A doença de Parkinson é de origem desconhecida. Caracteriza-se por uma perda dos neurônios do sistema nervoso central, encarregados de pro...

PARKINSON



A doença de Parkinson é de origem desconhecida. Caracteriza-se por uma perda dos neurônios do sistema nervoso central, encarregados de produzir dopamina, uma substância que atua como mediadora da transmissão neuronial no sistema nervoso central. Afeta tanto os homens quanto as mulheres, e o início normal dos sintomas ocorre entre os 55 e os 65 anos, mas pode começar na adolescência e em idades avançadas, como 75 a 80 anos. Quanto mais tarde se manifestar, mais benigno será o curso evolutivo.

Quadro Clínico

Às vezes se apresenta como uma depressão anímica, e o doente ou sua família podem procurar um psiquiatra, porém o mais freqüente é a doença começar com tremores ou rigidez. Os tremores ocorrem, essencialmente, em repouso e sobretudo nas mãos, como se a pessoa estivesse contando moedas; cedendo ou diminuindo quando se executa uma ação ou quando se mantém uma postura.

A rigidez se manifesta por um aumento da tensão muscular nos membros e no pescoço. Outra característica é o aparecimento de dificuldade e lentidão na iniciação e continuação dos movimentos voluntários e automáticos (bradicinesia).

Ademais, torna-se difícil levantar-se de uma cadeira ou de uma cama ou virar-se quando deitado. O piscar dos olhos torna-se mais lento e os movimentos dos dedos ficam entorpecidos. Ocorrem também alterações na postura, e as pessoas ficam curvadas. O tom e o volume da voz podem mudar, tornando-se rouca e monótona. Metade dos pacientes tem problemas de
deglutição. Outras manifestações podem ser dificuldades na concentração, na aprendizagem ou para lembrar nomes, depressão, constipação, perda de peso e distúrbios do sono.

Tratamento

Até o momento, a doença de Parkinson não tem cura e o tratamento se baseia no alívio dos sintomas. A levodopa (L-DOPA) é o medicamento mais eficaz. É uma droga precursora da dopamina, e atua repondo as reservas esgotadas desta.

A levodopa atua melhorando os 3 sintomas fundamentais: rigidez, bradicinesia e tremor. Deve ser administrada junto com a carbidopa, que impede que a levodopa seja metabolizada nos diferentes tecidos, aumentando sua disponibilidade ao nível do sistema nervoso central.

Também podem ser utilizados outros medicamentos, como os anti-histamínicos e os Antidepressivos.


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