Depois que Kim Kardashian fez e televisionou e Gisele Bündchen "adotou" em editorial na Vogue Itália , oVampire Facelift ganho...

Rejuvenescer com sangue? Saiba o que é o polêmico Vampire Facelift





Depois que Kim Kardashian fez e televisionou e Gisele Bündchen "adotou" em editorial na Vogue Itália, oVampire Facelift ganhou fama e despertou a curiosidade de entusiastas de tratamentos estéticos. Mas se de um lado o uso de material humano para rejuvenescer parece o melhor dos dois mundos, do outro ainda restam muitas dúvidas sobre o procedimento que garante, no mínimo, uma figura bem aflitiva com o rosto “suando sangue” durante o tratamento. Para entender:


O QUE É
Há dois procedimentos parecidos que utilizam o sangue da pessoa para o rejuvenescimento facial. NoVampire Facelift, o sangue é colhido do braço do paciente e depois vai para uma centrífuga, que separa as plaquetas - componente do sangue responsável pela coagulação. Primeiro o rosto é preenchido com ácido hialurônico, substância já veterana no preenchimento de rugas e linhas de expressão, e só depois o sangue é aplicado com injeções no rosto da paciente.

No Vampire Facial, aplica-se apenas as plaquetas, sem combiná-las a outras substâncias, e por isso seria recomendado para pessoas com sulcos mais leves. Apesar de serem utilizadas agulhas pequenas para minimizar a dor, depoimentos na Internet descrevem como algo bem doloroso. Nos dois casos, o procedimento todo dura cerca de 45 minutos e custa por volta de 1.200 dólares (R$ 2.640).

RESULTADOS
Segundo os adeptos da técnica, a utilização do próprio sangue da pessoa estimula a produção de colágeno e criação de uma nova pele, removendo linhas finas e cicatrizes de acne e diminuindo olheiras. Segundo o site oficial do Vampire Facelift, os resultados duram entre um e dois anos, mas o discurso entre os médicos (daqui e do exterior) é de que ainda falta comprovação científica do tratamento.

POLÊMICA
No Brasil, a ANVISA já não reconhece procedimento similar chamado de auto-hemoterapia, e os estabelecimentos que fizerem estes tipos de tratamentos podem ser multados e até interditados. "O Vampire Facelift não oferece nada de comprovação científica às pacientes a ele submetidos. Pelo contrário, oferece riscos a pessoas que eventualmente manipulem de forma inadequada este sangue”, afirma Dr. Jayme de Olivera, dermatologista e coordenador do Departamento de Cosmiatria Dermatológica da Sociedade Brasileira de Dermatologia, que lista entre estes riscos hematomas, problemas de cicatrização e anestésicos, lesões de nervos e infecções.

"Conheço pessoas que fizeram e os resultados não foram tão bons. Por ser nova, a técnica ainda está confusa, a eficácia do método deixa a desejar. Aqui no Brasil ainda está restrito para estudos, só depois poderemos ter certeza”, comenta Edilson Pinheiro, cirurgião plástico de Fortaleza especializado em dermocosmeatria.

Impulsionada pela recente propaganda feita pelas celebridades, o rejuvenescimento vampire já aparece nas rodas médicas há cerca de dois anos. "Mas ninguém deu muita bola para isso, não é assim uma prioridade”, diz Edilson. Para quem quiser testar o tratamento com segurança aqui no Brasil, resta aguardar os estudos – ou então deixar para embarcar na próxima novidade estética de Hollywood.


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