A Síndrome da Morte Súbita do Lactente (SMSL) afeta crianças até um ano de idade que, sem apresentar sintomas, morrem inesperada...

SÍNDROME DA MORTE SÚBITA


 
 
A Síndrome da Morte Súbita do Lactente (SMSL) afeta crianças até um ano de idade que, sem apresentar sintomas, morrem inesperadamente, em geral enquanto dormem.

Excluem-se desta definição as crianças no período neonatal. As causas desta morte repentina de crianças aparentemente saudáveis ainda não foram determinadas com exatidão. É definida como síndrome justamente por ser o resultado de vários fatores que desencadeiam uma alteração respiratória do bebê durante o sono, causando a morte.

Podemos dizer que o bebê morre como conseqüência de uma falha até hoje não prognosticável nos mecanismos de controle nervoso.

A Síndrome da Morte Súbita é uma das principais causas de morte de lactentes com menos de um ano, com uma incidência levemente maior em meninos. A autópsia não define nenhuma causa de morte.

Em alguns países estabeleceu-se que 30% das mortes entre as duas semanas e um ano de vida correspondem a esta síndrome. Dentro desse período, a incidência da SMSL é maior entre o segundo e o quarto mês de vida.

Ocorre com maior freqüência em climas frios, e observou-se maior incidência em irmãos de bebês que sofreram SMSL.

Os especialistas aconselham a prestar atenção à respiração e ao estado geral do bebê enquanto dorme, a fim de poder detectar qualquer variação.

Entre os fatores de risco definidos até o momento podemos citar as apnéias, isto é, a ausência da respiração durante um período mais ou menos longo de tempo. É considerado um fator de risco sobretudo em crianças prematuras.

Algumas crianças apresentam apnéias, às vezes com ausência da respiração durante um período importante, durante as quais a pele muda de cor e torna-se arroxeada. Em outras ocasiões pode-se perceber uma palidez extrema, relaxamento dos músculos etc.

O que fazer?

Como já mencionamos, não se conhecem as causas da morte súbita do lactente e, portanto, ela não pode ser prevista.

Porém, é muito comum que os pais que passam por esta tragédia desenvolvam profundos sentimentos de culpa por sua suposta falta de cuidado e vigilância ou, num sentido mais geral, irresponsabilidade para com o bebê, o que não é verdade.

É claro, há certos fatores que, supõe-se, podem influir na síndrome da morte súbita. Entre eles está o consumo de drogas e álcool pela mãe durante a gravidez. Mas não se conhece a incidência real destes fatores na causa da síndrome. Portanto, não se pode atribuir aos pais responsabilidade alguma sobre esta síndrome e suas conseqüências.

As circunstâncias que cercam a SMSL provocam uma situação muito angustiante na família. Em princípio, há a dor da perda de um filho, principalmente por ser tão pequeno. Também há a intervenção das autoridades e as investigações perante a necessidade a determinar da causa da morte.

Na maioria dos casos, o medo disso acontecer novamente interfere com os desejos de ter outro bebê. Tudo isso faz com que seja aconselhável que um casal que passou por esta tragédia procure um psicoterapeuta


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