A prevenção do DM só pode ser realizada no tipo II e nas formas associadas a outras alterações pancreáticas. No DM tipo I, na medida ...




A prevenção do DM só pode ser realizada no tipo II e nas formas associadas a outras alterações pancreáticas. No DM tipo I, na medida em que o mesmo se desenvolve a partir de alterações autoimunes, essas podem ser até mesmo identificadas antes do estado de aumento do açúcar no sangue. Esse diagnóstico precoce não pode ser confundido, porém com prevenção, que ainda não é disponível.
No DM tipo II, na medida em que uma série de fatores de risco é bem conhecida, pacientes que sejam portadores dessas alterações podem ser rastreados periodicamente e orientados a adotarem comportamentos e medidas que os retire do grupo de risco.
Assim é que pacientes com história familiar de DM devem ser orientados a:
 Manter peso normal

 Praticar atividade física regular

 Não fumar
Controlar a pressão arterial

Evitar medicamentos que potencialmente possam agredir o pâncreas (cortisona, diuréticos azídicos).



Essas medidas, sendo adotadas precocemente, podem resultar no não aparecimento do DM em pessoa geneticamente predisposta, ou levar a um retardo importante no seu aparecimento e na severidade de suas complicações.
BY BIA PODÓLOGA E ESTETICISTA

Existem situações nas quais estão presentes fatores de risco para o Diabetes Mellitus, conforme apresentado a seguir: Idade maior ...




Existem situações nas quais estão presentes fatores de risco para o Diabetes Mellitus, conforme apresentado a seguir:

Idade maior ou igual há 45 anos
História Familiar de DM (pais, filhos e irmãos).
Sedentarismo
HDL-c baixo ou triglicerídeo elevado
Hipertensão arterial
Doença coronariana
DM gestacional prévio
Filhos com peso maior do que 4 kg, abortos de repetição ou morte de filhos nos primeiros dias de vida.

Uso de medicamentos que aumentam a glicose (cortisonas, diuréticos azídicos e betabloqueadores).

Objetivos do Tratamento

Os objetivos do tratamento do DM são dirigidos para se obter uma glicemia normal tanto em jejum quanto no período pós-prandial, e controlar as alterações metabólicas associadas.

Tratamento

O tratamento do paciente com DM envolve sempre pelos menos quatro aspectos importantes:

Plano alimentar:       

É o ponto fundamental do tratamento de qualquer tipo de paciente diabético. O objetivo geral é o de auxiliar o indivíduo a fazer mudanças em seus hábitos alimentares, permitindo um controle metabólico adequado. Além disso, o tratamento nutricional deve contribuir para a normalização da glicemia, diminuir os fatores de risco cardiovascular, fornecer as calorias suficientes para manutenção de um peso saudável, prevenir as complicações agudas e crônicas e promover a saúde geral do paciente. Para atender esses objetivos a dieta deveria ser equilibrada como qualquer dieta de uma pessoa saudável normal, sendo individualizada de acordo com as particularidades de cada paciente incluindo idade, sexo, situação funcional, atividade física, doenças associadas e situação socioeconômico-cultural.

Composição de o plano alimentar

A composição da dieta deve incluir 50 a 60% de carboidratos, 30% de gorduras e 10 a 15% de proteínas.
Os carboidratos devem ser preferencialmente complexos e ingeridos em 5 a 6 porções por dia.
As gorduras devem incluir no máximo 10% de gorduras saturadas, o que significa que devem ser evitadas carnes gordas, embutidos, frituras, laticínios integrais, molhos e cremes ricos em gorduras e alimentos refogados ou temperados com excesso de óleo. As proteínas devem corresponder a 0,8 a 1,0 g/kg de peso ideal por dia, o que corresponde em geral a duas porções de carne ao dia. Além disso, a alimentação deve ser rica em fibras, vitaminas e sais minerais, o que é obtido pelo consumo de 2 a 4 porções de frutas, 3 a 5 porções de hortaliças, e dando preferência a alimentos integrais.

 O uso habitual de bebidas alcoólicas não é recomendável, principalmente em pacientes obesos, com aumento de triglicerídeos e com mau controle metabólico. Em geral podem ser consumida uma a duas vezes por semana, dois copos de vinho, uma lata de cerveja ou 40 ml de uísque, acompanhados de algum alimento, uma vez que o álcool pode induzir a queda de açúcar (hipoglicemia).

         Atividade física:

Todos os pacientes devem ser incentivados a pratica regular de atividade física, que pode ser uma caminhada de 30 a 40 minutos ou exercícios equivalentes. A orientação para o início de atividade física deve incluir uma avaliação médica adequada no sentido de avaliar a presença de neuropatias ou de alterações cardiocirculatórias que possam contraindicar a atividade física ou provocar riscos adicionais ao paciente.

         Medicamentos, Hipoglicemiantes orais:

São medicamentos úteis para o controle de pacientes com DM tipo II, estando contraindicados nos pacientes com DM tipo I. Em pacientes obesos e hiperglicêmicos, em geral a medicação inicial pode ser a reforminha, as sultoniluréias ou as tiazolidinedionas. A insulina é a medicação primordial para pacientes com DM tipo I, sendo também muito importante para os pacientes com DM tipo II que não responderam ao tratamento com hipoglicemiantes orais.

         Rastreamento:

      O rastreamento, a detecção e o tratamento das complicações crônicas do DM devem ser sempre realizados conforme diversas recomendações. Essa abordagem está indicada após cinco anos do diagnóstico de DM tipo I, no momento do diagnóstico do DM tipo II, e a seguir anualmente.
Esta investigação inclui o exame de fundo de olho com pupila dilatada, a microalbuminúrica de 24 horas ou em amostra, a creatinina sérica e o teste de esforço. Uma adequada analise do perfil lipídico, a pesquisa da sensibilidade profunda dos pés deve ser realizada com filamento ou diapasão, e um exame completo dos pulsos periféricos deverem ser realizada em cada consulta do paciente. Uma vez detectadas as complicações existem tratamentos específicos, os quais serão mais bem detalhados em outros artigos desse blog.

BY BIA PODÓLOGA E ESTETICISTA

O que é? Doença provocada pela deficiência de produção e/ou de ação da insulina, que leva a sintomas agudos e a complicações crônicas...


O que é?



Doença provocada pela deficiência de produção e/ou de ação da insulina, que leva a sintomas agudos e a complicações crônicas características.

O distúrbio envolve o metabolismo da glicose, das gorduras e das proteínas e tem graves consequências tanto quando surge rapidamente como quando se instala lentamente. Nos dias atuais se constitui em problema de saúde pública pelo número de pessoas que apresentam a doença, principalmente no Brasil.

Apresenta diversas formas clínicas, sendo classificado em:

Diabetes Mellitus tipo I:

Ocasionado pela destruição da célula beta do pâncreas, em geral por decorrência de doença autoimune, levando a deficiência absoluta de insulina.

Diabetes Mellitus tipo II:

Provocado predominantemente por um estado de resistência à ação da insulina associado a uma relativa deficiência de sua secreção.

Outras formas de Diabetes Mellitus:

Quadro associado a desordens genéticas, infecções, doenças pancreáticas, uso de medicamentos, drogas ou outras doenças endócrinas.

Diabetes Gestacional:

Circunstância na qual a doença é diagnosticada durante a gestação, em paciente sem aumento prévio da glicose.

Como se desenvolve?

Conforme pode ser observado no item acima (formas clínicas), são várias as causas do DM.

No DM tipo I, a causa básica é uma doença autoimune que lesa irreversivelmente as células pancreáticas produtoras de insulina (células betas). Assim sendo, nos primeiros meses após o início da doença, são detectados no sangue dos pacientes, diversos anticorpos sendo os mais importantes o anticorpo anti-ilhota pancreática, o anticorpo contra enzimas das células beta (anticorpos antidescarboxilase do ácido glutâmico - antigad, por exemplo) e anticorpos anti-insulina.

No DM tipo II, ocorrem diversos mecanismos de resistência à ação da insulina, sendo o principal deles a obesidade, que está presente na maioria dos pacientes.

Nos pacientes com outras formas de DM, o que ocorre em geral é uma lesão anatômica do pâncreas, decorrente de diversas agressões tóxicas seja por álcool, drogas, medicamentos ou infecções, entre outras.

O que se sente?

Os sintomas do DM são decorrentes do aumento da glicemia e das complicações crônicas que se desenvolvem em longo prazo.

Os sintomas do aumento da glicemia são:

Sede excessiva

Aumento do volume da urina,

Aumento do número de micções

Surgimento do hábito de urinar à noite

Fadiga, fraqueza, tonturas.

Visão borrada

Aumento de apetite

Perda de peso.

Estes sintomas tendem a se agravar progressivamente e podem levar a complicações severas que são a cetoacidose diabética (no DM tipo I) e o coma hiperosmolar (no DM tipo II).

Os sintomas das complicações envolvem queixas visuais, cardíacas, circulatórias, digestivas, renais, urinárias, neurológicas, dermatológicas e ortopédicas, entre outras.


BY BIA PODÓLOGA E ESTETICISTA.

A Podologia é a ciência da área da saúde que estuda, previne, diagnostica e trata as alterações dos pés e as suas repercussões no co...





A Podologia é a ciência da área da saúde que estuda, previne, diagnostica e trata as alterações dos pés e as suas repercussões no corpo humano.

A palavra Podologia deriva do grego: “podo” significa pé e “logos” significa tratado. Assim, podemos definir Podologia como “estudo e tratamento dos pés”. Tal como noutras ciências da saúde, a Podologia está preparada para entrar numa equipa multidisciplinar com aplicação de novos tratamentos altamente especializados o que torna resultados significativamente positivos.

Assim, de forma mais rigorosa, pode-se definir Podologia como o ramo das ciências da saúde que tem por objetivo a prevenção, o estudo, a investigação e o tratamento dos processos patológicos do pé.

 O que é um Podologista / Podiatra

Podologista ou podiatra é um profissional de saúde da área da Podologia, que tem como principal objetivo prevenir e tratar a causa da patologia, com capacidade para elaborar um diagnóstico mediante de dados e para efetuar o respectivo tratamento.

A Podologia dedica-se ao estudo do pé em diferentes áreas, tais como:

v Dermatopodologia (alterações da pele e unhas);

v Ortopodologia (ortopedia do pé);

v Biomecânica (estudo estático e dinâmico do pé);

v Podologia Infantil (tratamento do pé na criança);

v Podologia Desportiva (estudo funcional do pé do desportista);

v Podologia e Pé de Risco (pé diabético; pé reumático,...);

v Podologia Geriátrica (intervenção no pé do idoso)

v Podologia Preventiva (prevenção em diversos âmbitos: desporto,
Diabetes, Reumatismo...); De forma sucinta, podemos destacar:



                                        Alterações da pele

· Calosidades (helomas, tilomas, hiperqueratose).

· Micoses (dermatomicoses, ex. Pé de Atleta).

 · Úlceras, Feridas, Gretas · Verrugas, Papiloma vírus (“Cravos”).

· Pele seca e descamativa (xeroses, desidrose,...).

· Excesso de Transpiração e Mau Cheiro (hiperhidrose, bromohidrose).

 . Alterações das Unhas·

 . Unhas Encravadas ·

 . Micóticas (onicomicose)

· Engrossadas (onicogrifoses)

. Alterações do Pé.

· Alterações Biomecânicas (Esporão do Calcâneo, Fasceite Plantar Pé Cavo, Pé Plano/Chato,...).

· Estudo da Marcha (Caminhar Incorreto e/ou com Dor)

· Deformidades dos Dedos e Joanetes

· Dismetrias e Heterometrias (Pernas de Diferentes Tamanhos)

· Palmilhas, Próteses e Elementos Ortopédicos Personalizados.

                                                 pé do Adulto
· Pé Reumático · Pé Vascular
· Pé Neurológico
· Pé do Idoso.

. Pé Diabético
. Feridas e Úlceras
· Alterações Estruturais
· Palmilhas Preventivas
. Aconselhamento de sapatos ortopédicos.

                                                Pé da Criança.

.Apoio Incorreto dos Pés.

·Juntarem os Joelhos
· Dores Generalizadas

· Más Formações Congénita

· Palmilhas Corretivas ou Compensatórias Pé do Desportista

· Lesões e Traumatismos (Entorses, Tendinites, Contusões...).

. Estudo da Marcha

· Estudo do Apoio do Pé.

· Palmilhas Personalizadas.



BY BIA PODOLOGA E ESTETICISTA.


    As máscaras caseiras não são redentoras das rugas, manchas, flacidez e olheiras. Apesar de não operarem milagres, elas realmente ...

 
 
As máscaras caseiras não são redentoras das rugas, manchas, flacidez e olheiras. Apesar de não operarem milagres, elas realmente são eficazes em alguns casos, como para esfoliar e para dar aquele aspecto de viço à pele. "As máscaras caseiras são uma boa opção para quem quer aproveitar as propriedades de ingredientes naturais e o baixo custo de um tratamento que deixa a pele com mais vigor e sem o aspecto de cansaço”, afirma a fisioterapeuta dermato-funcional Lorice Issa Miguel, de São Paulo.


Alguns detalhes podem fazer com que esse benefício dos ingredientes naturais seja maior ou menor. Para começar, é necessária uma avaliação profissional. “É imprescindível que a máscara seja indicada por uma esteticista habilitada e confiável”, alerta o dermatologista Murilo Drummond, professor do Instituto de Pós Graduação Médica Carlos Chagas, no Rio de Janeiro. “Outro fator importante para o sucesso de uma máscara caseira é avaliar o problema a ser tratado com o tipo de pele e a escolha certa do ingrediente”, enfatiza a dermatologista Mônica Aribi Fiszbaum, membro da Academia Americana de Dermatologia. “Além, é claro, de utilizar itens frescos e aplicar a máscara imediatamente após fazê-la”, complementa a médica. “De fato, produtos frescos e bem indicados para o tipo de pele é o segredo. Para evitar alergias é bom testar a máscara no antebraço antes de aplicá-la na face, assim é possível se certificar de que ela não fará mal”, alerta Lorice.

Capacidade de penetração dos ativos


Este é, sem dúvida, um aspecto de grande importância para os itens caseiros fazerem ou não efeito e divide a opinião dos especialistas. “Alguns ingredientes até agem sobre a pele, como a camomila que acalma, mas nenhum deles tem poder de penetração”, acredita Murilo Drummond. Já para Mônica Aribi, o poder de penetrar na cútis vai depender das propriedades do ativo. “Sem dúvida, uma máscara eficaz é aquela que penetra na pele. Neste sentido, alguns itens funcionam, outros não. Quanto mais líquida for a máscara, mais vai permear a pele e mais efeito fará. É o caso dos chás, principalmente o chá verde e o de camomila. Ingredientes como o mel, a clara de ovo e a gelatina, que fecham os poros, também costumam funcionar”, diz.


Camomila e chá verde

Mesmo com algumas divergências sobre a eficácia das máscaras, alguns ingredientes caseiros são unanimidades entre os especialistas. É o caso dos chás, principalmente o chá verde e o de camomila. “A camomila tem efeito calmante e ameniza irritações”, diz o dermatologista Murilo Drummond. “A camomila é rica em alfa-bisabolol, princípio ativo que acalma a pele. Eu indico para ser utilizada após procedimentos dermatológicos, como laser ou peelings. Além disso, tem poder de hidratação e não traz risco de alergias. Pode ser usada diariamente, o chá geladinho é melhor ainda, porque ainda traz a sensação de frescor”, complementa a médica Mônica Aribi. “O chá verde combinado ao mel é eficaz para amenizar aspecto de cansaço. O chá verde puro também tem poder de hidratar a pele e amenizar a ação de radicais livres. Tem boa penetração e pouco risco de trazer dermatites de contacto à pele. A única desvantagem é que seu efeito dura pouco, pois é muito volátil e vale salientar que ele não tem a capacidade de amenizar manchas, como muita gente pensa”, diz Mônica.
“O chá verde aplicado na pele, assim como o ingerido, aumenta as defesas, tornando a cútis mais resistente e menos vulnerável aos desgastes”, lembra ainda Roseli Siqueira, que enfatiza os benefícios da erva-doce: “Todas as nossas atitudes refletem no desgaste da pele: má alimentação, estresse, exposição excessiva à poluição, excesso de sol e acúmulo de química causado pelo uso diário de cremes e protetor solar. Então é preciso amenizar esses efeitos, mantendo a pele sempre limpa e livre de toxinas. Para isso o chá de erva doce é o mais eficaz, pois tem propriedades desintoxicantes”, afirma a esteticista, que faz um último alerta: “É preciso tomar cuidado. Sobre os olhos, como compressas, só se pode usar chá de camomila ou chá verde. Outros tipos de chá podem ser estimulantes e deixar a região dos olhos irritada”, finaliza.


Máscaras esfoliantes: as campeãs de eficácia


De todos os resultados que uma máscara pode trazer – acalmar, desintoxicar, limpar, relaxar, amenizar oleosidade – a que tem capacidade de esfoliar é a mais eficiente. Primeiro porque o processo é mecânico (aplicar grânulos na pele, como os de fubá, por exemplo, limpa profundamente a camada superficial), o que garante mais eficácia do que quando o efeito é proveniente de seus ativos, como todas as outras máscaras; segundo, porque essa limpeza que a esfoliação promove prepara a pele para receber um produto em seguida ou simplesmente para remover impurezas acumuladas por um longo período. “Esfoliar a pele com delicadeza e ingredientes naturais promove uma adstringência essencial, ou seja, ela fica livre de oleosidade e isso favorece os benefícios de uma outra máscara que for aplicada em seguida ou mesmo do creme hidratante ou antiidade habitual, já que a pele fica extremamente limpa”, justifica a fisioterapeuta dermato-funcional Lorice Miguel, de São Paulo. “De fato, a esfoliação natural deixa a pele pronta para receber os benefícios dos dermocosméticos industrializados”, complementa Murilo Drummond.

    Definição: A glândula prostática é composta por um músculo liso e tecido glandular. Localiza-se debaixo da bexiga e rodeia a par...


 
 
Definição:

A glândula prostática é composta por um músculo liso e tecido glandular. Localiza-se debaixo da bexiga e rodeia a parte superior da uretra. Seu diâmetro normal é de 3,5 a 4 centímetros, podendo variar em virtude de diversas patologias, como a hipertrofia benigna. A próstata é encarregada de segregar um fluido alcalino para a uretra durante a excitação sexual, com o objetivo de preceder e acompanhar o esperma que será ejaculado na vagina, cujo meio ácido pode destruir os espermatozóides.

A prostatite pode ser definida como a inflamação da próstata, podendo ser de origem bacteriana, não bacteriana, ou tratar-se de uma prostatalgia. As prostatites de origem bacteriana são produzidas, geralmente, pela Escherichia Coli. Nas pessoas internadas, podem ser encontradas outras bactérias como as Pseudomonas ou Enterococcus. As prostatites não bacterianas podem ser causadas pelas Chlamydias e pelos Mycoplasmas. Na prostatalgia ocorre uma inflamação da próstata, mas sem infecção.

Acredita-se que o estresse, a ansiedade e a depressão tenham um papel importante como causa das manifestações clínicas nas pessoas afetadas.

Quadro Clínico:

A inflamação da próstata se apresenta com dificuldade para urinar, aumento na freqüência das micções e sensação de urgência para urinar, podendo surgir dor ou desconforto na região genital, muitas vezes irradiando-se até a região lombar baixa, o reto, a zona imediatamente por cima do púbis ou os genitais externos.

Estes sintomas também tendem a ser acompanhados de febre alta, geralmente com calafrios e alteração do estado geral.

A prostatite crônica consiste na infecção recidiva da glândula. Seus sintomas são similares aos da prostatite aguda, mas pode não ocorrer aumento da temperatura.

Tratamento:

A eficácia do tratamento da prostatite bacteriana depende da concentração que o antibiótico alcança na secreção do líquido prostático. A ciprofloxacina e a trimetropima-sulfametoxazol alcançam concentrações eficazes quando administradas por via oral.

Nas prostatites não bacterianas, pode-se utilizar a eritromicina ou a claritromicina. A prostatalgia pode ser tratada com analgésicos e bloqueadores alfa-adrenérgicos, como o prasozin.

No caso da prostatite crônica, o tratamento pode apoiar-se em algumas medidas para aliviar os sintomas, como massagens e banhos.

Os problemas da próstata são freqüentes, sobretudo em homens idosos, calculando-se que 20% da população masculina terá algum problema nesta glândula ao longo de suas vidas.

Um dos problemas mais comuns é a hipertrofia benigna da próstata, que consiste no crescimento da glândula além das dimensões normais. Esta alteração apresenta alguns sintomas desconfortáveis, como urgência para urinar e dificuldade para fazê-lo. Em alguns casos é preciso recorrer à cirurgia.

Definição O resfriado é a infecção respiratória mais comum em qualquer idade, com uma predominância maior em crianças do que em adultos...





Definição

O resfriado é a infecção respiratória mais comum em qualquer idade, com uma predominância maior em crianças do que em adultos. Ocorre durante todo o ano mas, nos climas temperados, tende a predominar na primavera e no outono.

Sua causa é predominantemente viral, principalmente pelos rinovírus, dos quais mais de 100 subtipos diferentes já foram descritos. A infecção por um tipo de vírus não protege contra infecção por outros subtipos, o que explica a alta incidência desta doença. Seu aparecimento está quase sempre associado a fatores inespecíficos, como exposição ao frio, umidade, respiração bucal etc., que atuam facilitando a penetração do vírus. Este se transmite a partir das secreções respiratórias (em pequenas partículas eliminadas ao falar, tossir e espirrar) e pode sobreviver horas na superfície dos objetos e nas mãos das pessoas infectadas.

Quadro Clínico

O período de incubação é curto, variando de 1 a 3 dias. Na maioria dos casos a fonte de contágio pode ser identificada em um familiar; criança ou adulto, que apresenta sintomas semelhantes, facilitando o diagnóstico nas fases iniciais.

A doença começa com a eliminação de uma secreção pelo nariz (rinorréia), aquosa no princípio, que vai se tornando mais grossa com o decorrer da doença. Há espirros, acompanhados de obstrução nasal e, freqüentemente, dor de garganta. A febre ocorre raramente, e o mal-estar geral e a dor de cabeça não tendem a ser demasiado intensos. Nas crianças pequenas inicia-se com fraqueza, rejeição parcial dos alimentos, febre, sono agitado, espirros e respiração ruidosa. Depois, aparece a rinorréia. A febre tende a ser alta no início, mas não dura mais de 2 dias. Os sintomas começam a diminuir no terceiro ou quarto dia. Em crianças maiores o quadro tende a ser mais leve, com menos febre e mal-estar geral.

Todo o quadro se resolve entre 5 e 10 dias, mas nas crianças pode complicar-se com otite, bronquite, adenoidite no lactente e sinusite no escolar. A persistência ou o reaparecimento de febre além do quarto dia, a permanência de tosse noturna depois da primeira semana e, em geral, a falta de melhoria a partir do quinto dia do resfriado pode significar uma complicação.

Deve-se lembrar que algumas doenças infecciosas, como o sarampo e a poliomielite, podem começar como um catarro das vias respiratórias e simular um resfriado comum.

Tratamento

O tratamento do resfriado é dirigido ao alívio dos sintomas. Nenhum medicamento específico tem efeitos curativos sobre o resfriado por rinovírus. O uso moderado de medicamentos para baixar a febre (antipiréticos), como a aspirina, o paracetamol, o ibuprofeno etc., e a manutenção de um ambiente adequado quanto à temperatura e umidade, uma alimentação que assegure um bom fornecimento de líquidos e repouso relativo permitem à pessoa superar rapidamente a infecção. É discutível o benefício do uso de anti-histamínicos, vasoconstritores ou broncodilatadores, sejam puros ou em combinações. Podem aliviar os sintomas transitoriamente, mas seu uso prolongado pode interferir com os mecanismos normais de defesa. Portanto, não é recomendado o uso de antibióticos para prevenir complicações. Atualmente não existe vacina para prevenir a doença.

      Definição: O Sarampo é uma doença viral aguda caracterizada por febre, tosse, conjuntivite, manchas vermelhas características...

 
 
 
Definição:

O Sarampo é uma doença viral aguda caracterizada por febre, tosse, conjuntivite, manchas vermelhas características na pele e também na mucosa bucal (manchas de Koplik). Pode-se afirmar que, em alguns países da América Latina, o sarampo tem sido uma das maiores causas de morte produzida por doenças infecciosas, transmissíveis e agudas.

Há uma relação direta entre a mortalidade devida ao sarampo, condições socioeconômicas precárias e subnutrição. O início dos sintomas coincide com o início das estações frias do ano. O contágio ocorre de pessoa a pessoa, pelas gotas de saliva, no período catarral e começo do eruptivo; não ocorre através de objetos nem de outras pessoas. Diferentes estudos ressaltam a conjuntiva (olhos) como a porta de entrada mais importante para o vírus do sarampo. A capacidade de contágio da doença se inicia ao final do período de incubação, chega ao máximo durante a fase catarral e continua até 5 dias depois de iniciada a erupção das manchas.

A fase de incubação é muito variável, entre 7 e 14 dias na média, mas pode prolongar-se até 18 ou 20 dias.

Quadro Clínico:

a) Período Inicial ou Catarral: Inicia-se com febre, que atinge sua elevação máxima no terceiro ou quarto dia da doença, mantendo-se alta durante a evolução do período eruptivo. A conjuntivite também aparece com bastante freqüência, acompanhada de inchação das pálpebras, lacrimejamento e intolerância à luz. Como conseqüência da reação inflamatória nas vias respiratórias, aparece uma tosse seca e persistente.Também pode haver comprometimento do estado geral, com fraqueza, sonolência anorexia, etc. Ao se examinar a cavidade bucal, as chamadas manchas de Koplik podem ser vistas. Aparecem como pequenos grãos de farinha fina implantados sobre uma pequena área vermelha na mucosa das bochechas.

b) Período de Declínio: O período de Estado se prolonga por 6 ou 7 dias ao final dos quais se normaliza a temperatura e desaparecem os principais sintomas. A doença produz nesta etapa uma diminuição dos mecanismos de defesa, o que pode dar origem a complicações como outras infecções.

Tratamento:

Como o sarampo é uma doença viral, e um medicamento específico para o agente causador ainda não foi desenvolvido, se não existe nenhuma complicação, o tratamento consiste em aliviar os sintomas.

O doente deve guardar repouso absoluto enquanto persistirem as manchas (aproximadamente uma semana). O ambiente deve estar ventilado, de temperatura moderada e com pouca luz. A alimentação deve ser completa, líquida ou leve e administrada em pequenas porções servidas freqüentemente.

A febre é combatida com medicamentos antitérmicos e líquidos abundantes; a tosse se alivia com a umidificação do ambiente ou com medicamentos.

    A Síndrome da Morte Súbita do Lactente (SMSL) afeta crianças até um ano de idade que, sem apresentar sintomas, morrem inesperada...


 
 
A Síndrome da Morte Súbita do Lactente (SMSL) afeta crianças até um ano de idade que, sem apresentar sintomas, morrem inesperadamente, em geral enquanto dormem.

Excluem-se desta definição as crianças no período neonatal. As causas desta morte repentina de crianças aparentemente saudáveis ainda não foram determinadas com exatidão. É definida como síndrome justamente por ser o resultado de vários fatores que desencadeiam uma alteração respiratória do bebê durante o sono, causando a morte.

Podemos dizer que o bebê morre como conseqüência de uma falha até hoje não prognosticável nos mecanismos de controle nervoso.

A Síndrome da Morte Súbita é uma das principais causas de morte de lactentes com menos de um ano, com uma incidência levemente maior em meninos. A autópsia não define nenhuma causa de morte.

Em alguns países estabeleceu-se que 30% das mortes entre as duas semanas e um ano de vida correspondem a esta síndrome. Dentro desse período, a incidência da SMSL é maior entre o segundo e o quarto mês de vida.

Ocorre com maior freqüência em climas frios, e observou-se maior incidência em irmãos de bebês que sofreram SMSL.

Os especialistas aconselham a prestar atenção à respiração e ao estado geral do bebê enquanto dorme, a fim de poder detectar qualquer variação.

Entre os fatores de risco definidos até o momento podemos citar as apnéias, isto é, a ausência da respiração durante um período mais ou menos longo de tempo. É considerado um fator de risco sobretudo em crianças prematuras.

Algumas crianças apresentam apnéias, às vezes com ausência da respiração durante um período importante, durante as quais a pele muda de cor e torna-se arroxeada. Em outras ocasiões pode-se perceber uma palidez extrema, relaxamento dos músculos etc.

O que fazer?

Como já mencionamos, não se conhecem as causas da morte súbita do lactente e, portanto, ela não pode ser prevista.

Porém, é muito comum que os pais que passam por esta tragédia desenvolvam profundos sentimentos de culpa por sua suposta falta de cuidado e vigilância ou, num sentido mais geral, irresponsabilidade para com o bebê, o que não é verdade.

É claro, há certos fatores que, supõe-se, podem influir na síndrome da morte súbita. Entre eles está o consumo de drogas e álcool pela mãe durante a gravidez. Mas não se conhece a incidência real destes fatores na causa da síndrome. Portanto, não se pode atribuir aos pais responsabilidade alguma sobre esta síndrome e suas conseqüências.

As circunstâncias que cercam a SMSL provocam uma situação muito angustiante na família. Em princípio, há a dor da perda de um filho, principalmente por ser tão pequeno. Também há a intervenção das autoridades e as investigações perante a necessidade a determinar da causa da morte.

Na maioria dos casos, o medo disso acontecer novamente interfere com os desejos de ter outro bebê. Tudo isso faz com que seja aconselhável que um casal que passou por esta tragédia procure um psicoterapeuta

  A sinusite é um processo infeccioso que se desenvolve nos seios paranasais, produzida por bactérias, vírus, fungos. Os seios paranas...


 
A sinusite é um processo infeccioso que se desenvolve nos seios paranasais, produzida por bactérias, vírus, fungos. Os seios paranasais são cavidades localizadas atrás do nariz, que se comunicam com as cavidades nasais e atuam como caixa de ressonância para a voz.

Os microorganismos encontrados com maior freqüência são as bactérias: pneumococos (30% - 40%), Haemophilus influenza e Moraxella catarrhalis. Quanto aos vírus, são responsáveis por aproximadamente 15% das sinusites, sendo mais freqüentes os rinovírus, influenza A, adenovírus e parainfluenza.

Quadro Clínico

As manifestações clínicas se caracterizam pela eliminação de uma secreção purulenta, de cor verde ou amarelada, por um período de dez dias.

Nas crianças freqüentemente é acompanhada de inchação próximo do olho durante a manhã, tosse e febre. Em raras ocasiões observa-se um comprometimento do estado geral. As pessoas adultas manifestam, além disso, dor de cabeça, atrás dos olhos ou no rosto, dificuldade para respirar e alterações no olfato e no paladar.

Podem aparecer algumas complicações como conseqüência da disseminação da infecção, seja pelo sangue ou por contigüidade a estruturas vizinhas, produzindo infecção na pele do rosto, no cérebro.

Tratamento

No tratamento da sinusite deve tentar-se a drenagem das secreções e o controle da infecção. Mediante a inalação de vapor, facilita-se a eliminação das secreções, o que também pode ser realizado mediante a lavagem com soros salinos.

A administração de antibióticos deve durar de 10 a 12 dias, tempo considerado adequado para a maioria dos casos. Os antibióticos que podem ser utilizados são: amoxicilina (a cada 8 horas), trimetopima - sulfametoxasol (a cada 12 horas), cefaclor (a cada 8 horas) ou acetilcefuroxima (a cada 8 - 12 horas).

O tétano é uma doença aguda, caracterizada pela presença de espasmos musculares intensos e intermitentes e rigidez generalizada, como ...




O tétano é uma doença aguda, caracterizada pela presença de espasmos musculares intensos e intermitentes e rigidez generalizada, como conseqüência da ação de uma toxina potente conhecida como tetanospamina, produzida pelo Clostridium tetani. Freqüentemente a doença é mortal, sobretudo nas idades extremas da vida, podendo ser evitada com a medicação adequada.

Esta doença caracteriza-se pela rigidez dos músculos de qualquer parte do corpo, de preferência dos grupos musculares do rosto, coluna vertebral, pescoço, abdômen e membros.

O tétano constitui um grave problema de saúde pública na maioria dos países em desenvolvimento e, em particular, na América Latina, onde, apesar da disponibilidade de programas de vacinação, a doença continua sendo uma causa importante de mortalidade. A letalidade desta doença é mais elevada nos recém-nascidos e nos adultos com mais de 60 anos.

A doença se inicia com a introdução do microorganismo (Clostridium tetani) no interior de uma ferida, onde prolifera e produz duas toxinas: tetanolisina e tetanospamina, que se disseminam pelo resto do organismo. A primeira não desempenha um papel importante no desenvolvimento da doença. A segunda, com grande afinidade pelo sistema nervoso, é a causadora das manifestações clínicas.

O período de incubação da doença é variável, normalmente de 3 a 21 dias, mas pode variar de 1 dia até alguns meses.

Quadro clínico

Existem quatro formas clínicas principais, segundo a gravidade, a origem e a extensão do processo.

Tétano Local: Caracteriza-se pela rigidez dos músculos próximos da ferida contaminada; este fenômeno atribui-se a pouca toxicidade do germe ou à vacinação parcial da pessoa infetada. Os sintomas persistem durante semanas ou meses, e desaparecem sem deixar seqüelas.

Tétano Cefálico: Esta forma de apresentação é pouco freqüente, e normalmente tem um período de incubação curto (24 a 48 horas). A porta de entrada se encontra na boca e no rosto, e caracteriza-se por paralisia dos músculos do rosto ou dos olhos e dificuldade para engolir.

Tétano Generalizado: É a forma mais freqüente e grave desta doença, e na qual se apresentam os sintomas clássicos, como os espasmos e a rigidez muscular; os músculos principais da mastigação (masseteres) são os primeiros afetados. Os espasmos ou convulsões consistem em contrações musculares violentas que ocorrem de forma espontânea ou são desencadeadas por
diferentes estímulos (luz, frio, ruído, tato, alimentação etc.), podendo levar à asfixia por falta de movimento dos músculos respiratórios. A cura leva de 4 a 6 semanas, dependendo da gravidade do processo e da resposta ao tratamento.

Tétano Neonatal: Geralmente a porta de entrada é o umbigo e tem um período de incubação curto, motivo pelo qual os sintomas podem apresentar-se 3 dias depois da exposição, atingindo seu ponto máximo no sexto ou sétimo dia. O primeiro sinal é a dificuldade ou incapacidade para sugar, desenvolvendo-se rapidamente a rigidez do corpo, seguida de espasmos generalizados. Os membros inferiores permanecem estendidos e os superiores flexionados, pegados ao tórax. As mãos se fixam em flexão sobre o antebraço, com os punhos firmemente fechados, os olhos permanecem fechados, o cenho franzido, e os lábios contraídos como se quisessem pronunciar a letra "u". O espasmo dos músculos respiratórios pode levar à suspensão da respiração. Ao final da quarta semana, os espasmos tendem a diminuir, persistindo por um período de 4 semanas.

Tratamento

O tratamento do tétano é destinado a cobrir vários aspectos: neutralização da toxina circulante com uma antitoxina específica, limpeza cirúrgica da ferida, ambiente tranqüilo para evitar o menor estímulo, traqueostomia quando os episódios convulsivos chegam a ser um problema e administração de antibióticos.

Já que o estímulo mais insignificante pode precipitar espasmos ou convulsões generalizadas, ou ambos, as pessoas infectadas requerem sedação e devem permanecer num ambiente adequado.

A antitoxina recomendada atualmente para o tratamento do tétano é a gamaglobulina humana antitetânica, administrada por via intramuscular. Esta antitoxina não neutraliza a toxina que já se encontra unida ou fixada ao sistema nervoso, mas somente a toxina circulante, motivo pelo qual não modifica as manifestações clínicas já presentes. A administração de antibióticos e a limpeza da ferida são medidas importantes para reduzir a produção de toxinas. A penicilina G é o antibiótico mais utilizado, administrado durante 10 dias.

A rigidez e os espasmos musculares podem ser reduzidos com a administração de diazepam

Prevenção

As diferentes medidas de prevenção se baseiam, principalmente, em atuar localmente sobre a ferida e na vacinação. O tratamento local consiste na limpeza cirúrgica da ferida e na administração de antibióticos. Em segundo lugar vem a vacinação com o toxóide.

A partir dos dois meses de idade o lactente deve receber três injeções da vacina tríplice (difteria, tétano e coqueluche), separadas por um intervalo de 1 a 2 meses. Aos 18 meses de idade e aos 6 anos, devem ser administrados reforços, e, depois, a cada 10 anos. Nos adultos ou nas crianças com mais de 6 meses não vacinados, administram-se 2 doses de vacina separadas por 1 mês, com um reforço por ano e, a partir de então, 1 dose a cada 10 anos.

    Como se ganha colesterol? O colesterol é proveniente de duas fontes: do seu organismo e dos alimentos que ingere. No organismo, o...

 
 
Como se ganha colesterol?

O colesterol é proveniente de duas fontes: do seu organismo e dos alimentos que ingere. No organismo, o colesterol é produzido pelo fígado. É ele o responsável por produzir grande parte do colesterol que o corpo necessita. Alguns alimentos (ex: carnes, leite gordo, queijo, manteiga e ovos) também lhe fornecem quantidades adicionais de colesterol.
Qual o risco de ter um colesterol elevado?

Ter altos níveis de colesterol significa estar mais suscptível ao aparecimento de doenças cardiovasculares como, por exemplo, ataques cardíavos e trombosos cerebrais (AVC’s) que, actualmente, causam a morte de cerca de mais de 4000 pessoas por dia.

7 dicas para evitar que tenha um colesterol alto:

Para além de ser muitíssimo importante fazer análises para saber quais os seus níveis de colesterol, aqui ficam outras dicas úteis:

1) Evite tomar leite e os seus derivados. Se gosta de queijo, prefira os brancos e menos gordurosos;

2) Coma mais peixe e carne de aves;

3) Reduza o consumo de carnes vermelhas;

4) Não coma biscoitos amanteigados, croissants, folhados e gelados cremosos;

5) Substitua os fritos pelo assado;

6) Evite receitas que levem muito óleo;

7) Evite a utilização dos molhos como o ketchup e a mostarda. Prefira um iogurte ou sumos de tomate.

Para combater a Prisão de ventre, inclua muitas fibras na dieta e beba bastante líquidos. As fibras e a água auxiliam no trânsito intesti...






Para combater a Prisão de ventre, inclua muitas fibras na dieta e beba bastante líquidos.

As fibras e a água auxiliam no trânsito intestinal e na sua falta, o bolo alimentar pára no reto e a parede intestinal contnua absorvendo água, o que torna as fezes mais ressecadas e difíceis de eliminar.

Não tome remédios sem orientação médica.

Mesmo aqueles laxantes que se autointitulam leves ou naturais, irritam a mucosa da parede intestinal e em doses altas podem levar à dependência, fazendo com que você necessite de remédios cada vez mais fortes.

Segundo o Farmacêutico e Bioquímico, Dr. Marcos Stern, uma recomendação de tratamento natural para a prisão de ventre é "tomar chás que estimulem as secreções intestinais e ativem as contrações do trato digestivo, tais como os feitos com Cascará Sagrada, Genciana, raiz de Alface, Ruibarbo, raiz de Sabugueiro e semente de Linhaça".
 

A Febre Amarela é uma infecção aguda causada por um vírus de gravidade variável, caracterizada por início súbito, febre, pulso lento e do...






A Febre Amarela é uma infecção aguda causada por um vírus de gravidade variável, caracterizada por início súbito, febre, pulso lento e dor de cabeça.

Prostração*¹ severa, náuseas, vômitos, dores musculares, inquietude e irritabilidade são sintomas comuns.

Se a doença for leve, ela termina neste estágio, após 1 a 3 dias.

Nos casos severos aparecem icterícia, perda de proteína pela urina (albuminúria) e vômitos hemorrágicos. Delírio, convulsões e coma aparecem na fase terminal.

Nos casos leves a convalescença é breve,não existindo seqüelas conhecidas.

O vírus da Febre Amarela urbana é transmitido pela picada de um mosquito chamado Aëdes aegypti que foi infectado duas semanas antes, ao se alimentar em um paciente portador do vírus.

A Febre Amarela silvestre é transmitida por outros mosquitos de florestas que adquirem o vírus de macacos selvagens .

Encontramos o vírus da Febre Amarela na África Central e em áreas da Améria Central e do Sul.

Com o desenvolvimento do turismo ecológico, os turistas são infectados nas florestas e trazem o vírus para as cidades.

Não existe remédio para combater a infecção. A medicina se limita a tratar os sintomas para impedir que o paciente morra.

As únicas formas de evitar a Febre Amarela são combater o mosquito e vacinar a população das áreas de risco.

Alertamos que a vacina deve ser feita no mínimo 10 dias antes de uma viagem para as zonas de risco e que a imunização dura ao redor de 10 anos.

*¹mal estar geral, que leva à sensação de 'perda de forças', com abatimento extremo.

Dra. Carmen Lúcia Moraes é Psicóloga especializada em Terapia de Casal e Familiar. Quando é recomendado procurar um Psicólogo? A função d...





Dra. Carmen Lúcia Moraes é Psicóloga especializada em Terapia de Casal e Familiar.




Quando é recomendado procurar um Psicólogo?

A função da psicoterapia é proporcionar o encontro do ser humano com ele mesmo.

No dia a dia passamos a desempenhar papéis sociais (aluno, amigo, irmão, pai) filho entre outros) que nos levam a comportamentos que algumas vezes não gostaríamos de emitir, mas que são necessários para a boa convivência.

Nossos valores e crenças ficam um pouco esquecidos o que acaba gerando conflitos internos que proporcionam o aparecimento de comportamentos “anti-sociais” que são denominados de sintomas.

O terapeuta deve ser procurado quando os sintomas estiverem impedindo você de realizar suas tarefas de forma prazerosa ou tornando seus relacionamentos complicados e tumultuados.

Sentimentos de impotência, menos valia, falta de iniciativa, dores constantes sem causa física comprovada, insônia ou excesso de sono podem ser um indício de que algo está errado com você, neste caso um Psicólogo poderia auxiliá-lo no reencontro com seu verdadeiro eu.

As infecções de pele, apesar de muitas vezes não serem graves, trazem alguns transtornos para o paciente. É comum que exista uma confusão...





As infecções de pele, apesar de muitas vezes não serem graves, trazem alguns transtornos para o paciente.

É comum que exista uma confusão entre os vários tipos, formas de manifestação e principais tratamentos.

A foliculite é uma infecção bastante semelhante ao furúnculo e ao antraz.

Ela é causada por bactérias ou vírus, e a invasão pode ocorrer espontaneamente ou favorecida pelo excesso de umidade ou suor, raspagem dos pêlos ou depilação.

Atinge crianças e adultos, podendo surgir em qualquer local onde existam pêlos, sendo freqüente na área da barba no caso dos homens e na virilha no caso das mulheres.

Quando superficial, a foliculite caracteriza-se pela formação de uma discreta vermelhidão, centrada por pêlo, e geralmente com pequenas pústulas ("bolhinhas de pus").

Quando as lesões são mais profundas, formam-se lesões elevadas, podendo haver dor e coceira no local afetado.

O tratamento também é feito com antibióticos e cuidados antissépticos.

Algumas lesões ainda podem necessitar de drenagem cirúrgica.

A Criptorquidia, ou seja, a ausência de um ou dos dois testículos na bolsa escrotal, é uma situação relativamente comum na clínica pediátr...





A Criptorquidia, ou seja, a ausência de um ou dos dois testículos na bolsa escrotal, é uma situação relativamente comum na clínica pediátrica.

Para entender melhor este problema é preciso conhecer um pouco de sua origem.

Os testículos, orgãos masculinos responsáveis pela produção dos espermatozóides, são originados dentro do abdome do bebê, e perto da época do nascimento, “descem” para a bolsa escrotal, por um canal chamado “Conduto peritônio-vaginal”. Este canal se fecha normalmente, após a descida dos testículos. As alterações da posição normal dos testículos, ocorrem justamente entre a descida, e o fechamento deste canal. Não há uma causa definida, apenas hipóteses.

E quais são os problemas causados pela não descida do(s) testículo(s)?

Existe no menino a bolsa escrotal, pois os testículos precisam ficar a uma temperatura diferente do corpo homano, normalmente mais baixa. Se isso não ocorre, funções como a origem e a produção de espermatozóides ficam prejudicadas. E isso, segundo recentes pesquisas, já após o primeiro ano de vida. Sem contar ainda, a possibilidade de uma possível malignização.

Em resumo: Testículo fora da bolsa após 1 ano de idade, pode causar esterilidade e câncer!

Após o diagnóstico existem vários métodos de tratamento, dependendo do caso.

Testículos móveis, mas que permanececem na bolsa maior tempo, podem ser somente observados. Nos outros casos existe a possibilidade de tratamento com hormônios próprios para crianças, e eventualmente o tratamento cirúrgico, em que o mesmo é fixado à bolsa escrotal, tratando definitivamente o problema.

O mais importante é o diagnóstico ser realizado o mais precocemente possível, visto que quanto mais rápido for instituido o tratamento adequado, menores serão as repercussões para o organismo.

Este diagnóstico não depende apenas do médico. Crie o hábito de observar seu filho e evite problemas importantes e graves, lembre-se: Testículo ausente, perigo crescente...




Dr. Carlos Patara - médico graduado pela Universidade São Francisco em bragança Paulista S.P - Especialista em Pediatria pela SBP. Instrutor de reanimação Neonatal pela American Academy of Pediatrics e SBP. Atua como Médico Pediatra do Corpo Clínico Serviço de Pediatria e Puericultura do Hospital Novo Atibaia - Atibaia – SP
CRM:60.871

Estudo que apresentado na Jornada de Cosmiatria, nos dias 7 e 8 de agosto, em São Paulo, revela que preocupação exagerada com defeitos no...







Estudo que apresentado na Jornada de Cosmiatria, nos dias 7 e 8 de agosto, em São Paulo, revela que preocupação exagerada com defeitos no corpo atinge 15% dos pacientes de dermatologia.

“Além dos aspectos teóricos na Cosmiatria, bem como o manejo de drogas e cosméticos que serão apresentados no evento, é importante que os dermatologistas estejam atentos à história do paciente”, alerta a Dra. Luciana Conrado.

Ela afirma que os médicos devem ficar atentos para esses casos.

“Este transtorno é considerado um ‘transtorno secreto’, pois os pacientes têm dificuldades para falar sobre suas queixas com os profissionais de saúde e se sentem envergonhados e receosos de que suas queixas sejam interpretadas como ‘vaidade’”.

Existe um forte componente psíquico atuando na busca da melhora da imagem, principalmente considerando as necessidades de consumo criadas pela indústria da beleza e da busca da perfeição estética.

O limite que separa o uso da cosmiatria/estética para a promoção de saúde e bem-estar, é muito tênue e o uso deste conhecimento em favor da busca desenfreada, sem limites e fora da realidade de suposta perfeição estética.

Cabe ao dermatologista estar atento para identificar estes limites e usar de bom senso na orientação destes pacientes”. Salienta a Dra.

Doença dispendiosa, de alto risco, crónica e reincidente; esta doença afecta milhões de pessoas em todo o mundo, inclusive crianças. Embora ...

Doença dispendiosa, de alto risco, crónica e reincidente; esta doença afecta milhões de pessoas em todo o mundo, inclusive crianças. Embora não seja nova, ela assume agora proporções epidémicas e está a aumentar exageradamente. Esta tendência é, sem dúvida, alarmante em virtude das doenças associadas à obesidade.





A obesidade é...


Excesso de gordura corpórea.


Doença crónica multifactorial e que requer tratamento médico.


Consequência do excesso de ingestão de gordura proveniente dos alimentos.


Doença epidémica.


É condição associada, sem dúvida a outras doenças e à diminuição da qualidade de vida.


Significativa grande responsabilidade pelos custos do sistema de saúde.




O que é ser Obeso


Ser obeso é ter uma doença crónica ocasionada por um excesso de gordura corpórea. A obesidade é identificada quando há um desequilíbrio energético, ou seja, a energia ingerida (a quantidade de calorias que nós ingerimos) é maior do que a energia dispendida (número de calorias usadas pelo nosso metabolismo, durante actividade física e na formação de calor) por um longo período de tempo. De acordo com as tabelas da Metropolitan Insurance Life Company (Nova York, EUA), uma pessoa é considerada obesa quando seu peso for no mínimo 20% maior do que o considerado ideal para sua altura.


Será que eu sou obeso?


Durante muito tempo, a medicina procurou um padrão de cálculo que pudesse ser utilizado em todo o mundo e que permitisse identificar, da melhor forma possível, o ponto a partir do qual uma pessoa pode ser considerada com sobrepeso e obesa. Existe uma série de medidas de peso, porém o Índice da Massa Corporal (IMC), atendendo à sua facilidade de interpretação, é hoje aceite como padrão de medida internacional. A sua forma de cálculo é a divisão do peso (em kg) da pessoa pela sua altura, elevada ao quadrado (em m²).
CATEGORIA IMC
Abaixo do Peso Abaixo de 20
Peso Normal 20 - 24,9
Sobrepeso 25,0 - 29,9
Obeso 30,0 - 39,9
Obeso Mórbido 40 e acima


Distribuição Regional de Gordura


Embora o total de gordura no nosso corpo seja importante, é mais relevante ainda, saber onde ela está localizada. A gordura depositada na região abdominal (andróide) acarreta mais riscos à saúde do que se ela estiver concentrada em outra parte do corpo, como região dos quadris e coxas (ginóide). Uma medida que é comum ser usada na prática médica para avaliar os risco de saúde é a Relação Cintura:Quadril.


Mulheres com cintura:
Homens com cintura: quadril > 0,80 = Risco
quadril > 1,00 = Risco


Muitos especialistas utilizam, conjuntamente, os métodos IMC e cintura:quadril, para avaliar com mais segurança os risco de saúde do paciente. Cabe destacar, que outros autores têm aceite que a simples circunferência abdominal maior que 95 cm é representativa de risco elevado de doenças.


Outras formas de medir o peso
Medir a gordura corpórea serve para avaliar o risco de doenças relacionadas a ela e, para os pacientes obesos, determinar se é necessário iniciar um tratamento, qual será e por quanto tempo.


Causas da Obesidade


A sociedade constantemente discrimina a pessoa obesa, como se ela fosse a única responsável por seu estado. Mas isso não condiz com a realidade. Na verdade, o obeso nada mais é do que vítima de uma série de factores orgânicos, ambientais e psicossociais que têm implicações fortes para o controle da doença, caracterizada pelo excesso de gordura corpórea. Considerar isoladamente um ou outro factor não é o ideal, quando o objectivo é perder peso e manter-se dentro desse controle. Sendo assim, precisamos analisar todo o contexto, agindo sobre cada um dos pontos que interferem no sucesso dos programas de reeducação alimentar e de mudança de comportamento.


Factores Orgânicos


Muito se fala que algumas pessoas têm maior ou menor predisposição a ganhar peso, independente de factores ambientais e psicossociais. Mas será que isso é verdade? A genética exerce tal influência sobre as pessoas, quando falamos de obesidade? Sim, em grande parte. Estudos demonstram que filhos de pais obesos apresentam uma maior predisposição de se tornarem obesos. Pesquisadores descobriram que a herança genética da gordura intra-abdominal excessiva pode ser de 60% ou mais, embora ainda não se saiba o nível exacto do risco de se tornar obeso, se os pais sofrem desse problema.


A obesidade e os tipos de genes


Para compreender melhor essa relação, vale a pena lembrar que os seres humanos possuem 23 pares de cromossomas e que em cada um deles há milhões de genes, que determinam as características herdadas pelos pais. Excepto os cromossomas que estabelecem o sexo, cada pessoa terá duas cópias de cada cromossoma, onde se conclui que terá também duas cópias de cada gene. Quando falamos de obesidade, duas categorias estão envolvidas na modulação genética, os genes necessários e os de susceptibilidade. Os primeiros referem-se aos genes que causam a obesidade, representados por um número bastante restrito de síndromes genéticas raras, como as síndromes de Bardet-Biedl, de Prader-Willi e de Lawrence-Moon, que incluem essa doença em características que são sua marca registada. Já os de susceptibilidade, aumentam o risco dela ocorrer. Obesidade é uma doença poligenética, ou seja, causada por genes que trabalham juntos, cada um exercendo um pequeno efeito na quantidade e distribuição da gordura corpórea.


Factores relativos ao sexo


O armazenamento da gordura corpórea está relacionado ao sexo. Nas mulheres, acredita-se que a tendência esteja associada à sua capacidade de ter filhos. Após a puberdade, as mulheres abrem seu apetite para gorduras, muito mais do que os homens, sem contar que quaisquer calorias em excesso ingeridas pelas mulheres tenham muito mais hipóteses de serem utilizadas para o aumento da gordura corpórea. Para os homens, essa relação não ocorre da mesma maneira, pois o excesso de calorias têm mais probalidades de serem canalizadas para a produção de proteínas.


Factores psicossociais da obesidade


De uma maneira igualmente severa, as pressões psicossociais atingem o obeso com a mesma ou maior intensidade do que as doenças associadas. O estigma do obeso se alimentar excessivamente em resposta a sentimentos negativos, como frustração, tristeza ou insegurança, está a mudar; pelo menos um pouco. Em muitos países industrializados ocidentais a obesidade é ainda um estado físico que carrega um estigma de preconceito. As pessoas obesas são geralmente consideradas não atraentes fisicamente e possuidoras de uma série de falhas de carácter. Recentemente, a psicopatologia nos indivíduos obesos tem mudado. Já existe forte tendência por parte da classe médica de entender a obesidade como sendo consequência - e não a causa - do preconceito e da discriminação a que as pessoas com sobrepeso estão sujeitas.

A psicopatologia da obesidade



A teoria psicogénica da obesidade sustentou, por bom período, que a obesidade resultava de um distúrbio emocional na qual a ingestão de alimento, particularmente a ingestão excessiva de carboidratos e gordura, aliviava a ansiedade e a depressão. Assim, o médico transferia a responsabilidade do fracasso no tratamento ao paciente, já que a origem da doença residia em perturbações emocionais, o que, subentendia-se, de responsabilidade do paciente.


Problemas velhos conhecidos


* Não iniciar tratamento
* Abandono do tratamento
* Fracasso na perda de peso
* Depressão
* Recuperação de peso após o tratamento


Mudando os paradigmas: novas explicações dos problemas da obesidade surgiram, como explicações biológicas convincentes sobre a etiologia da obesidade; avaliações sistemáticas da natureza e extensão dos problemas psicológicos das pessoas obesas; apreciação de até que grau a maioria dos problemas emocionais são causados pelo preconceito e pela discriminação experimentada pelos obesos.


Distúrbios da alimentação


Bulimia


A Bulimia é um distúrbio alimentar caracterizado por episódios de ataques de fome seguidos imediatamente por vómitos auto-induzidos, depressão e pensamentos auto-depreciativos. Ela ocorre mais frequentemente em pessoas jovens entre 14 e 30 anos. A Bulimia ocorre em pessoas obesas e de peso normal e sua prevalência está a aumentar, porém, apenas 5% dos obesos são bolímicos.


Distúrbio do Comer Compulsivo


O distúrbio do comer compulsivo (Binge Eating Disorder - BED) é uma condição psicológica reconhecida, e que ocorre com maior frequência em obesos. O indivíduo alimenta-se descontroladamente, consome grande quantidade de comida por um período curto de tempo, bastante maior do que o necessário para a maioria das pessoas, e é acompanhada de uma sensação de falta de controle. O ataque de fome (compulsão) incide em aproximadamente 30% das pessoas obesas que procuram auxílio médico. A principal característica é a ocorrência de episódios de compulsão descontrolada, predominantemente, no final da tarde ou durante a noite. Observou-se que as pessoas obesas que sofrem do distúrbio do comer compulsivo têm maiores mudanças de humor e mais psicopatologias do que os obesos que não sofrem deste distúrbio. Ainda as pessoas obesas que sofrem do distúrbio do comer compulsivo têm também maior probabilidade de abandonar tratamentos comportamentais de controle de peso.


Sociedade: difícil convivência


Entre tanta discriminação e preconceito, é muito difícil manter uma auto-imagem positiva, sem depressão e outras perturbações. Estudos realizados mostram que os indivíduos obesos podem parecer "alegres e despreocupados no convívio social, mas sofrem com sentimentos de inferioridade, são dependentes, passivos e têm profunda necessidade de serem amados". O desprezo ao obeso e a preocupação com a magreza começam na infância. A maioria de nós sabe que o obeso é alvo de preconceito e discriminação, mas poucos percebem até onde isto chega. A discriminação contra pessoas obesas é tão generalizada quanto o preconceito. Estatísticas mostraram que as pessoas obesas apresentam menor probabilidade de completar o mesmo número de anos escolares, de serem aceitas em escolas de prestígio e ingressar em profissões desejáveis. O problema não termina com a Universidade. As pessoas obesas enfrentam discriminação ao procurar emprego e no ambiente de trabalho, onde encontram dificuldade de colocação no mercado de trabalho. Estudos apontaram que empregadores consideram indivíduos com peso excessivo menos desejáveis para contratação do que indivíduos com peso normal, mesmo quando acreditam que os dois grupos possuem as mesmas habilidades.


Conceitos de Biologia em relação às gorduras


O papel das células


O corpo humano é formado por mais de 75 trilhões de células, unidades microscópicas, mas que contêm estruturas complexas que desempenham funções vitais. Para isso, elas precisam de energia, que provém das calorias absorvidas na alimentação. Dentro desse rol gigantesco de células, algumas são especializadas, desenvolvendo actividades específicas, como as células de absorção e as células gordurosas (adipócitos), imprescindíveis para a digestão e o armazenamento da gordura, respectivamente.


Células de absorção


Uma vez terminada a digestão dos alimentos, estes são absorvidos pelo organismo. No caso das gorduras, esse processo é feito no interior do intestino delgado, que apresenta protuberâncias minúsculas, chamadas de vilosidades, que participam da absorção dos nutrientes. Há também as microvilosidades, que são protuberâncias muito diminutas que contribuem para o transporte dos nutrientes, como as gorduras, da luz do intestino para a corrente sanguínea.


Células gordurosas


São chamadas de células gordurosas ou adipócitos, aquelas que armazenam gorduras dentro do corpo e as liberam quando for necessário. A energia é armazenada na forma de triglicerideos, que são moléculas de lipídios compostas basicamente por gordura.


As células gordurosas armazenam energia na forma de triglicerídeos


Distribuição anatómica da gordura


Em pessoas com peso normal, a maior parte do tecido adiposo está localizado sob a pele, actuando como protector contra a perda de calor, o que é chamada de gordura subcutânea. Os indivíduos com sobrepeso ou obesos, além da gordura subcutânea, carregam tecido adiposo na região abdominal, o que representa uma importante reserva de energia, chamada de tecido adiposo visceral, mas que contribui para muitas das doenças associadas à obesidade.
Gordura subcutânea + tecido adiposo visceral = gordura abdominal







Maçãs ou peras


Quando o tecido adiposo se acumula predominantemente na região abdominal, há um predomínio da gordura visceral e diz-se que a pessoa apresenta obesidade do tipo andróide ou tipo "maçã". Se a tendência é acumular gordura na região dos quadris e coxas, a obesidade é classificada como ginóide ou tipo "pera". (Ver Distribuição Regional de Gordura em "O que é ser obeso")






Observe-se no espelho com atenção e identifique a qual grupo a que o(a) senhor(a) pertence. Cabe lembrar que as pessoas com o perfil em formato de maçã têm mais facilidade de desenvolver outras doenças, como problemas cardiovasculares, pois a gordura visceral, ao contrário da subcutânea, dirige-se directamente para o fígado antes de circular até os músculos, podendo causar resistência à insulina, levando à hiperinsulinémia, que são níveis elevados de insulina, aumentando assim o risco de diabetes mellitus tipo II, hipertensão e doenças cardiovasculares.


Balanço Energético


Entende-se por ganho de peso, o acumulo de gordura corpórea, ou seja, quando uma pessoa ingere uma quantidade maior de calorias do que a que ela vai gastar em sua actividade física diária, dando origem a um equilíbrio energético positivo. A obesidade ocorre exactamente quando a ingestão da energia excedeu o seu gasto por um longo período de tempo.

Podemos definir então, três fases do ganho de peso:



Etapa ideal ? quando a ingestão de energia equivale ao gasto, mantendo o peso inalterado.


Fase dinâmica ? a ingestão de energia é maior que o gasto, levando ao aumento do peso, em um processo que pode durar anos, se a pessoa continuamente tenta perder peso.


Obesidade estática ? ocorre quando a ingestão de energia e o seu gasto se igualam, mas num nível mais alto do que antes. Ao tentar perder o excesso de peso, a pessoa depara-se com um problema que antes não havia, que é a diminuição do índice metabólico (isto é, do gasto de energia do corpo), visto que o organismo tenta manter seu novo peso.


Taxa Metabólica ou Termogénese


O total de energia ingerida por uma pessoa é composta de todos os alimentos e dos líquidos com valor calórico que ela consome. Já a energia gasta pode ser dividida em três tópicos:
Índice Metabólico Basal (IMB) - que é a energia gasta para a manutenção da vida
Termogénese da dieta - aumento no IMB necessário para a digestão
Actividade física


A actividade física para uma pessoa que é relativamente sedentária pode contribuir com 20 a 30% do total diário de dispêndio de energia, enquanto que para aquela que é muito ativa fisicamente, essa contribuição gira em torno de 40 a 50%.
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