovens. No entanto, há grupos de risco com fortes probabilidades de se tornarem diabéticos:

  • Pessoas com familiares directos com diabetes;
  • Homens e mulheres obesos;
  • Homens e mulheres com tensão arterial alta ou níveis elevados de colesterol no sangue;
  • Mulheres que contraíram a diabetes gestacional na gravidez;
  • Crianças com peso igual ou superior a quatro quilogramas à nascença;
  • Doentes com problemas no pâncreas ou com doenças endócrinas.

Quais são os sintomas típicos da diabetes?

Nos adultos - A diabetes é, geralmente, do tipo 2 e manifesta-se através dos seguintes sintomas:

  • Urinar em grande quantidade e muitas mais vezes, especialmente durante a noite (poliúria);
  • Sede constante e intensa (polidipsia);
  • Fome constante e difícil de saciar (polifagia);
  • Fadiga;
  • Comichão (prurido) no corpo, designadamente nos órgãos genitais;
  • Visão turva.
Nas crianças e jovens - A diabetes é quase sempre do tipo 1 e aparece de maneira súbita, sendo os sintomas muito nítidos. Entre eles encontram-se:
  • Urinar muito, podendo voltar a urinar na cama;
  • Ter muita sede;
  • Emagrecer rapidamente;
  • Grande fadiga, associada a dores musculares intensas;
  • Comer muito sem nada aproveitar;
Dores de cabeça, náuseas e vómitos.

É importante ter presente que os sintomas da diabetes nas crianças e nos jovens são muito nítidos. Nos adultos, a diabetes não se manifesta tão claramente, sobretudo no início, motivo pelo qual pode passar despercebida durante alguns anos.

Os sintomas surgem com maior intensidade quando a glicemia está muito elevada. E, nestes casos, podem já existir complicações (na visão, por exemplo) quando se detecta a doença.

Como se diagnostica a diabetes?

Se sentir alguns ou vários dos sintomas deve consultar o médico do centro de saúde da sua área de residência, o qual lhe pedirá para realizar análises ao sangue e à urina.

Pode ser diabético...

  • Se tiver uma glicemia ocasional de 200 miligramas por decilitro ou superior com sintomas;
  • Se tiver uma glicemia em jejum (oito horas) de 126 miligramas por decilitro ou superior em duas ocasiões separadas de curto espaço de tempo.

Que tipos de diabetes existem?
  • Diabetes Tipo 2 (Diabetes Não Insulino-Dependente) - É a mais frequente (90 por cento dos casos).
O pâncreas produz insulina, mas as células do organismo oferecem resistência à acção da insulina. O pâncreas vê-se, assim, obrigado a trabalhar cada vez mais, até que a insulina produzida se torna insuficiente e o organismo tem cada vez mais dificuldade em absorver o açúcar proveniente dos alimentos.
Este tipo de diabetes aparece normalmente na idade adulta e o seu tratamento, na maioria dos casos, consiste na adopção duma dieta alimentar, por forma a normalizar os níveis de açúcar no sangue. Recomenda-se também a actividade física regular.
Caso não consiga controlar a diabetes através de dieta e actividade física regular, o doente deve recorrer a medicação específica e, em certos casos, ao uso da insulina. Neste caso deve consultar sempre o seu médico.

  • Diabetes Tipo 1 (Diabetes Insulino-Dependente) - É mais rara.
O pâncreas produz insulina em quantidade insuficiente ou em qualidade deficiente ou ambas as situações. Como resultado, as células do organismo não conseguem absorver, do sangue, o açúcar necessário, ainda que o seu nível se mantenha elevado e seja expelido para a urina.
Contrariamente à diabetes tipo 2, a diabetes tipo 1 aparece com maior frequência nas crianças e nos jovens, podendo também aparecer em adultos e até em idosos.
Não está directamente relacionada, como no caso da diabetes tipo 2, com hábitos de vida ou de alimentação errados, mas sim com a manifesta falta de insulina. Os doentes necessitam de uma terapêutica com insulina para toda a vida, porque o pâncreas deixa de a produzir, devendo ser acompanhados em permanência pelo médico e outros profissionais de saúde.
* Diabetes Gestacional - Surge durante a gravidez e desaparece, habitualmente, quando concluído o período de gestação. No entanto, é fundamental que as grávidas diabéticas tomem medidas de precaução para evitar que a diabetes do tipo 2 se instale mais tarde no seu organismo.
A diabetes gestacional requer muita atenção, sendo fundamental que, depois de detectada a hiperglicemia, seja corrigida com a adopção duma dieta apropriada. Quando esta não é suficiente, há que recorrer, com a ajuda do médico, ao uso da insulina, para que a gravidez decorra sem problemas para a mãe e para o bebé.
Uma em cada 20 grávidas pode sofrer desta forma de diabetes.

Outras complicações associadas à diabetes

  • Retinopatia - lesão da retina;
  • Nefropatia - lesão renal;
  • Neuropatia - lesão nos nervos do organismo;
  • Macroangiopatia - doença coronária, cerebral e dos membros inferiores;
  • Hipertensão arterial;
  • Hipoglicemia - baixa do açúcar no sangue;
  • Hiperglicemia - nível elevado de açúcar no sangue;
  • Lípidos no sangue - gorduras no sangue;
  • Pé diabético - arteriopatia, neuropatia;
  • Doenças cardiovasculares - angina de peito, ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais;
  • Obstrução arterial periférica - perturbação da circulação, por exemplo nas pernas e nos pés;
  • Disfunção e impotência sexual - a primeira manifesta-se de diferentes formas em ambos os sexos;
  • Infecções diversas e persistentes - boca e gengivas, infecções urinárias, infecções das cicatrizes depois das cirurgias.

Como se trata a diabetes?
  • Diabetes tipo 1 – Os doentes podem ter uma vida saudável, plena e sem grandes limitações, bastando que façam o tratamento prescrito pelo médico correctamente.
O objectivo do tratamento é manter o açúcar (glicose) no sangue o mais próximo possível dos valores considerados normais (bom controlo da diabetes) para que se sintam bem e sem nenhum sintoma da doença. Serve ainda para prevenir o desenvolvimento das manifestações tardias da doença e ainda para diminuir o risco das descompensações agudas, nomeadamente da hiperglicemia e da cetoacidose (acidez do sangue).
Este tratamento, que deve ser acompanhado obrigatoriamente pelo médico de família, engloba três vertentes fundamentais: adopção de uma dieta alimentar adequada, prática regular de exercício físico e o uso da insulina.

  • Diabetes tipo 2 - O tratamento é semelhante mas, devido à menor perigosidade da doença, a maioria das vezes basta que a alimentação seja adequada e que o exercício físico passe a fazer parte da rotina diária para que, com a ajuda de outros medicamentos específicos (que não a insulina), a diabetes consiga ser perfeitamente controlada pelo doente e pelo médico.
Os medicamentos usados no tratamento deste tipo de diabetes são geralmente fármacos (comprimidos) que actuam no pâncreas, estimulando a produção de insulina.
Seguindo uma alimentação correcta e adequada, praticando exercício físico diário e respeitando a toma dos comprimidos indicada pelo médico, um doente com diabetes tipo 2 garante a diminuição do risco de tromboses e ataques cardíacos; a prevenção de doenças nos olhos e nos rins e da má circulação nas pernas e nos pés, factor que diminui significativamente o risco de amputações futuras.


O que é a insulina?

A insulina é uma hormonal hipoglicemiante segregada pelas células beta dos ilhéus de Langerhans do pâncreas, que é usada no tratamento dos doentes diabéticos. Pode ser obtida a partir do pâncreas do porco ou feita quimicamente e de forma idêntica à insulina humana através do uso de tecnologia do DNA recombinante ou da modificação química da insulina do porco.

Em Portugal só é comercializada insulina igual à insulina humana, produzida com recurso a técnicas de engenharia genética, sendo as reacções alérgicas muito raras em virtude da sua grande pureza. No mercado estão disponíveis diversas concentrações de insulina. No nosso país, só se encontra disponível a concentração U-100 (1ml=100 unidades).

Por que é que a insulina é necessária para o tratamento da diabetes tipo 1?

Porque, nos doentes com a diabetes tipo 1, as células do pâncreas que produzem insulina foram destruídas, motivo pelo qual este produz muito pouca ou nenhuma insulina. Como sem insulina não se pode viver, a administração de insulina produzida laboratorialmente é um tratamento imprescindível de substituição.

Como se usa a insulina?

O tratamento com insulina é feito através de injecção na gordura por baixo da pele (subcutânea). Até à data o desenvolvimento científico ainda não conseguiu produzir nenhuma forma de insulina que possa ser tomada por via oral, uma vez que o estômago a destrói automaticamente.

Por ser injectável, é necessário que o doente tenha atenção ao modo como a manuseia. Deve ter os seguintes cuidados:

  • Colocar a cápsula de protecção sem tocar na agulha após a utilização da seringa/caneta;
  • Guardar a seringa/caneta à temperatura ambiente;
  • Não utilizar a seringa ou a agulha da caneta se estas estiverem rombas;
  • Não limpar a agulha com álcool;
  • Manter a cápsula quando inutilizar a seringa/caneta e ter muito cuidado na sua eliminação.

Onde se injecta a insulina?


A insulina pode ser injectada na região abdominal, nas coxas, nos braços e nas nádegas. A parede abdominal é o local de eleição para uma mais breve absorção da insulina de acção rápida. Deve ser usada para as injecções realizadas durante o dia. A coxa utiliza-se preferencialmente para as injecções de insulina de acção intermédia, sendo a região das nádegas uma boa alternativa.

Deve proceder-se à rotação dos locais onde se administra a injecção, de forma a evitar a formação de nódulos, porque estes podem interferir na absorção da insulina.

Como conservar a insulina?

Os frascos de insulina, as cargas instaladas nas canetas e as seringas pré-cheias descartáveis em uso devem ser conservadas à temperatura ambiente, mas afastadas da luz solar directa e de locais como a televisão e o porta-luvas do carro.

Que problemas podem surgir no decurso do tratamento de um doente diabético?


  • Hipoglicemia: baixo valor de açúcar no sangue;
  • Hiperglicemia: elevado valor de açúcar no sangue, que significa que a diabetes não está bem controlada;
  • Cetoacidose: situação provocada pelo excesso de corpos cetónicos no organismo. Os corpos cetónicos são substâncias que acidificam o sangue e que podem conduzir ao coma cetoacidótico, pondo a vida do doente em risco.

O que significa ter a diabetes controlada?

Significa que os níveis de açúcar no sangue se encontram dentro dos parâmetros definidos pelos especialistas. É o médico que, de acordo com factores como a idade, tipo de vida, actividade e existência de outras doenças, define quais os valores de glicemia que o doente deve ter em jejum e depois das refeições.

Convém lembrar-se de que os valores do açúcar no sangue variam ao longo do dia, motivo pelo qual se fala em limites mínimos e limites máximos.

Como se sabe se a diabetes está controlada?

Diariamente, é o doente que se analisa e vigia a si próprio, quer através do seguimento da alimentação correcta e da prática de exercício, quer da realização de testes ao sangue e à urina em sua casa.

São justamente os testes realizados diariamente pelo doente que permitem saber se o açúcar no sangue está elevado, baixo ou normal e que, posteriormente, lhe permitem o ajustamento de todo o tratamento.

Consequentemente, a melhor forma de saber se a diabetes se encontra ou não controlada é realizando testes de glicemia capilar (picada no dedo) diariamente e várias vezes ao dia.

Se os valores estiverem dentro dos limites indicados pelo médico, a diabetes está controlada. Se não, o doente deve consultar o médico assistente.

Como prevenir a diabetes?

  • Controlo rigoroso da glicemia, da tensão arterial e dos lípidos;
  • Vigilância dos órgãos mais sensíveis, como a retina, rim, coração, nervos periféricos, entre outros;
  • Bons hábitos alimentares;
  • Prática de exercício físico;
  • Não fumar;
  • Cuidar da higiene e vigilância dos pés.

Que direitos têm os doentes diabéticos?


  • Um plano de tratamento e objectivos de autocuidado
  • Aconselhamento personalizado sobre a alimentação adequada;
  • Aconselhamento sobre a actividade física adequada;
  • Indicação sobre a dosagem e o horário da medicação e ainda sobre como adequar as doses com base na autovigilância;
  • Indicação sobre os objectivos para o seu peso, glicemia, lípidos no sangue e tensão arterial;
  • Análises laboratoriais regulares para controlo metabólico e do seu estado físico
  • Revisão, pela equipa de saúde, dos resultados da autovigilância e do tratamento corrente, em cada contacto com profissionais da equipa;
  • Análise, revisão e alteração, sempre que necessário, dos objectivos de autovigilância;
  • Ajuda e esclarecimento;
  • Educação terapêutica contínua;
  • Verificação, pela equipa de saúde, do seu controlo;
  • Verificação, se necessário, do peso, tensão arterial e dos lípidos sanguíneos;
  • Avaliação anual dos olhos e da visão, dos pés, da função renal, dos factores de risco para doenças cardíacas, das técnicas de autovigilância e de injecção e dos hábitos alimentares;
  • Tratamento de problemas especiais e emergências
  • Conselhos e cuidados às mulheres que desejem engravidar;
  • Acompanhamento especializado na gravidez e no parto;
  • Conselhos e cuidados a crianças, adolescentes e às suas famílias;
  • Acessibilidade adequada a cuidados especializados, em caso de problemas nos olhos, nos rins, nos pés, nos vasos sanguíneos ou no coração;
  • Acompanhamento adequado à pessoa idosa;
  • Educação terapêutica para o doente e para a sua família
  • O porquê da necessidade de controlo dos níveis de glicemia;
  • Como controlar os níveis de glicemia através de uma alimentação adequada, actividade física adaptada e tratamento com medicação oral e/ou insulina;
  • Como avaliar o seu controlo através de testes de sangue e/ou urina (autovigilância) e actuar face aos resultados (autocontrolo);
  • Quais os sintomas de aumento dos níveis de glicose e acetona, como prevenir e tratar;
  • Quais os sintomas de descida do nível de glicose, como prevenir e tratar;
  • O que fazer quando está doente;
  • Prevenção e tratamento das possíveis complicações crónicas, incluindo lesões nos olhos, nos rins, nos pés e o endurecimento das artérias;
  • Como lidar com o exercício físico, com as viagens e com outras situações sociais ou de lazer;
  • Como actuar perante eventuais problemas de emprego, serviço militar, seguros, licença de condução automóvel, entre outros;
  • Informação sobre o suporte social e económico existente, para que o diabético tenha os direitos sociais (emprego, reforma e outros) que as suas capacidades e habilitações possibilitem, sem qualquer tipo de restrição ou discriminação.

Quais são os deveres dos diabéticos?

Para que a vida se prolongue e a diabetes não seja um impedimento ao usufruto de uma vida normal, o diabético deve:

  • Assumir comportamentos que o conduzam permanentemente à obtenção de ganhos de saúde e que contribuam para o seu autocontrolo
  • Predispor-se a aprender continuamente a controlar a sua diabetes;
  • Tentar ser autónomo, praticando o seu próprio autocontrolo;
  • Examinar regularmente os pés;
  • Tentar seguir um estilo de vida saudável;
  • Controlar o peso;
  • Praticar actividade física regular;
  • Evitar o tabaco;
  • Esclarecer-se sobre quando e como contactar a equipa de saúde em situação de urgência ou de emergência;
  • Contactar a equipa de saúde sempre que sinta necessidade e até que fique esclarecido sobre as questões que o preocupam;
  • Entrar em contacto e conversar com outras pessoas que tenham a diabetes e com associações locais ou nacionais de doentes diabéticos;
  • Assegurar que a família, amigos e colegas de trabalho se encontram esclarecidos sobre as necessidades da diabetes;
  • Controlar diariamente a sua diabetes, desempenhando um papel activo no seu tratamento
  • Fazer a sua autovigilância e adaptando o tratamento aos resultados – autocontrolo;
  • Tomar correctamente a medicação;
  • Examinar e cuidar dos pés;
  • Contactar a equipa de saúde se verificar que está mal controlado ou se apresentar hipoglicemias graves, ou ainda se surgirem sintomas de infecção;
  • Evitar desperdícios dos recursos comuns existentes, de forma a contribuir para a manutenção e, se possível, aumento dos seus direitos
  • Cumprir o plano de vigilância e terapêutica;
  • Usar correctamente os materiais de controlo e tratamento;
  • Usar adequadamente os serviços de saúde;
  • Utilizar correctamente o Guia do Diabético disponibilizado pelo seu médico assistente e ajudar os outros diabéticos a fazê-lo também.

Em suma, olhe por si próprio, ajude os profissionais a cuidar bem da sua saúde, seguindo conselhos tão simples e práticos como os seguintes:
  • Pratique exercício com regularidade;
  • Não fume;
  • Vigie bem a sua diabetes;
  • Não engorde;
  • Controle a tensão arterial;
  • Mantenha os níveis de colesterol e triglicéridos controlados e dentro dos parâmetros aconselhados pelos médicos.

Onde procurar ajuda?

No centro de saúde da sua área de residência, onde deverá contactar o seu médico de família.
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