Amigos, Mais um ano termina. Quero agradecer primeiramente a Deus, por tudo (sem exceção), e a todos vocês, que acompanham o ceabsoluta ...




Amigos,

Mais um ano termina. Quero agradecer primeiramente a Deus, por tudo (sem exceção), e a todos vocês, que acompanham o ceabsoluta não somente pelo blog, mas agora também pelo Facebook! Agradeço pelos e-mails, comentários, recadinhos, pela amizade e carinho! :)


Vamos aproveitar o momento e relfetir sobre tudo o que nos aconteceu em 2011, para que possamos aprender com os erros (todos cometemos) e tentar melhorar sempre! Por mais dificuldades que a vida possa nos apresentar, que possamos sempre aproveitar as oportunidades para exercitar a nossa fé. Estamos sempre evoluindo! E não esqueçamos de agradecer a Deus por nossos momentos de vitória e alegria!


Vamos acreditar que o ano que nasce será melhor, cientes de que precisamos fazer a nossa parte também. Que Deus nos dê forças e nos ilumine sempre nos direcionando para o melhor caminho!

Desejo a todos que a passagem de ano seja maravilhosa e que o ano que inicia seja repleto de paz, saúde e boas realizações!

Obrigada pela companhia em 2011!


Seja bem-vindo, 2012!

  Uma eisiotomia é uma incisão no períneo, área entre o ânus e a vagina, para alargar o espaço de saída para o bebé quando é considerado aco...

 
Uma eisiotomia é uma incisão no períneo, área entre o ânus e a vagina, para alargar o espaço de saída para o bebé quando é considerado aconselhável para evitar que a sua pele rasgue durante o nascimento. Os médicos realizam este procedimento porque é mais doloroso a pele rasgar e a cicatrização é mais lenta do que um corte cirúrgico que depois é suturado.

A recuperação de uma episiotomia pode ser a parte mais desconfortável de se ter um bebé, mas existem muitas coisas que pode fazer para aliviar a dor e ajudar no processo de cicatrização.

Use aerossóis e cremes anestésicos locais, como o seu médico aconselhou.
Mantenha a área genital seca e limpa, tomando banho e mudando frequentemente de penso higiénico.
Utilize uma mecha de algodão embebida em álcool para se desinfectar após a micção e defecação, para evitar infecções e acelerar a cicatrização.
Tome banhos quentes, apenas com água, sem sabonete ou gel de banho.
Sente-se numa almofada com um buraco no meio (tipo donut) que são habitualmente comercializadas para pessoas com hemorróidas.
Coloque um saco com gelo na área da episiotomia logo que possa após o parto.
Tenha cuidado para não aplicar gelo ou calor na área genital, caso esta esteja insensível devido à aplicação de cremes ou aerossóis anestésicos, uma vez que não terá a noção da temperatura.

 

  As infecções no peito, também denominadas mastites, são uma preocupação para as mães dos recém-nascidos. Estas infecções são mais comuns p...

 
As infecções no peito, também denominadas mastites, são uma preocupação para as mães dos recém-nascidos. Estas infecções são mais comuns por volta das 2 semanas após o parto e são causadas por bactérias que vivem normalmente na superfície dos seios. A fadiga, o stress e as roupas apertadas podem levar à obstrução dos canais do leite e predispô-los a infecção. A infecção pode também ser causada por mamilos gretados ou feridos, se isto a levar a não esvaziar completamente o peito por ser um processo doloroso.

Os sintomas das mastites incluem: arrepios, dores semelhantes às da gripe e seios doridos. Caso tenha estes sintomas contacte o seu médico imediatamente, uma vez que o tratamento imediato é muito eficaz e pode evitar possíveis recaídas. O médico provavelmente irá receitar-lhe um tratamento que pode fazer em casa.

Eis algumas regras simples que pode seguir:

Descanse bastante e alimente-se apropriadamente.
Beba pelo menos 8 copos de água por dia.
Aplique compressas húmidas no peito para aliviar e promover a drenagem.
A infecção do peito não infecta o seu leite, podendo assim continuar a amamentar.
Amamente primeiro do seio não infectado, enquanto o seio infectado “descansa”.
Esvazie o seio infectado. Se amamentar for muito desconfortável, bombear o seu próprio leite é uma alternativa.
Informe o seu médico se tenciona continuar a amamentar, porque isso pode afectar a selecção do antibiótico, caso necessite de um.
Não tome nenhum medicamento sem falar primeiro com o seu médico.

 

    Durante a gravidez podem surgir vários tipos de complicações, umas mais graves que outras, mas todas elas requerendo uma adequada assist...

 
 
Durante a gravidez podem surgir vários tipos de complicações, umas mais graves que outras, mas todas elas requerendo uma adequada assistência médica.

* Cistite
* Pielonefrite
* Polaquíuria
* Gravidez ectópica
* Cérvix incompetente
* Hemorragias vaginais
* Descolamento prematuro da placenta
* Placenta prévia
* Aborto espontâneo


Cistite

É uma infecção da bexiga, caracterizada pelo aparecimento de pús, com bactérias e, por vezes, sangue na urina. Os sintomas são: vontade frequente de urinar, dor e ardor durante a micção. Se não for tratada pode degenerar em pielonefrite.

Pielonefrite

É uma infecção dos rins. Os sintomas são: febre, arrepios, dores lombares e micções dolorosas e frequentes.

Polaquíuria

Consiste na vontade constante de urinar, e é mais frequente a partir da segunda metade da gravidez. Como o bebé vai aumentando progressivamente de peso, ele vai pressionar a bexiga que, ficando com menos espaço, tem de ser esvaziada com maior frequência.

Gravidez ectópica

É, felizmente, uma situação rara, que surge apenas em cerca de 1% das gestações.

Verifica-se quando o embrião se implanta fora do útero, em regra numa das trompas de Falópio. A trompa tem uma dimensão reduzida e, ao acompanhar o crescimento do embrião, dilata-se. Porém, quando o embrião atinge um determinado tamanho, causa a ruptura da trompa.

A dilatação da trompa provoca dores num dos lados da parte inferior do abdómen e do ombro, hemorragias vaginais e sensação de desmaio ou mesmo perda de consciência. Se não existir uma intervenção médica atempada, dá-se o rompimento da trompa, em regra por volta da 6ª semana.

É uma situação de alto risco, que provoca uma dor intensa, estado de choque, pulsação rápida mas fraca, hemorragia intra-abdominal, que pode provocar a morte da grávida. Nestes casos, é necessária uma intervenção círurgica imediata para extirpação da trompa afectada. Contudo, a remoção de uma das trompas não impede a mulher de engravidar novamente.

A gravidez ectópica é causada por anomalias ao nível da permeabilidade das trompas, que impedem que o ovo chegue ao útero, acabando por ficar bloqueado numa das trompas. Estas anomalias podem ser causadas pela endometriose, anomalias congénitas, cicatrizes de doenças sexualmente transmissiveis, ou ainda por um DIU (dispositivo intra uterino) mal adaptado.

Uma gravidez ectópica é diagnosticada através de ecografias, análises ao sangue ou exame pélvico.

Cérvix incompetente

Significa que o cérvix está mais mole e fraco do que o normal, e abriu prematuramente. À medida que o bebé cresce e aumenta de peso, aumenta também a pressão sobre o cérvix, que se dilata, podendo provocar o aborto espontâneo durante o segundo trimestre ou um parto prematuro.

Não existem métodos de diagnóstico infalíveis para descobrir esta complicação, mas através das ecografias é possível medir a extensão do cérvix, e a própria história clínica da grávida pode fornecer dados importantes.

A fim de evitar a dilatação prematura, pode ser feita uma intervenção círurgica, que pretende justamente evitar o aborto espontâneo. A recuperação desta cirurgia dura apenas cerca de 24 horas, mas é recomendável que evite fazer esforços e que repouse o mais possível.

Hemorragias vaginais

Algumas mulheres têm hemorragias vaginais durante a gravidez, especialmente durante o segundo trimestre. Sempre que isso aconteça, a grávida deve consultar imediatamente o médico. Não é obrigatório que se esteja sempre perante uma situação perigosa, mas pode ser um indício de que algo de grave se passa.

Durante o primeiro trimestre, as hemorragias podem ser um sinal de gravidez ectópica ou de um aborto espontâneo. Se se verificarem no final da gravidez, pode ser um sinal de descolamento da placenta ou de uma placenta prévia.

Descolamento prematuro da placenta

Consiste, tal como o próprio nome indica, na separação prematura da placenta em relação ao útero.

O descolamento é mais comum nas grávidas que fumam, que ingerem álcool, que se drogam, que têm uma idade mais avançada ou que sofrem de hipertensão.

O sintoma mais evidente de um descolamento prematuro da placenta são as hemorragias vaginais, que variam consoante a gravidade do descolamento. Esta é uma complicação muito preocupante, que requer um acompanhamento médico constante.

Se for um caso de descolamento moderado da placenta, o repouso total - só levantar da cama para usar a casa de banho - oferece bons resultados.
Mas de estivermos perante um descolamento severo, em que mais de metade da placenta se encontra separada do útero, é necessária uma intervenção médica rápida o que, em alguns casos, significa ter de se fazer o parto imediatamente.

Placenta prévia

Há uma situação de placenta prévia quando a placenta cobre total ou parcialmente o orifício interno do colo do útero.
A placenta prévia pode provocar sérias hemorragias, ainda que não dolorosas. Surge, sobretudo, no final do segundo trimestre, ou mais tarde.

Os sinais de alerta mais comuns são, justamente, as hemorragias vaginais que se verificam no fim do segundo trimestre ou já no terceiro trimestre. Porém, em muitos casos, não existem sinais de alerta, pelo que esta complicação é identificada através das ecografias de rotina que se fazem durante a gravidez.

As grávidas de gémeos, as mulheres que já fizeram cesarianas, ou aquelas a quem, em gestações anteriores, foi diagnosticada placenta prévia, têm uma maior probabilidade de desenvolver esta complicação.

As grávidas que fumam e têm placenta prévia estão em maior risco de perder o bebé.

O tratamento desta complicação depende do tempo de gestação e da existência ou não de hemorragias.
Se a placenta prévia for diagnosticada depois da 20ª semana de gestação e se não houver hemorragias, a grávida terá de reduzir o seu nível de actividade diária e repousar o mais possível. Se houver uma forte hemorragia, a grávida terá de ser hospitalizada até que a sua situação e a do bebé estabilizem. Se a intensidade da hemorragia diminuir ou cessar, a grávida deverá, ainda asim, permanecer de cama em repouso absoluto. Se a hemorragia não parar ou se provocar o parto prematuro, em regra o médico intervém e efectua uma cesariana.

Aborto espontâneo

Consiste na perda espontânea do feto. Ocorre numa em cada seis gestações e, em 45% dos casos, verifica-se durante as primeiras semanas de gravidez. É uma situação que afecta, sobretudo, as mulheres com mais de 35 anos.
Os sinais de aborto são as hemorragias vaginais, dores nas costas, desaparecimento dos vómitos e cessação do aumento do volume dos seios.

As causas que podem estar na origem dos abortos espontâneos são vários, e vão desde o consumo de drogas e de álcool pela mãe, à diabetes materna e à exposição a poluentes como o formaldeído e o chumbo, passando pelas anomalias genéticas do feto.
Caso a grávida tenha uma ameaça de aborto ou antecedentes desta natureza, o médico poderá recomendar repouso total.

De facto, as complicações que podem surgir durante a gravidez são várias, e, para além das atrás descritas pode ocorrer ainda a chamada diabetes gestacional, a pré-eclâmpsia e a eclâmpsia.

O período logo após o parto chama-se Puerpério, também conhecido como pós-parto ou resguardo. Dura em torno de 6 a 8 semanas e só termina ...



O período logo após o parto chama-se Puerpério, também conhecido como pós-parto ou resguardo. Dura em torno de 6 a 8 semanas e só termina com o retorno das menstruações.
Em nenhuma outra fase da vida modificações físicas tão grandes acontecem em tão curto espaço de tempo. Todos os órgãos, principalmente os genitais, se recuperam das alterações ocorridas ao longo da gravidez e do parto e nessa fase se inicia a lactação. Além disso, importantes modificações psicológicas ocorrem.
Todas as suas dúvidas devem ser discutidas detalhadamente com o obstetra responsável pelo seu parto, pois é ele quem melhor conhece as particularidades individuais. Aproveite sua permanência na maternidade, também para aprender os cuidados básicos com o bebê. A alta médica geralmente ocorre entre 24 e 36 horas após o parto.

DIETA
Alimentos podem ser ingeridos imediatamente após o parto normal, mesmo quando foi empregada a anestesia local. Se foi empregada a analgesia (raqui ou peridural), algumas horas são necessárias até o término de seus efeitos. Os primeiros alimentos, preferencialmente líquidos, devem ser de fácil digestão e os vômitos e enjôos contra-indicam a alimentação sem autorização médica. Nos dias seguintes, uma dieta equilibrada que forneça em torno de 2500 calorias/dia é fundamental para a manutenção de um bom estado nutricional, para o retorno do peso e contorno corporal, para um bom funcionamento intestinal e uma adequada produção de leite. 0 consumo de proteínas deve ser maior, incentivando a ingestão de carnes magras, peixes, leite, queijo, ovos e leguminosas como a soja e o feijão. Fibras vegetais podem ser obtidas de legumes, verduras, frutas, germe ou farelo de trigo. Sais minerais e vitaminas encontram-se em carnes magras, leite, queijo, ovos, cereais integrais, legumes, verduras e frutas. Beba líquidos em abundância, principalmente leite, suco de frutas e água, pois a amamentação dá muita sede. Evite o excesso de açúcar, farinhas refinadas e também de gordura animal, frituras e condimentos. Evite o excesso de bebidas alcoólicas. No pós-parto, é freqüente a utilização de suplementos vitamínicos, principalmente aqueles contendo ferro.

HIGIENE
Quando se sentir segura de que pode permanecer em pé sem se sentir mal, poderá tomar banho, lavando inclusive os cabelos. Os banhos diários são normais. Não são necessários cuidados especiais para as mamas das mulheres que amamentam. É importante o uso de absorvente genital pós-parto, e eles devem ser trocados com freqüência. Absorventes internos podem ser utilizados assim que a região genital cicatrizar, ao redor de 2 semanas após o parto normal, ou 3 semanas após o parto com episiotomia.

VESTUÁRIO
0 uso diário de um sutiã, proporcionando maior sustentação das mamas, diminui o estiramento dos ligamentos suspensores e da pele, prevenindo futura flacidez. O uso das cintas é opcional, mas não apresenta contra-indicações, devendo apenas ser evitado o desconforto pelo uso excessivamente apertado.

HÁBITOS
Não fume ou utilize drogas ilícitas, principalmente se estiver amamentando.

VISITAS
As visitas, tanto na maternidade como em casa, não devem ser freqüentes ou prolongadas, pois trazem transtornos à rotina da mãe e do bebê.

DORES
Após o parto, o útero continua a se contrair. Isso é necessário para evitar o sangramento excessivo. Na maioria das vezes, estas contrações são indolores, mas algumas mulheres as percebem como cólicas, que podem ser intensas principalmente durante a amamentação. As dores abdominais originadas da operação cesariana ou as dores da episiotomia devem diminuir dia a dia, sendo perfeitamente controláveis pela utilização de analgésicos recomendados pelo obstetra, quando necessários.

MEDICAMENTOS
Somente podem ser utilizados medicamentos receitados pelo obstetra. Mulheres que amamentam devem ter cuidados redobrados, pois vários remédios passam para o leite e podem prejudicar o bebê.

INVOLUÇÃO UTERINA
Após o parto, o útero pode ser facilmente palpável e seu fundo alcança a cicatriz umbilical. Regride progressivamente deixando de ser palpável no abdômen em torno de 2 semanas após o parto.

FUNÇÃO URINÁRIA
A primeira micção pós-parto deve ocorrer espontaneamente em até 8 horas. As micções não devem ser dolorosas e nos primeiros dias o volume é maior devido à eliminação da água retida pelo organismo durante a gravidez.

FUNÇÃO INTESTINAL
Nos primeiros dias pós-parto pode existir uma tendência a persistir a constipação intestinal que ocorre na gravidez. A evacuação também fica prejudicada pelo receio de dor na região anal, por isso a primeira evacuação após o parto pode demorar alguns dias, principalmente se foi realizada a lavagem intestinal antes do parto. Eventualmente remédios laxativos podem ser receitados. Na região anal, podem aparecer ou se agravarem as hemorróidas, necessitando de cuidados específicos.

ATIVIDADES FÍSICAS
Exercícios passivos de flexão e extensão dos pés, pernas e coxas, assim como massagens nessas regiões devem ser realizadas imediatamente após o parto, com a finalidade de ativar a circulação sanguínea. Nos partos em que foi aplicada somente a anestesia local a mulher pode levantar da cama assim que se sentir disposta. Quando foi empregada analgesia (raqui ou peridural) deve-se aguardar que termine o seu efeito, o que ocorre após algumas horas. Antes de levantar-se pela primeira vez, é prudente elevar ao máximo a cabeceira da cama e assim permanecer por alguns minutos. A seguir, permanecer sentada na beirada da cama com as pernas para fora, por alguns minutos, até poder levantar e caminhar, sempre auxiliada por outra pessoa, pois podem ocorrer tonturas. É importante manter uma postura correta, principalmente na hora de amamentar para evitar que ocorram dores nas costas.

ATIVIDADE SEXUAL
Pode ser iniciada logo após a completa cicatrização das regiões traumatizadas na dependência do desejo individual. Nas primeiras relações sexuais, a penetração deve ser mais cuidadosa, pois o revestimento da vagina está mais fino e menos lubrificado.

DEPRESSÃO PÓS-PARTO
É comum que, ao assumir uma nova identidade, a mulher se sinta insegura quanto às possibilidades de criar o filho, quanto ao sucesso da amamentação e às mudanças físicas pelas quais está passando. Ocorrem mudanças na sua rotina e nas suas outras atividades, sendo muitas vezes difícil para a mãe conciliar todas estas tarefas.

CONSULTA MÉDICA DE REVISÃO
Geralmente realizada algumas semanas após o parto, serve para o médico se assegurar de que as modificações que ocorreram nesse período são normais, avaliar a amamentação, indicar tratamento para queixas existentes e facilitar a discussão de outros assuntos.

GINÁSTICA
Os exercícios para a musculatura que forma o assoalho da bacia podem ser iniciados no dia seguinte ao parto, realizados várias vezes ao dia e praticados por toda a vida. Eles reforçam a sustentação da bexiga e do intestino, fortalecendo a vagina e diminuindo o risco do aparecimento futuro de problemas como perda de urina (incontinência urinária) e queda da bexiga.
Os exercícios físicos para corrigir a flacidez abdominal e o contorno corporal podem ser iniciados após 2 semanas do parto normal, iniciando com poucos minutos, até atingir 20 a 30 minutos por dia. De maneira semelhante, pode ser iniciada a prática desportiva. Quando o parto tiver sido cesariana, seu início deve aguardar em torno de 6 semanas.
As seguintes atividades físicas podem melhorar suas condições musculares e devem ser iniciadas após permissão médica e realizados em local e horário adequado.

EXERCÍCIOS

Exercício 1 - Deite-se de costas, sem travesseiro, com as pernas esticadas juntas e os braços ao lado do corpo. Respire profundamente expandindo o peito e contraindo a barriga.
Exercício 2 - Partindo da posição indicada no exercício anterior, dobre a cabeça para frente e toque o peito com o queixo mantendo relaxado o restante do corpo.
Exercício 3 - Partindo da posição indicada no exercício 1 levante uma das pernas, dobrando o joelho até encostar a coxa na barriga. Faça este exercício alternando a perna direita com a esquerda.
Exercício 4 - Partindo da posição indicada no exercício 1, levante uma das pernas o mais que puder, sem dobrar o joelho. Após alguns segundos, abaixe a perna lentamente. Faça este exercício alternando a perna direita com a esquerda.
Exercício 5 - Partindo da posição indicada no exercício 1, levante as duas pernas juntas o mais que puder, sem dobrar os joelhos. Após alguns segundos, abaixe as pernas lentamente até retornar a posição inicial.
Exercício 6 - Deite-se de costas, sem travesseiro, com as pernas esticadas e cruze os braços sobre o peito. Sem mover os pés e as pernas, levante a cabeça e os ombros alguns centímetros do chão. Fique assim por alguns instantes e retorne a posição inicial.
Exercício 7 - Partindo da posição indicada no exercício 6, sem mover os pés e as pernas, levante o tronco até ficar sentada. Após alguns instantes retorne a posição inicial. Este exercício pode ser realizado com as mãos entrelaçadas atrás da cabeça.
Exercício 8 - Após tente ficar sentada e incline-se para frente 3 vezes, antes de retornar a posição inicial.
Exercício 9 - Deite-se de costas, sem travesseiro, com as pernas ligeiramente afastadas e dobradas, com os pés apoiados no chão, e os braços ao longo do corpo. Levante os quadris de modo que o corpo fique apoiado somente nos pés e nos ombros. Junte os joelhos e contraia os músculos da vagina, ânus e nádegas e retorne a posição inicial.
Exercício 10 - Apóie-se sobre os cotovelos e os joelhos, mantendo as costas retas, e contraia a barriga, mantendo-a assim por alguns segundos. Aumente diariamente esse tempo até alguns minutos.

Já ouviu dizer que os hábitos alimentares podem ajudar a mulher a engravidar? Durante cerca de metade da sua vida, a mulher prepara-se mens...


Já ouviu dizer que os hábitos alimentares podem ajudar a mulher a engravidar? Durante cerca de metade da sua vida, a mulher prepara-se mensalmente para a reprodução, uma função muito influenciada pelos nutrientes que ingerimos.

Vários estudos debatidos no VII Congresso de Nutrição e Alimentação (painel À Mesa no Feminino, intervenção Nutrição, Fertilidade e Gestação) comprovam que, embora não exista uma “dieta da fertilidade”, uma alimentação equilibrada pode aumentar a fertilidade.
A mulher deve assim dar especial atenção ao consumo de alguns nutrientes, como as proteínas, que aparecem em grande quantidade nos peixes, carnes, ovos e produtos lácteos. Uma adequada ingestão de proteínas é fundamental para garantir a função reprodutiva, já que elas constituem a base de todas as nossas células.

O consumo de gorduras também não deve ser descuidado, uma vez que elas fazem igualmente parte das células - incluindo as hormonas sexuais. Sabia que quando se elimina da dieta quase toda a gordura o nível de hormonas se altera, diminuindo as hipóteses de engravidar? Mas existem gorduras a evitar, as saturadas e as trans, conhecidas como as “gorduras más”, que se encontram nas carnes e nas margarinas. Quando consumidas em excesso alteram o organismo, podendo afectar negativamente a ovulação. Por isso, devemos privilegiar apenas as “gorduras boas”, compostas maioritariamente por ácidos gordos polinsaturados e monoinsaturados, presentes em grande quantidade nos peixes gordos, como o salmão ou a sardinha, óleos vegetais e azeite.


Os alimentos ricos em antioxidantes, sobretudo em vitaminas A e E, como os frutos e legumes frescos, folhas verdes, nozes, amêndoas e pinhões, protegem da mesma forma a integridade de todo o aparelho reprodutor, favorecendo a fertilidade.



Na realidade, existem muitos mitos sobre os alimentos que podem aumentar a fertilidade, mas a verdade é que não se deve apostar apenas no consumo de um ingrediente mas, de forma geral, numa alimentação variada e equilibrada. Numa primeira fase, a nutrição da mulher prepara o organismo para iniciar a gravidez, tornando-se em seguida a base de desenvolvimento do feto.

Massagem elimina excesso de líquido responsável por inchaços comuns durante a gestação Conviver bem com as transformações geradas pela gr...



Massagem elimina excesso de líquido responsável por inchaços comuns durante a gestação
Conviver bem com as transformações geradas pela gravidez é imprescindível para a saúde da mãe e do bebê. Fazer atividade física e seguir uma dieta equilibrada são orientações básicas que a mulher deve seguir antes, durante e depois da gestação. Entre as opções complementares que prometem garantir o bem-estar da futura mãe, a drenagem linfática é uma das mais procuradas para ativar a circulação e combater os efeitos incômodos das mudanças que acompanham os meses de gravidez.


As sessões de massagem podem ter início logo nas primeiras semanas de gestação, quando a mulher já começa a perceber mudanças no corpo e no comportamento. “As transformações deixam as grávidas sensíveis e inseguras, principalmente pelo fato de que a mulher acaba tendo que reduzir o ritmo intenso do dia-a-dia”, observa a terapeuta corporal Renata Silva.


Além dos benefícios experimentados pelo corpo, o tratamento proporciona bem-estar emocional. “A massagem ajuda a aprofundar o contato da gestante com a nova identidade corporal e fortalece o vínculo entre a mãe e o bebê”, ressalta Renata. “Fisiologicamente, a prática contribui para aumentar a circulação, aliviar tensões e dores musculares. A massagem também propicia o aumento da imunidade e o alívio de edemas (inchaços) e estrias.” Os resultados favorecem a auto-estima, o que garante uma gestação mais saudável e feliz.


Durante a sessão, que dura cerca de uma hora, a integração entre a terapeuta e a paciente proporciona um momento de relaxamento e sublimação dos pensamentos. “No momento em que a terapeuta começa a massagem, a gente relaxa e só pensa em si e no bebê. A mente fica fechada para preocupações externas”, comenta a representante comercial Bruna Sant’Anna, grávida de cinco meses, que recebe a massagem em domicílio.


Renata ressalta que a drenagem não deve ser confundida com a massagem redutora, que exige toques mais fortes. “Na verdade, a paciente recebe um carinho, com uma massagem suave e lenta, que ajuda a reduzir a retenção de líquido no corpo e a diminuir os inchaços típicos da gravidez, que aparecem principalmente no primeiro e no último trimestre.”


Os toques da terapeuta percorrem todo o corpo da futura mãe. De acordo com Renata, o profissional pressiona e desliza as mãos sobre a pele da paciente, direcionando o excesso de líquido para os gânglios linfáticos. “Os gânglios trabalham para eliminar o líquido através da urina, reduzindo o inchaço do corpo.”


Alívio


Depois das sessões, Bruna começou a ter maior controle sobre a ansiedade. “Fiquei grávida inesperadamente, quando estava preparando o casamento. Tive que mudar muitos planos e consegui equilíbrio com a massagem, sem passar a ansiedade ao bebê.” O efeito diurético da massagem é outro benefício apontado por Bruna. “Dá mais vontade de urinar, o que alivia o inchaço e proporciona uma sensação de leveza.”


A drenagem linfática deve ser feita por profissionais capacitados. Para não correr riscos, já que o serviço é oferecido em clínicas, spas, hotéis e centros de beleza, é bom pedir indicação de quem já tenha se submetido à tecnica ou procurar informações na Sociedade Brasileira de Medicina Estética (www.sbme.org.br). “É importante que a gestante converse com o médico sobre o procedimento, durante as consultas de pré-natal”, afirma a terapeuta.


A orientação do ginecologista e obstetra Marcos Vicente Braga Mota é de que suas pacientes se submetam à drenagem linfática no período pós-parto. “A massagem ajuda a reduzir mais rapidamente o líquido retido durante a gestação”, confirma o médico. “No entanto, ainda não tive acesso a estudos comprovando a indicação da técnica no período de gravidez. Por isso, costumo orientar que as pacientes deixem a massagem para depois do parto.” Marcos Vicente observa que nunca recebeu queixas de pacientes que passaram pelas sessões durante a gravidez.

Sabe-se que a exposição ao fumo, seja direta ou indiretamente, é prejudicial aos bebês e crianças menores. Para avaliar a real influência...


Sabe-se que a exposição ao fumo, seja direta ou indiretamente, é prejudicial aos bebês e crianças menores.

Para avaliar a real influência do cigarro em bebês amamentados, médicos canadenses avaliaram cerca de 500 bebês que estavam sendo amamentados e que possuíam um risco aumentado de desenvolverem asma e alergias, baseado em uma história familiar altamente positiva para estas patologias.

Estes bebês foram separados em grupos não expostos e expostos ao cigarro, seja diretamente, pois suas mães fumavam, seja indiretamente, pois havia alguém no domicílio que era fumante. Para avaliar a absorção do fumo e sua transmissão pelo leite materno, realizou-se a dosagem urinária da cotinina (um dos derivados da nicotina, metabolizada rapidamente pelos rins; tem efeitos estimulantes).

Como resultado, observou-se que os níveis urinários da cotinina foram 5 vezes maiores em crianças amamentadas cujas mães fumavam do que naquelas cujas mães fumavam mas não amamentavam os seus bebes.

Dados de outros trabalhos sugeriam que a exposição ao fumo durante a gravidez e logo após o parto podem levar a um risco aumentado do vício de fumar; outros dados informam ainda que exite relação entre a elevação dos níveis de cotinina urinária e doenças pulmonares.

Baseando-se nos dados obtidos, e nos estudos anteriores, os autores do trabalho recomendam que as mães evitem o cigarro, seja direta como indiretamente, durante a gravidez e durante o período de amamentação.

"Bebês que são alimentados com leite materno têm menor índice de infecções e alergias durante o primeiro ano de vida, quando compara...




"Bebês que são alimentados com leite materno têm menor índice de infecções e alergias durante o primeiro ano de vida, quando comparados a bebês que recebem outros tipos de leite. O leite materno não custa nada e está pronto a qualquer momento".

Quando iniciar?

O aleitamento materno deve ser iniciado logo após o nascimento. Se possível, segure o bebê bem próximo a si, deixando-o sugar seus seios. Caso ele esteja ansioso para alimentar-se, tentará mamar. Aqui estão algumas coisas a serem lembradas:

- Comece assumindo uma posição confortável. Assegure-se de tomar um pouco de água, leite ou suco caso esteja com sede.
- Use travesseiros para apoio.
- Segure o bebê de maneira aconchegante e firme para apoiá-lo bem.
- Certifique-se que o bebê obtenha uma boa embocadura, um bom encaixe, no seio.
- Aguarde até que a boca esteja bem aberta. Ponha dentro da boca do bebê praticamente toda a área escura que envolve o mamilo (a aréola).
- Não toque o rostinho do bebe, por que isso desencadeará um reflexo natural e fará com que ele se vire, dando a impressão que não quer mais mamar.
- Relaxe.

Amamente seu bebê sempre que este chorar ou aparentar fome. Seu bebê provavelmente precisará ser amamentado a cada 2 horas aproximadamente. A duração da mamada deve ser de 20 minutos a meia hora. Se o bebê dormir, enquanto estiver mamando, o que é muito comum, acorde-o, pois ele precisar receber a quantidade certa de alimento. É ideal que ele amamente umas 8 vezes por dia no início.

Durante quanto tempo deve ser amamentado o bebê?

Amamente o bebê durante 10 minutos no primeiro seio e durante o tempo que ele quiser no segundo. Seu objetivo é amamentá-lo por um total de 20 a 30 minutos em cada refeição. Lembre-se de sempre mudar o seio que inicia a amamentação na refeição seguinte. Uma vez que seu suprimento de leite esteja bem estabelecido (o que ocorre 2 a 3 semanas após o nascimento do bebê), 10 minutos de amamentação por seio serão suficientes.

Como saber se o bebê está obtendo alimentação suficiente?

Quanto mais amamentá-lo, mais leite será produzido pelo seu seio. Porém, devido ao fato de não poderem ver o quanto de leite materno o bebê está recebendo, muitas mulheres se preocupam com a possibilidade do bebê não estar recebendo o suficiente.

O bebê está obtendo o que precisa se:

- Estiver ganhando peso.
- Seu recém-nascido apresentar 6 ou mais fraldas molhadas por dia.

• Em relação às fezes, não se pode ter uma noção exata, por que alguns bebês mamam tão bem e aproveitam tanto o leite materno, que se considera normal que fiquem alguns dias sem evacuar. Não é para se preocupar, caso isso aconteça, exceto quando apareça algum outro sintoma concomitante (Vômitos ou barriguinha inchada, por exemplo).

É importante certificar-se que:

- A mãe está bebendo grandes quantidades de líquidos por dia, pelo menos 8 copos de água, leite ou suco.
- A mãe está comendo uma variedade de alimentos saudáveis, especialmente alimentos com cálcio.
- A mãe está devidamente descansada.
- A mãe não deve ingerir alimentos muito temperados ou gordurosos, porque eles podem fazer mal ao bebê.

Pode ser administrado água ou outros tipos de leite através de mamadeira?

Não é preciso dar água ou outro tipo de leite ao bebê durante o primeiro mês de vida. O leite do seu seio tem exatamente o que o bebê precisa e ao fornecer água ou outro tipo de leite ao bebê, especialmente nas primeiras 4 a 6 semanas, você pode, de fato, estar diminuindo seu suprimento de leite. Porém, após o primeiro mês de vida é importante fornecer água nos intervalos. Nos dias de mais calor, mesmo durante o primeiro mês, um pouco de água ou chá de erva doce pode ser dado nos intervalos.

O que fazer se os seios ficarem inchados ou dolorosos?

Ter seios inchados é normal entre o segundo e o quarto dias após o nascimento. Isto se chama apojadura e acontece quando o leite está "descendo". Pode demorar um pouco para que seus seios e as refeições do bebê atinjam um equilíbrio. Os seios também podem ficar inchados se:

- O bebê não estiver se alimentando com freqüência e por tempo suficiente.
- O bebê não estiver na posição adequada quando estiver mamando.

A melhor coisa a se fazer é amamentar ao seio bem (ou seja, por tempo adequado) e freqüentemente!

Cheque e tenha certeza de que seu bebê está na posição correta.

Também pode ajudar fazer a extração de pequena quantidade de leite antes da amamentação, colocar panos molhados, quentes, nos seios, ou tomar um banho ou ducha quente. Desta forma, o bebê terá maior facilidade para mamar.

E quanto a colocar o bebê para arrotar?

Isto é importantíssimo e algumas mães, por estarem cansadas ou por desconhecerem sua importância, se descuidam. Um bebê, quando mama ao seio, também ingere ar, embora em menor quantidade que na mamadeira. Por isso ele deve ser sempre colocado para arrotar, para evitar as "terríveis" cólicas que afetam tanto o bebê quanto a sua família, que sofre junto. Exercícios com as perninhas, tipo bicicleta, quando estiver de barriguinha vazia, também ajudam a que os gazes sejam eliminados. Nunca coloque seu bebê no berço sem arrotar.

"Problemas comuns no período pós-parto incluem desconforto no bico do seio (ardência), sangramento na ponta, ingurgitamento mamário, ...



"Problemas comuns no período pós-parto incluem desconforto no bico do seio (ardência), sangramento na ponta, ingurgitamento mamário, ductos obstruídos, mastite (infecção no seio) e rachaduras no bico do seio. Exceto quando há suspeita de infecção, o cuidado com estas afecções é basicamente orientação, e o aleitamento deve prosseguir."

Causas de Irritação e Sensibilidade nos Mamilos Durante o Período do Aleitamento

O prazer que uma mãe sente ao amamentar seu filho pode deixar de existir, caso os mamilos comecem a doer. Este incômodo é muito freqüente em mães que amamentam pela primeira vez. Mulheres de pele clara são mais propensas a sofrer de sensibilidade dos mamilos. A sensibilidade dos mamilos pode causar muita dor, podendo fazer com que a mãe desista de amamentar. Entretanto, existem muitas opções que podem ser utilizadas para tratar a sensibilidade mamilar excessiva, sem que o aleitamento seja interrompido.

Seus mamilos podem ser machucados quando a posição que seu bebê adota para mamar não é a correta. Ou, ainda, os mamilos podem doer quando o bebê não se adapta bem quando você começa a amamentá-lo. O tamanho e a forma de seus mamilos também pode afetar esta adaptação, assim como a forma da boca de seu filho. A forma com que seu bebê suga pode ser a causa da dor nos mamilos. Uma outra possível causa de sensibilidade dos mamilos pode ser uma infecção produzida por um fungo no mamilo ou uma infecção nos seios.

Como Diminuir a Sensibilidade nos Mamilos

As seguintes sugestões podem ajudar no tratamento de seus mamilos sensíveis, levando a melhora após alguns dias:

· Diminuição da ansiedade. Procure relaxar - se houver uma antecipação de que você irá sentir dor ao amamentar, esta ansiedade será capaz, por si só, de ser uma cauda de aumento da dor. Escute música ou faça exercícios de relaxamento antes da amamentação. Outras dicas seriam: tome sucos naturais; de oito a 10 copos grandes de líquido (300 a 360 ml cada) devem ser consumidos diariamente.; umedeça os bicos dos seios com água morna; tome uma ducha morna. Estas sugestões ajudam você a relaxar e estimulam o reflexo de descida do leite. Seu bebê tenderá a sugar com mais força quando este reflexo não for bom, causando aumento da dor - a sucção muito forte fará com que seus mamilos doam ainda mais.

· A mulher que amamenta deve usar um sutiã confortável, sem linhas de plástico, para evitar o estiramento dos ligamentos que sustentam as mamas.

· A mãe deve massagear seu seio, a área do bico e a aréola para promover a descida do leite e aumentar a protuberância do bico. O bebê é sustentado por ambos os braços em cima de um travesseiro e trazido ao seio. Uma pequena quantidade de leite é espremida na boca do bebê; quando sua boca abrir, a aréola e o bico são inseridos, O bico deve ser colocado no palato duro para estimular a sucção.

· Inicie a amamentação pelo seio menos sensível. A princípio, seu bebê suga com mais força para alimentar-se porque está com fome. Geralmente, esta força para sugar diminui ao mamar no outro seio. Quando seus mamilos tiverem melhorado, mude sempre de mamilo ao começar cada amamentação. Isto conservará equilibrada a produção de leite em cada um dos seios. Quando ambos os mamilos estão sensíveis, comece sempre com o seio que foi oferecido por último na mamada anterior.

· Enquanto os mamilos estiverem sensíveis, troque a posição para amamentar para providenciar que uma parte diferente de seu mamilo seja espremida em cada mamada. Mas sempre mantenha seu bebê olhando para seus seios.

· Seu bebê pode ter dificuldade de adaptar-se ao seu mamilo quando seus seios estiverem cheios e endurecidos. O uso de compressas morno suaviza os mamilos e a aréola (a parte escura que circula o mamilo). Outra opção é a retirada de um pouco de leite antes de iniciar a amamentação. Isto estimula o reflexo de ejeção do leite, e também amacia o mamilo, facilitando com que o bebê se adapte melhor ao mamilo.

· Verifique a posição que seu filho usa para mamar. Coloque 4 dedos debaixo do seio e o polegar por cima. Suavemente, aperte seu mamilo pressionando com o polegar e o dedo indicador. Com a boca de seu bebê completamente aberta, coloque a maior parte possível da aréola e mamilo no interior da mesma. O mamilo deve ficar no centro da boca do bebê. Quando o bebê suga apenas a ponta do mamilo, você ficará com estes sensíveis, rachados ou sangrando.

· A posição do bico do seio na boca do recém-nascido é importante na prevenção de ardência e de rachaduras. A gengiva do bebê deve ficar de O,5 a 1,0 cm atrás da junção do bico/aréola, para liberar o leite dos seios. O lábio inferior e a língua de seu filho podem ser a causa da sensibilidade em seus mamilos, portanto puxe para baixo o lábio inferior certificando-se de poder observar sua língua. Fique atenta para que o lábio inferior de seu filho não seja sugado dentro da boca durante a amamentação.

· Você pode querer alimentar seu filho a cada 2 horas durante 5 a 10 minutos de cada vez até que seus mamilos melhorem. Retorne ao horário habitual assim que sentir que não há mais sensibilidade.

· Coloque seu dedo mínimo ("mindinho") dentro da boca de seu filho para interromper a sucção quando o bebê houver terminado de sugar o seio. Isto ajuda a prevenir a sensibilidade dos mamilos.

· Utilize apenas água para lavar os seios. Não utilize sabão, álcool e outras substâncias para efetuar a limpeza dos seios ou mamilos.

· Após a amamentação, seque os mamilos com um pano limpo e macio. Após alimentar o bebê, você pode deixar os seios descobertos e expostos ao ar por alguns minutos. Faça isto deixando baixadas as abas de seu sutiã de lactação. Não utilize um secador de cabelos para secar os mamilos - o ressecamento exagerado de seus mamilos, irá piorá-los invés de melhorá-los.

· Após secar os mamilos, uma camada de vaselina pura deve ser aplicada sobre eles, com a finalidade de prevenir o seu ressecamento exagerado. Após cada amamentação, aplique uma nova camada de vaselina. Algumas mães aplicam vitamina E líquida sobre os mamilos para melhorá-los e prevenir o ressecamento.

· Troque os absorventes de seus seios a cada vez que estiverem molhados.

Caso Não Haja Melhora

· O bebê pode apresentar aftas na boca, causadas por fungos. Estes podem ser a causa de uma infecção nos mamilos. Verifique a boca de seu bebê e procure por placas brancas (seu bebê também pode apresentar irritação na região das fraldas causada por estas aftas). Esta infecção também pode ser a causa das dores que você sente em nos seios, durante e após a amamentação. Os médicos receitarão para você e para seu bebê medicamentos para tratar este quadro infeccioso.

· Geralmente a irritação desaparece após a 20ª amamentação. Nesta época seus mamilos deverão ter se tornado mais resistentes, e você provavelmente estará amamentando sem sentir dor. Algumas vezes a dor dos mamilos piora antes de melhorar. Isto é mais freqüente quando a pele da mãe for muito clara.

· Caso seus mamilos não melhorem, fale com seu médico.

· Pode ser necessário utilizar uma bomba elétrica para extrair o leite, caso você não se encontre em condições de amamentar o bebê devido à sensibilidade e irritação mamilar. A retirada artificial de leite é uma forma rápida e fácil de esvaziar seus seios e aumentar a produção de leite. O uso da bomba para os seios dá tempo para que estes melhorem. Para mais informações a respeito destas bombas, pergunte a seu médico.

Quando Procurar o Médico

O médico deverá ser consultado se a mãe apresentar:

- Calafrios ou temperatura acima de 37ºC
- Dores de cabeça ou musculares
- Dor ou vermelhidão em um ou ambos os seios. Isto significa que a mãe pode estar com uma infecção nos seios e irá necessitar de tratamento.
- Os mamilos apresentem vermelhidão, dores em pontada ou ardor, ou caso ocorram dores em pontada nos seios durante e após a amamentação. Estes sinais e sintomas podem indicar que talvez você tenha uma infecção causada por fungos. É necessário utilizar medicamentos para tratar esta infecção.
- Caso a dor nos mamilos seja tão intensa a ponto de impedir a mãe de estimular o reflexo de ejeção (descida) do leite.

A influência das dietas maternas na amamentação e o peso de seus filhos ainda não foi adequadamente estudada. De acordo com este estudo, d...



A influência das dietas maternas na amamentação e o peso de seus filhos ainda não foi adequadamente estudada. De acordo com este estudo, dietas moderadamente restritas em calorias somadas a atividade física não influenciam no peso do lactente.

O aumento do peso durante a gravidez pode contribuir para a obesidade. A amamentação promove a perda de peso, mas o emagrecimento é muito variável. Por outro lado, o risco de uma dieta restritiva de calorias durante a amamentação não foi avaliado adequadamente.

Para avaliar o efeito da dieta das mães no crescimento dos lactantes, na Carolina do Norte, foram estudadas 40 mulheres que tinham sobrepeso na quarta semana pós parto. Em outro grupo, as mulheres receberam nutrição restritiva de calorias e fizeram 45 minutos de exercícios diários, 4 vezes por semana.

Estas mulheres apresentaram um peso menor (cerca de 4,8 quilos) que as do grupo de referência. O ganho de peso e o crescimento das crianças cujas mães fizeram dieta e exercícios não foi significativamente diferente do grupo de referência.

Segundo este estudo, a perda de peso de aproximadamente 500 gramas por semana, entre a quarta e décima quarta semana pós parto, não afeta o crescimento das crianças.

Fonte:
Departamento de Nutrição, Universidade da Carolina do Norte
Greensborough
New England Journal of Medicine.

"Amamentar traz inúmeras vantagens, tanto para a mãe, quanto para o bebê. Diversas pesquisas científicas, ao redor do planeta, vem co...



"Amamentar traz inúmeras vantagens, tanto para a mãe, quanto para o bebê. Diversas pesquisas científicas, ao redor do planeta, vem comprovando que o aleitamento materno está relacionado à prevenção de uma série de doenças, como o câncer de mama para a mãe e à obesidade para o bebê."

Ninguém duvida, hoje em dia, que a amamentação traz incontáveis benefícios, tanto para a mãe quanto para o filho - e vai-se ainda mais longe: amamentar também beneficia toda a família e até mesmo o planeta. Como esta primeira semana de agosto é dedicada ao aleitamento materno, cabe nos aprofundarmos no tema aleitamento. Vejamos, portanto, as principais vantagens de amamentar, segundo a Dra. Felicity Savage King.

Aleitamento Materno Exclusivo:

De acordo com esta médica, é indiscutível que a amamentação é essencial para o bom desenvolvimento físico e psíquico do bebê. Com um ano de idade já é possível observar significantes vantagens psicomotoras e sociais nos bebês que são amamentados no peito.

Do ponto de vista nutricional, o leite materno contém todos os ingredientes de que a criança precisa nos primeiros seis meses de vida, sendo dispensável qualquer outro alimento. Um bebê de até seis meses não precisa sequer beber água, pois o leite materno já contém água suficiente para mantê-lo hidratado. Contém ainda proteína, vitaminas, ferro, sais, cálcio, fósforo e gordura nas medidas certas, assim como possui uma enzima especial, chamada lípase, que ajuda o bebê a digerir as gorduras.

O leite materno também contém endorfina, uma substância química que ajuda a suprimir a dor. Principalmente, o leite materno possui os anticorpos necessários para que a criança se defenda das muitas doenças que podem atacá-la em seus primeiros meses de vida. Os bebês que amamamentam no seio também estão menos sujeitos às infecções, porque o leite materno é estéril, isento de bactérias e contém fatores anti-infecciosos, tais como leucócitos, imunoglobinas, lactoferrina, fator bífido, entre outros. Estes ingredientes, na medida para o ser humano, só podem ser encontrados no leite materno - o leite de vaca, como dizem os especialistas, é bom para o bezerro.

Frente às mamadeiras, o aleitamento materno é ainda mais evidentemente vantajoso. De acordo com uma série de pesquisas, crianças amamentadas no seio correm menos risco de se tornar obesas, de contrair cáries, de desenvolver alergias, e de ter problemas de fala (o ato de sugar ajuda no desenvolvimento das mandíbulas).

Além de todas estas vantagens, crianças amamentadas desenvolvem um vínculo mais forte com suas mães, sentem-se menos rejeitadas, são mais seguras e... até mais inteligentes, pelo menos segundo comprova um estudo realizado na Nova Zelândia. Eles acompanharam 1.000 crianças durante 18 anos e aquelas que foram amamentadas com leite materno, no peito, provaram-se mais inteligentes e com mais sucesso na escola e na universidade.

Alguns estudos comprovam até que as crianças que foram alimentadas artificialmente estão mais predispostas a desenvolver certos linfomas (Davis MK, Savitz DA, Graubard BI. "Infant feeding and childhood cancer." Lancet. 1988;2:365-368 e Shu X-O, Clemens H, Zheng W, et al. "Infant breastfeeding and the risk of childhood lymphoma and leukaemia". Int J Epidemiol.1995;24:27-32) e também estão mais propensas a tornarem-se diabéticas do tipo I, ou seja uma diabete juvenil, insulina-dependente (Virtanen et al: "Diet, Cow's milk protein antibodies and the risk of IDDM in Finnish children." Childhood Diabetes in Finland Study Group. Diabetologia, Apr 1994, 37(4):381-7).

Dados preliminares da Universidade de North Carolina/Duke University indicam que crianças amamentadas tiveram menos risco de contrair artrite juvenil. Outras doenças, como a esclerose múltipla (Dick, G. "The Etiology of Multiple Sclerosis." Proc Roy Soc Med - 1989;69;611-5), e os problemas de visão (o leite materno é a única fonte de vitamina A nos primeiros dois anos de vida de um bebê) também foram comprovadamente menos incidentes entre os bebês que mamaram no peito.

Em especial, os bebês prematuros se beneficiam da amamentação, pois o leite materno produzido pelas mães que tiveram bebês prematuros é diferente do leite de mulheres que cumpriram toda a sua gestação. Durante todo o primeiro mês, ele é muito mais forte, similar ao colostro (o leite das primeiras mamadas, mais escuro e forte).

As mães também se beneficiam

Não só os bebês são cobertos de benefícios com o aleitamento materno. As mães também podem ver uma série de vantagens em amamentar: perda de peso mais rápido, menos chance de hemorragia no pós-parto, menor risco de contrair câncer de mama, menor probabilidade de ficar anêmica, menos probabilidade de contrair osteoporose na velhice, entre outras.

No que diz respeito ao câncer de mama, por exemplo, pesquisas demonstraram que as mulheres que não amamentaram ou o fizeram por menos de três meses tiveram 11% menos câncer de mama na pré-menopausa. Entre as que amamentam por mais de dois anos, a chance de contrair câncer de mama cai em 25%. Isso também vale para as mulheres que foram amamentadas quando crianças: estas correm um risco 25% mais baixo de desenvolver câncer de mama do que aquelas que foram amamentadas com mamadeira. Não amamentar também aumenta o risco de desenvolver câncer de ovário e câncer endometrial. (Rosenblatt KA, Thomas DB, "WHO Collaborative Study of Neoplasia and Steroid Contraceptives". Int J Epidemiol. 1993;22:192-197 e Schneider, A.P. "Risk Factor for Ovarian Cancer". New England Journal of Medicine, 1987).

Sobre a osteoporose, o risco das mulheres que amamentaram de a contraírem na velhice é quatro vezes menor. (Blaauw, R. et al. "Risk factors for development of osteoporosis in a South African population." SAMJ 1994; 84:328-32;).

Para completar, enquanto estão amamentando, as mulheres correm menos risco de engravidar. No entanto, é bom que fique claro que amamentar não é um método contraceptivo seguro e segue sendo importante contar com um médico que indique uma forma de contracepção suplementar.

Vantagens para a família

Amamentar também é vantajoso para a família inteira. Afinal, um bebê que mama no peito é mais econômico, adoece menos, chora menos e torna a vida de toda a família mais tranqüila.

Além disso, amamentar é considerado um ato ecológico: evita o uso de uma série de produtos embalados com alumínio, plástico e outros materiais que não são biodegradáveis, como latas de leite em pó, mamadeiras, bicos, entre outros.

Depoimento

Estes dados, aparentemente científicos, foram comprovados na prática pela cabeleireira Maria Nilda Alves de Souza, 36 anos, que amamentou no peito o filho de sete anos por dois anos e meio. Ela afirma: "amamentar é uma experiência maravilhosa, pelo contato que estabelece entre a mãe e o filho. Toda mulher deveria passar por isso", recomenda. Mesmo do ponto de vista estético Maria Nilda não hesita em recomendar a amamentação: "Eu emagreci tão rápido! Em 40 dias estava usando as minhas roupas novamente, vestindo jeans e tudo!", conta. Ela garante que quem pensa que os seios caem depois da amamentação está enganado: "não caem não! E mesmo que caíssem, as vantagens são tão grandes que compensaria!", afirma.

A cabeleireira conta que o seu médico a informou, durante o pré-natal, que quem amamenta tem menos chances de contrair câncer de mama, osteoporose e outras doenças. "Amamentar só tem vantagens", diz. Ela ensina que, durante a gravidez, a mãe deve passar uma bucha no bico do seio quando tomar banho, para ir perdendo a sensibilidade e evitar as rachaduras.

Maria Nilda, mulher de um professor, ficou um ano e nove meses em casa, com o filho, e diz que nem por isso deixou de contribuir para o apertado orçamento familiar: costurou para fora durante este período, e atesta: "Valeu a pena". Seu filho, aos sete anos, é o mais alto da turma e já calça 35/36, além de ter uma excelente arcada dentária, nenhuma cárie e uma saúde de ferro. Ela aconselha: "um cuidado que a mãe precisa ter é de dar os dois peitos na mesma proporção para a criança, porque ela tende a preferir o seio esquerdo, onde ouve melhor o som do coração. Com isso, a mãe pode sair da amamentação com um seio maior do que o outro", alerta.

Amamentar no peito é essencial. Os bebês alimentados ao peito têm menos infecções e alergias durante o primeiro ano de vida. O mesmo não o...



Amamentar no peito é essencial. Os bebês alimentados ao peito têm menos infecções e alergias durante o primeiro ano de vida. O mesmo não ocorre em bebês que usam leite formulado. O leite materno não custa nada. Está pronto a qualquer momento. O leite materno é feito especialmente para os bebês.

Como começar?

É bom dar de mamar pouco tempo depois do nascimento. Se você puder, segure o bebê perto de você e deixe-o esfregar os seus seios com o nariz. Se seu bebê estiver ansioso para comer, amamente-o. Alguns lembretes:

- Comece colocando-se numa posição cômoda. Tome água, leite ou suco se você tiver sede.
- Use uma almofada como suporte.
- Abrace o bebê bem perto do seu corpo.
- Segure firme o bebê.

Amamente o bebê sempre que ele chorar ou parecer ter fome. Seu bebê provavelmente vai alimentar-se pelo menos a cada 2 horas a princípio. No começo é bom que a criança coma pelo menos 8 vezes ao dia.

Por quanto tempo devo alimentar meu bebê?

Amamente 10 minutos em um seio e pelo tempo que quiser no outro seio. Seu objetivo deve ser de amamentar seu bebê por 30 minutos de cada vez. Lembre-se de mudar de seio a cada vez. Uma vez que seu fornecimento de leite esteja bem estabelecido (aproximadamente 2 a 3 semanas após o parto), 10 minutos de alimentação ao seio será o ideal.

Como saber se o bebê está suficientemente alimentado?

Quanto mais você amamenta, mais leite produz. Mas como não se pode ver o leite, muitas mulheres se preocupam com a quantidade que o bebê recebe.

Você pode certificar-se do quanto seu bebê esteja recebendo se:

- Seu bebê estiver aumentando de peso.
- O recém-nascido tem 6 ou mais fraldas molhadas e 4 ou mais evacuações por dia.

Certifique-se de:

- Tomar líquidos em abundância diariamente - pelo menos 8 copos de água, leite ou suco.
- Comer alimentos saudáveis e variados, especialmente aqueles ricos em cálcio.
- Descansar o suficiente.

Devo dar leite formulado ou água na mamadeira?

Não é necessário dar água nem leite formulado a seu bebê. Seu leite contém exatamente o que o bebê necessita. Seu bebê não precisa de água ou leite formulado. Dar isto principalmente nas primeiras 4 a 6 semanas, pode, de fato, diminuir sua produção de leite. É melhor oferecer somente o seio, pelo menos até a sua produção estar bem estabelecida.

O que fazer se os seios incharem ou ficarem doloridos?

É muito comum que, entre o segundo e quarto dia após o parto, os seios fiquem inchados. Pode levar algum tempo até seus seios e a alimentação de seu bebê se equilibrem. Seus seios também podem inchar se:

- O bebê não estiver comendo muito.
- O bebê não estiver alimentando-se por um período suficientemente longo.
- O bebê estiver na posição correta ao alimentar-se.

A melhor coisa a fazer é amamentar sempre e muito! Seu bebê deve ficar na posição correta. Pode ser útil retirar um pouco de leite antes de começar a amamentar, colocar anos úmidos e quentes nos seios ou tomar um banho quente, pois isto promoverá que o bebê tenha maior facilidade para alimentar-se.

O bebê precisa de flúor ou vitaminas?

Após os 6 meses de idade, o bebê pode precisar de flúor se a água de sua cidade não for tratada. Informe-se no serviço de saúde sobre esse assunto.

Onde posso obter ajudar com relação a alimentação ao seio materno?

Se tiver perguntas e preocupações, procure um serviço de saúde. Talvez você precise da ajuda de uma consultora de lactância capacitada.

- Alguns VERDADEIROS ou FALSOS sobre a melhor forma de alimentar o seu bebê Aqui daremos algumas dicas sobre amamentação, destacando par...



- Alguns VERDADEIROS ou FALSOS sobre a melhor forma de alimentar o seu bebê

Aqui daremos algumas dicas sobre amamentação, destacando para você o que é verdade e o que é mito em relação a isso. Vale a pena perder um tempinho e tornar se "expert" na dieta do seu bebê.

Alguns VERDADEIROS ou FALSOS sobre a melhor forma de alimentar o seu bebê

1- Dar o peito ajuda a perder os quilinhos a mais que foram acumulados durante a gravidez.

Resposta 1: VERDADEIRO. A finalidade do acúmulo de gorduras durante a gravidez é justamente formar uma reserva para a produção de leite, quando a criança nascer. Por isto, quanto mais uma mulher amamenta seu filho, mais estas reservas se consumirão e não será necessário fazer nenhuma outra dieta para recuperar seu peso de antes da gestação.

2- Quanto mais freqüentemente você der o peito a seu bebê, mais rápido ele será esvaziado e em conseqüência disto produz menos leite.

Resposta 2: FALSO. A produção de leite aumenta na medida em que é estimulada, quer dizer que se uma mulher coloca seu filho ao peito, com mais freqüência, este sugará e estimulará a descida do leite. Quanto mais freqüentemente se produzir este estímulo, maior quantidade de leite será produzido pela mãe. A produção de leite demonstrou estar relacionada com a freqüência das mamadas. A quantidade de leite começa a diminuir quando as mamadas são pouco freqüentes ou restritas.

3- Faz mal beber muita água antes de amamentar, já que você pode produzir um leite mais "aguado" que não alimentará de forma suficiente o seu bebê.

Resposta 3: FALSO. O leite materno é composto principalmente por água, por isto é muito importante que a mãe se encontre muito bem hidratada. A composição nutricional do leite materno NÃO varia com a quantidade de água que a mãe toma. Porém, se a mãe não dispor de quantidade suficiente de água, a produção de leite irá diminuir.

4- Se uma criança não aumenta bem de peso, é possível que o leite da mãe seja de baixa qualidade.

Reposta 4: FALSO. Não existe nenhum leite materno de baixa qualidade. Os estudos científicos demonstram que mesmo as mulheres desnutridas são capazes de produzir leite de qualidade suficiente para suprir as necessidades de crescimento da criança (a não ser que a desnutrição seja muito grave). Na maioria dos casos, a falta de aumento de peso se deve ao consumo insuficiente de leite materno ou a outras causas. O consumo insuficiente pode ser devido a um mau posicionamento, falta de apoio familiar, baixa produção por falta de estímulos, baixa ingestão de líquidos ou má alimentação.

5- A alimentação com leite materno por mais de seis meses de idade tem um valor mais afetivo do que nutricional.

Resposta 5: FALSO. À medida que a criança vai crescendo e amadurecendo, a composição do leite materno muda. Após os seis meses de idade, as necessidades específicas do bebê tornam necessário incorporar alimentos complementares adequados. Porém, o leite materno continua sendo sua fonte primordial e ideal de nutrição durante o primeiro ano. Logo após os doze meses ele se converte em complemento alimentar. Além disto, ao oferecer à criança substâncias de defesa, chamadas imunoglobulinas, o leite materno continua complementando e ajudando o sistema imune enquanto seu filho continuar tomando-o.

6- É melhor não oferecer apenas um peito por tempo demais para evitar que o mesmo se esvazie completamente.

Resposta 6: FALSO. O corpo da mulher produz leite segundo a necessidade, logo quanto mais vazio o peito estiver, mais rápido este trabalhará para tornar a enchê-lo. Por outro lado, quanto mais cheio ele estiver, mais lenta será a produção de leite. O problema em alimentar o bebê sempre no mesmo seio é a diferença de tamanho que pode ocasionar, temporariamente, entre os seios. Mas em geral, após um período, os dois costuma se igualar novamente.

7- É bom esperar que os seios se encham completamente antes de oferecê-los a seu bebê.

Resposta 7: FALSO. Já que seu corpo produz o leite segundo os estímulos que recebe para tal, se a mulher sempre espera que eles se "encham" antes de amamentar, seu corpo pode receber a mensagem de que está produzindo leite demais e, então, reduzir a produção.

8- Um bebê de dois meses necessita de aproximadamente entre sete e oito mamadas, aos quatro meses esta quantidade se reduz para seis mamadas, e após esta idade ele necessita de apenas quatro a cinco mamadas.

Resposta 8: FALSO. A produção de leite por parte da mãe, assim como as necessidades de crescimento da criança, são os fatores que determinam a freqüência das mamadas. O fato de que existem dias em que se produzem picos de excesso de leite e ainda as enfermidades que seu filho pode apresentar, podem alterar temporariamente os padrões alimentícios de seu bebê. Por isto não é bom impor limites muito rígidos, à freqüência ou duração das mamadas, já que isto pode trazer como conseqüência um consumo muito baixo de calorias. Mas é importante não oferecer o leite materno de forma escassa, que ocorre quando o tempo é inferior ao ideal, que gira em torno de 20 a trinta minutos por mamada.

9- Se um bebê muito pequeno permanece dormindo por mais de três horas e não pede alimento é bom despertá-lo.

Resposta 9: FALSO. Isto dependerá muito do peso de nascimento de seu bebê, mas em geral não é necessário acorda-lo para se alimentar, a não ser que essa seja uma orientação médica.

10- Algumas crianças apresentam alergia ao leite materno.

Resposta 10: FALSO. O alimento mais natural, saudável e inofensivo que a criança pode ingerir é o leite materno. Se seu bebê mostra sinais de sensibilidade relacionados à alimentação, em geral pode ser devido a doenças metabólicas muito raras ou a alguma proteína estranha que a mãe tenha ingerido e que penetrou no leite materno, e não ao leite materno em si. Esta última situação é facilmente evitada, eliminando o alimento que causou a reação, da dieta da mãe, durante um tempo.

11- Não é necessário utilizar sempre ambos os seios em cada mamada.

Reposta 11: VERDADEIRO. É muito importante que a criança fique por tempo suficiente (pelo menos 10 minutos) em um mesmo seio já que a princípio o leite que desce tem menor quantidade de gorduras e por conseqüência menos calorias do que o chamado "segundo leite". Se trocar a criança de seio antes do tempo, ele se satisfará com o primeiro leite, que tem menos calorias, em vez de obter o equilíbrio natural entre o primeiro e segundo leite. Isto poderia fazer com que a criança não aumente de peso adequadamente por não consumir uma quantidade adequada de calorias. Dessa maneira é importante recomendar que sempre se "esvazie" totalmente um seio, antes de passar para o outro.

12- Amamentar uma criança durante muito tempo pode causar obesidade quando esta crescer.

Resposta 12: FALSO. As crianças nascem com capacidade para ingerir a quantidade adequada de leite que precisam segundo suas necessidades. Esta capacidade de auto-regular seus padrões alimentícios manifestam-se através da amamentação. A alimentação com mamadeira e a introdução precoce de outros alimentos são as causas de maior risco de obesidade ao crescer e não a alimentação natural.

13- É importante que a criança se acostume, desde recém nascida, a mamar no peito a cada 3 horas e a manter esta freqüência.

Resposta 13: FALSO. A quantidade de leite que uma mãe produz chega a seu ponto ótimo quando se permite que a criança sadia alimente-se à vontade, quer dizer quantas vezes necessite. Quando a criança é muito pequena isto pode acontecer a intervalos de tempo menores do que três horas, já que a capacidade gástrica do bebê recém nascido é muito pequena. À medida que o bebê vai crescendo ele mesmo estabelece o ritmo, que em geral, é de 3 em 3 horas.

14- Posicionar o bebê "barriga com barriga" ajuda a evitar que ele tenha cólicas.

Resposta 14: VERDADEIRO. Colocar o bebê nesta posição favorece que a boca da criança abarque perfeitamente o mamilo, ao passo que se a criança for posicionada de barriga para cima e precisar prender-se ao seio girando a cabeça para trás, pode ficar um espaço entre a boca e o peito pelo qual poderá entrar ar, produzindo mal estar ou cólicas. Ou seja, esta posição é boa para evitar que o bebê "engula" ar

15- Faz mal fazer dieta para emagrecer durante o período de lactação.

Resposta 15: VERDADEIRO. A amamentação é um dos momentos biológicos em que a mulher precisa de mais energia. Se restringirmos a quantidade de calorias consumidas, isto pode afetar de forma ruim a produção de leite. No entanto, é recomendável evitar excessos, tanto em qualidade (alimentos muito gordurosos, muito temperados, muito doces) quanto em quantidade, para não afetar a qualidade do leite que será ofertado e nem levar a um quadro de obesidade na mãe. O equilíbrio da alimentação é o ideal.

O leite humano é o melhor alimento que uma criança pode receber já que foi especialmente projetado para satisfazer às necessidades de sua e...


O leite humano é o melhor alimento que uma criança pode receber já que foi especialmente projetado para satisfazer às necessidades de sua espécie. O que o faz inigualável é o fato de que ele satisfaz os aspectos "Nutricionais-Vínculo-Estimulação-Imunidade", todas estas necessidades inadiáveis do recém-nascido. Estas necessidades nenhum alimento substituto consegue satisfazer de forma tão completa quanto o leite materno.

O leite humano é o alimento ideal para a criança no primeiro ano de vida, porque:

· É um alimento completo e provê todos os nutrientes que o lactente necessita nos primeiros meses de vida.

· Seu conteúdo em nutrientes é o adequado para a imaturidade da função renal e intestinal do bebê, para o crescimento e maturação de seu cérebro e como matéria-prima para as transformações que seu corpo vai sofrendo ao longo do primeiro ano de vida.

· Seus componentes se encontram em uma proporção tal que nenhum deles interfere com a absorção de outro.

· O aporte de substâncias antiinfecciosas chamadas imunoglobulinas é o complemento ideal para as deficiências imunológicas do bebê nos primeiros anos de vida.

· A forma química em que se encontram o ferro e o zinco é a forma ideal para seu melhor aproveitamento.

· O leite materno contém um tipo especial de carboidrato que é necessário para a formação de uma flora intestinal protetora que inibe o desenvolvimento de germes e parasitas intestinais.

· O contato físico com a mãe contribui para fortalecer o vínculo psicoafetivo.

· As mães que amamentam geralmente apresentam períodos de infertilidade mais longos após o nascimento do que as que não amamentam.

· A amamentação imediatamente após o parto estimula a contração do útero para que ele retorne ao seu tamanho original de forma mais rápida.

· Representa a forma mais natural de recuperar o peso após a gravidez, já que a gordura acumulada é consumida para a formação de leite.

· O leite da mãe está disponível em todo o momento e em todo o lugar, à temperatura ideal e em perfeito estado de higiene.

· As crianças que não são amamentadas ao seio apresentam mais risco de adquirir uma grande diversidade de doenças como: diarréia, eczemas, cólicas, infecção respiratória aguda, otite média aguda, bacteremia e alguns tipos de meningite entre outras.

· Vários estudos já demonstraram um efeito protetor do leite materno contra outras doenças que aparecem mais tarde na vida, tais como: asma, diabetes tipo 1 e doenças auto-imunes.

· Para a mãe os benefícios são: diminuição do risco de câncer de mama, aumento da auto-estima e fortalecimento do vínculo mãe-filho ao promover o contato pele a pele.

· Apresenta vantagens econômicas, já que amamentar é muito mais barato do que alimentar a criança com substitutos do leite materno. O custo do alimento extra que a mãe necessita para produzir leite é insignificante em comparação com o custo das fórmulas lácteas e a energia consumida para esquentar água, esterilizar mamadeiras, etc.

· Para a sociedade e Estado representa um importante benefício à saúde já que previne a aparição de numerosas doenças que necessitam de hospitalização e que representam um importante gasto para a comunidade.

· Além disto, os lactentes que se alimentam com leite de vaca encontram-se mais expostos a:

· Desidratações, já que necessitam utilizar mais água de seu corpo para formar urina do que os que se alimentam de leite materno.

· Apresentar baixos níveis de cálcio já que o excesso de fósforo do leite de vaca dificulta a absorção de cálcio.

· Diarréias, já que o tipo de flora intestinal que se forma quando se alimentam com leite de vaca não os protege tanto quanto a flora formada com o leite materno.

· A sofrer de anemia, já que o ferro do leite de vaca não é absorvido de forma tão eficiente quanto o leite materno. Além disto, o leite de vaca produz microhemorragias intestinais nos lactentes, o que também pode favorecer a aparição de anemia.

· Ao sofrer de dermatite amoniacal (dermatite das fraldas), já que o excesso de proteínas do leite de vaca que é eliminado pela urina em forma de amoníaco pode produzir dermatite na zona genital.

Os fatores culturais e sociais geram alterações permanentes nos seres humanos que fazem com que o aleitamento materno não seja um comportamento predominantemente instintivo no ser humano. Por isto é possível e muito importante estimular, ajudar, e ensinar a mãe a amamentar melhor desde os primeiros meses da gravidez para que tanto ela quanto a criança possam gozar do benefício da amamentação.

Que este Natal seja um momento importante, em que Jesus esteja presente na mente e no coração de todos. Que as palavras pronunciadas por ...



Que este Natal seja um momento importante, em que Jesus esteja presente na mente e no coração de todos.

Que as palavras pronunciadas por Ele, há tantos anos, possam ainda encontrar lugar em nossos espíritos.

Que o Natal tenha um significado especial em nossas vidas, de renovação.

 

Feliz Natal a todos os amigos do blog Absoluta!


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