Alcoolismo e outras dependências químicas, a oportunidade de Vida, existem. O tratamento pode ser aplicado em pessoas com doenças...




Alcoolismo e outras dependências químicas, a oportunidade de Vida, existem.
O tratamento pode ser aplicado em pessoas com doenças provocadas ou agravadas pelo abuso uso de álcool ou outras drogas.

Alcoolismo não tem cura, mas pode ser controlado pela abstinência. A noção da “nunca mais” é, talvez, o fator que mais influa na disseminação da doença. O objetivo maior do alcoólatra é poder beber como as outras pessoas. Estabelecer um limite.
Métodos de tratamento dos mais variados são conhecidos. Desde o tratamento psicológico ambulatorial quanto os tratamentos com internação e uso de medicamentos para atenuar a síndrome da abstinência.
Aqui apresentamos um tratamento alternativo de grande eficácia, desenvolvido por uma Clínica Médica de São José do Rio Preto, município do Oeste de São Paulo, e que vem obtendo excelentes resultados também com outros tipos de dependência. Esqueça o que você já conhece, se permita outra metodologia.

Pesquisas mostram que 40% dos jovens brasileiros consomem álcool regularmente, e este número tem crescido nas adolescentes do sexo feminino. Também mostram que o torpor provocado pelo consumo da substância leva os jovens a praticarem o sexo sem preservativo, expondo-os ao mundo das drogas ilícitas ou às doenças sexualmente transmissíveis e gravidez precoce.
Mas pesquisas não vivem a sofrida realidade do alcoólatra que reflete com igual intensidade e dor naqueles que o rodeiam, em especial seus familiares. Sejam eles adultos ou jovens, perdem o controle de suas vidas, que passa a ser guiada pela bebida. Deixam de serem seres humanos comuns e se tornam apenas “Dependentes”.
Da mesma forma as drogas ilícitas, maconha, cocaína, heroína, crack, merla, extasy e outras menos comuns, que envolvem suas vítimas, arrasam suas finanças, suas profissões e empregos, e arrastam consigo toda uma família e o universo de parentes.
O medo do “nunca mais vou poder beber (ou fazer uso de outra substância) enquanto viver”, e a ideia de isolamento do grupo social são menores apenas que o desejo contido, íntimo, de conseguir superar esta doença, ou vício como é definido com mais frequência e menos lógica.
O enfrentamento
Em que pese todo o fator psicológico, mesmo quando em tratamento, a dependência tem um forte fator físico/químico que impele o dependente a “tomar só uma”. E todos sabem que a “uma” não tem fim.
Para esta edição, entramos em contato com o Dr. José Toufik Rahd, médico da Clínica Médica Dr. Toufik Rahd, de São José do Rio Preto, SP, que desenvolve um programa medicamentoso de ótimos resultados na dependência por álcool e também de outras substâncias psicoativas. Pacientes revelam que logo após o início do tratamento, cessa a necessidade de ingestão da substância, restando, então, tratar os aspectos psicológicos.
A(s) doença(s)
Alcoolismo é uma doença controlável. Um mal cujo avanço pode ser impedido através da abstinência, isto é, interrupção do consumo de bebidas alcoólicas. Mesmo após longos períodos de abstinência, o contato inicial com quantidades mínimas de bebida pode levar à pessoa a ingerir quantidades de bebida iguais ou maiores aos mesmos níveis de consumo anteriores à abstinência.
O que a Clínica oferece não é uma “vacina”, como é dito por tantos quantos foram tratados por este método. Os medicamentos utilizados no tratamento da “síndrome de dependência” podem funcionar com bloqueadores dos efeitos da substância no cérebro ou provocar aversão pelos efeitos causados pela interação de medicamentos e bebida alcoólica.
O tratamento
O método é ambulatorial, realizado usualmente em três fases, com intervalos de 60 dias entre as consultas. Inclui diversos atendimentos clínicos, priorizando a manutenção da abstinência e aquisição de habilidades para lidar com situações de risco. O atendimento é feito na parte da manhã em apenas um dia, a cada fase.
O tratamento abrange síndrome de dependência de substâncias psicoativas como álcool, morfina, maconha, haxixe, Skank, sedativos ou hipnóticos (ansiolíticos e indutores do sono), cocaína, crack, pasta base, estimulantes (anfetaminas, anorexígenos), ecstasy, LSD, tabaco, cola, benzina, éter.
Apesar da eficácia, este tratamento não descarta o acompanhamento psicológico, inclusive o recomenda maciçamente. “Sabemos que os resultados mais efetivos no tratamento da dependência química são alcançados através da combinação terapêutica de tratamento médico e psicológico cognitivo-comportamental”, explica o Doutor Toufik.
O mais importante a ressaltar é que este tratamento pode ser aplicado em pessoas com doenças provocadas ou agravadas pelo abuso uso de álcool ou outras drogas ou com comorbidades a psicoterapia é também recomendada.
Questionado a respeito da possibilidade de estender o atendimento a outras cidades, o Doutor Toufik Rahd esclarece que: “Para atender em outras cidades, eu e minha equipe teríamos de nos locomover periodicamente, o que é inviável. Outra hipótese seria a abertura de franquias, mas esse não é o meu ramo e o código de ética médica é claro em seu artigo 9º. Do capítulo I, que a medicina não deve ser exercida como comércio.”.
      Alcoolismo - Números alarmantes
Doenças Causadas
Doenças relacionadas ao alcoolismo
Mais de 75.000 pessoas morrem todos os anos nos Estados Unidos como consequência do consumo excessivo de álcool.
O abuso do álcool causa 350 doenças físicas e psíquicas.
Alcoolismo é a 3º doença que mais mata no mundo.
No Brasil, 90% das internações em hospitais psiquiátricos por dependência de drogas acontecem devido ao álcool.
O álcool é a droga que mais detona o corpo (tanto como cocaína e crack), é a que mais faz vítimas e é a mais consumida entre os jovens no Brasil.
O usuário de álcool não sente muita, ou nenhuma, fome, por isso não come. Acontece uma diminuição da oferta de substancias usada na constante reconstituição dos tecidos. E assim o corpo do alcoólatra começa a se consumir. Esse processo leva a desnutrição.
De acordo com OMS, no ano 2000 o álcool foi responsável por 4% do peso global sobre as doenças, com países emergentes como a China tendo nessa substância o maior fator de risco à saúde.
Consequências Corporais:
- À medida que o alcoolismo avança, as repercussões sobre o corpo se agravam. Os órgãos mais atingidos são: o cérebro, trato digestivo, coração, músculos, sangue, glândulas hormonais. Como o álcool dissolve o ‘mucus’ do trato digestivo, provoca irritação na camada externa de revestimento que pode acabar provocando sangramentos. - A maioria dos casos de ‘pancreatite’ aguda (75%) é provocada por alcoolismo. As afecções sobre o fígado podem ir de uma simples degeneração gordurosa à cirrose. Os alcoólatras tornam-se mais susceptíveis a infecções porque suas células de defesas são em menor número.
- O álcool interfere diretamente com a função sexual masculina, com infertilidade por atrofia das células produtoras de testosterona, e diminuição dos hormônios masculinos. O predomínio dos hormônios femininos nos alcoólatras do sexo masculino leva ao surgimento de características físicas femininas como o aumento da mama.
- O álcool pode afetar o desejo sexual e levar a impotência por danos causados nos nervos ligados a ereção. Nas mulheres o álcool pode afetar a produção hormonal feminina, levando diminuição da menstruação, infertilidade e afetando as características sexuais femininas.

Doenças Causadas pelo Alcoolismo

 1. Esteatose Hepática (acúmulo de gordura no fígado): Pode acontecer em pessoas que fazem uso constante de bebidas alcóolicas e não são obrigatoriamente alcolatras. Pode ser diagnosticado em exame de sangue.

2. Hepatite Alcóolica: Esta é uma doença grave, que se caracteriza por fraqueza, febre, perda de peso, náusea, vômitos e dor sobre a área do fígado. O fígado fica inflamado, causando a morte de múltiplas células hepáticas. A doença pode oferecer risco de vida e requer hospitalização. Com tratamento adequado a doença melhora, porém as cicatrizes permanecem para sempre no fígado.

3. Cirrose Hepática: Este é o estágio final de doença pelo álcool ao fígado.
Esta fibrose leva a uma destruição da passagem do sangue pelo fígado, impedindo o fígado de realizar funções vitais como purificação do sangue e depuração dos nutrientes absorvidos pelo intestino. O resultado final é uma falência hepática.
Alguns sinais de insuficiência hepática incluem acúmulo de líquido no abdômen, destruição, confusão mental e sangramento intestinal.
Aproximadamente um terço dos pacientes com cirrose hepática tem história de infecção pelo vírus da hepatite C, e cerca de 50% terão pedras na vesícula. Pacientes com cirrose tem maior chance desenvolver diabetes, problemas nos rins, úlceras no estômago e duodeno e infecções bacterianas severas.
Tratamentos

De todos os tratamentos para a doença alcoólica hepática, o mais importante é parar de beber. Algumas vezes o fígado apresenta uma pequena recuperação, suficiente para manterás suas funções vitais permitindo ter uma vida normal. Quando a cirrose evolui para seu estágio final, a única solução é o transplante hepático.
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