Descubra as suas melhores aliadas anti-quilos Não são milagrosas. Se não controlar minimamente aquilo que come nem praticar exercício ...

Descubra as suas melhores aliadas anti-quilos.



Descubra as suas melhores aliadas anti-quilos

Não são milagrosas. Se não controlar minimamente aquilo que come nem praticar exercício físico, não pode esperar grandes resultados. Mas com a sua ajuda e alguma disciplina, perder quilos a mais vai ser mais fácil do que nunca.

Se o seu objectivo é perder o peso em excesso, não existem mistérios: uma dieta acompanhada por um especialista e a prática de exercício físico são os dois factores básicos. Apesar do enunciado, no papel, parecer simples, sabemos que na hora da verdade não é assim tão fácil.

É aqui que as plantas medicinais podem desempenhar um papel importante, facilitando esta luta contra a balança. Apesar disso, é importante ter consciência que nenhuma delas actua por si só, mas que são colaboradoras na perda de peso.

De acordo com os especialistas, não existem plantas que emagreçam sem o auxílio de outras medidas que favoreçam a perda de peso. Por outro lado, perder quilos não deve constituir uma ameaça para a saúde.

A utilização de plantas medicinais, como terapêutica coadjuvante na perda de peso, deve ser acompanhada por um médico ou farmacêutico e os produtos devem ser sempre adquiridos nas farmácias. Só deste modo existe uma garantia de segurança e aconselhamento profissional.


Conheça 18 plantas que podem ajudar a perder peso:
Depurativas e adjuvantes na retenção de líquidos

Estas plantas vão ajudar a eliminar líquidos e toxinas. Idealmente, devem ser tomadas em casos de retenção de líquidos e acumulação de toxinas. Favorecem o funcionamento dos rins e do fígado.

Alcachofra

Planta depurativa que estimula a produção de bílis (acção colerética). Pode ser utilizada em casos de prisão de ventre provocados pelo mau funcionamento da vesícula. A presença de substâncias como cinarina, ácidos aromáticos e flavonóides torna esta planta particularmente útil em situações de fígado preguiçoso, doenças do fígado e má digestão de gorduras.

Como e quanto?

A parte medicinal desta planta é a folha. São recomendadas cerca de 6 g de folhas por dia. Pode ainda ser ingerida em infusão (2 g por chávena), sendo aconselhada uma chávena antes das refeições, três vezes ao dia, ou sob a forma de extracto.

A toma em cápsulas ou comprimidos permite o correcto doseamento da planta, tornando muito mais prática e fácil a adesão à terapêutica.

Cavalinha

A cavalinha é uma planta muito rica em sais de silício que possuem propriedades remineralizantes e tonificantes para os tecidos de suporte (ossos e músculos). Além destes componentes, a cavalinha tem ainda na sua constituição flavonóides e sais de potássio. Estas duas substâncias são as responsáveis pela acção diurética da planta.

Como e quanto?

A dose média recomendada é de 6 g de planta seca por dia. Pode ainda ser tomada sob a forma de suco, infusão ou em pó (cápsulas). No caso de optar pelas cápsulas, deverá tomar 0,5 a 1 g duas vezes ao dia.

Dente de leão

Muito rico em compostos amargos, compostos polifenólicos e sais, o dente de leão é utilizado pelas suas propriedades colerética e diurética. Estas propriedades tornam-no numa excelente opção em casos de má digestão provocada pelo mau funcionamento da vesícula, bem como em situações de pedra nos rins e vesícula.

Como e quanto?
Em cocção (raízes e folhas): utilizar 3 a 4g de planta por chávena e beber diariamente, antes das três refeições principais. Pode-se ainda tomar sob a forma de tintura e em extracto seco.
Saciantes

São espécies com um elevado conteúdo de fibras que aumentam de volume no estômago quando entram em contacto com o líquido gástrico. Deste modo, vão proporcionar saciedade dando a sensação de estômago cheio.

Konjac

A raiz desta planta é rica numa substância que se chama glucomanano. O glucomanano é uma fibra que chega a absorver até 100 vezes mais água do que o seu volume.

Quando chega ao estômago, incha e forma um gel que provoca saciedade. Tem também um efeito benéfico na regulação do colesterol e dos níveis de açúcar. A mucilagem que contém confere-lhe ainda uma acção reguladora do trânsito intestinal.

Como e quanto?

Duas a quatro cápsulas de 500 mg, acompanhadas com dois ou mais copos de água, meia hora antes das refeições. A ingestão abundante de líquidos é essencial para obter o efeito saciante.
Fucus

É uma alga marinha rica em mucilagens e sais minerais. As mucilagens têm propriedades saciantes e contribuem para baixar os níveis de gordura no sangue. O teor elevado de sais minerais explica as propriedades remineralizantes desta alga.

Os sais potássicos são responsáveis pela actividade diurética e o iodo conduz a uma acção estimulante do metabolismo. Como contém iodo, o fucus não deve ser utilizado por pessoas com problemas de tiróide.

Como e quanto?

A alga fucus deve ser aconselhada por um profissional de saúde. Pode ser tomada em tintura, extracto ou em pó. Idealmente, deve ser tomada em cápsulas, já que, assim, é possível controlar o seu doseamento.

Goma de Alfarroba

As sementes de alfarroba, das quais se extrai a goma de alfarroba, são ricas em glúcidos complexos como as galactomananas (90%) e hemiceluloses. Estas substâncias incham e proporcionam uma sensação de saciedade.

Paralelamente, têm um efeito protector das mucosas e facilitador do trânsito intestinal, por aumento do volume fecal. Em alguns estudos verificou-se, também, um efeito hipoglicemiante e hipocolesterolemiante.

Como e quanto?

Em cápsulas ou saquetas de 500 mg a 1 g, uma hora antes das refeições, com bastante água.

Lipolíticas, termogénicas e anti-celulíticas

São conhecidas como plantas queima-gorduras, uma vez que reduzem os depósitos gordos do organismo. Estimulam a combustão de gorduras e impedem a formação de gorduras de reserva, que são aquelas que se traduzem em quilos a mais.

Laranja amarga

A casca da laranja amarga possui no seu interior pericarpo, que é rico em sinefrina. Esta substância tem uma tripla acção ao nível da célula gorda: ajuda a excretar gorduras, promove a sua combustão e favorece o aumento da produção de calor (efeito termogénico).

Como e quanto?

Em infusão: 5 a 10 g por litro, sendo aconselhadas duas a três chávenas por dia. Sob a forma de cápsulas, é necessário garantir uma toma controlada.


Chá verde

A presença de metilxantinas, representadas principalmente pela cafeína, de polifenóis, flavonóides e de outros componentes, conferem ao chá verde propriedades estimulantes, venotónicas (melhoram a circulação venosa), vasoprotectoras, antioxidantes e lipolíticas.

Como e quanto?

A infusão é a forma mais comum de consumir esta planta. Para tal, deve-se dissolver uma colher de sobremesa de chá verde numa chávena de água a ferver, e beber várias vezes ao dia. Pode ainda tomar-se em cápsulas, sob a forma de extracto ou, simplesmente, em pó.

Garcinia cambogia

Descobriu-se recentemente, no fruto da Garcinia cambogia, a presença de ácido hidroxicítrico (A.H.C.). O A.H.C desempenha um papel importante na regulação do peso corporal e do apetite.

A sua acção inibitória da produção da enzima ATP citrato-liase, pelo fígado, conduz à diminuição da transformação dos açúcares em triglicéridos e lipoproteínas de baixa densidade (LDL). Também diminui a produção e armazenamento de gorduras provenientes do metabolismo das proteínas e açúcares.

Como e quanto?

Em cápsulas sob a forma de extracto seco que deve ser padronizado a um mínimo de 50% de AHC.

Guaraná

Contém cafeína, taninos e saponósidos, que lhe conferem uma acção estimulante e um efeito queima-gorduras.
Como e quanto?

Pode ser tomado quer em cocção, tintura ou extracto. A sua utilização em cápsulas facilita o racionamento da planta e permite dosear os teores de cafeína. Também está à venda fora das farmácias, principalmente, em bebidas energéticas.



Mate

O mate é uma planta tradicional da América Latina, onde é utilizado para preparar uma bebida estimulante. A presença de cafeína, bem como de outras xantinas, como a teobromina (presente no cacau) e a teofilina (presente no chá) atribui-lhe propriedades estimulantes.

Além das xantinas, também se encontra no mate, taninos, ácidos fenólicos e flavonóides. Para além de combater a fadiga é utilizado como coadjuvante em tratamentos de obesidade. Tem um efeito lipolítico e inibidor do apetite.

Como e quanto?

A dose média diária recomendada é de 3 g, que podem ser utilizadas para preparar infusões (uma colher de sobremesa por chávena, duas a três vezes ao dia), tinturas pós ou cápsulas.
Papaia

Muito rica em enzimas proteolíticas (papaína), a papaia é utilizada para tratar a inflamação e o edema. Por isso, é também empregue no tratamento da celulite. Desbloqueia as células gordas e ajuda a tratar a inflamação dos tecidos.

Como e quanto?

Pode-se utilizar o latéx obtido por incisão nos frutos não maduros (300 mg de extracto seco, três vezes ao dia) e ainda as folhas.

No caso das folhas, é importante frisar que deverão estar doseadas em papaína, e a dose diária recomendada é de 300 mg, quatro vezes ao dia. A tomar deve ser sempre feita fora das refeições.

Ananás

Rico em fibras e numa mistura de enzimas proteolíticas (bromelaína), o ananás é utilizado em inflamações musculares e do tecido celular subcutâneo. Ajuda no tratamento da celulite, aliviando o edema e a inflamação associada.

Como e quanto?

A parte central do ananás pode ser tomada em pó, inserido em cápsulas. A dose aconselhada é de 200 a 600 mg, e deve ser tomado entre refeições.

Laxantes

Um dos problemas decorrentes da alteração dos hábitos alimentares e do início de uma dieta é a prisão de ventre. Para favorecer o trânsito intestinal pode recorrer a estas plantas, desde que não abuse.

Sene

O seu elevado conteúdo em glicósidos, compostos antraquinónicos, flavonóides, mucilagens, ácidos málico e tartárico, e resinas, conferem a esta planta um poderoso efeito laxante (em doses baixas) e purgante (em doses elevadas).

A sua acção laxante traduz-se por um efeito ao nível da mucosa intestinal, no qual a absorção da água é inibida, aumentando a motilidade intestinal. Apesar de variar de pessoa para pessoa, actua entre as seis e as 12 horas após a sua ingestão. O sene é uma boa opção ideal em situações de obstipação ocasional.

Como e quanto?
Existe em pó, xarope, extracto fluído, cápsulas ou comprimidos. A infusão morna também é utilizada (15 g de planta por litro de água) ou em clister para um efeito imediato. A toma não deve ultrapassar os 10 dias consecutivos.


Psílio

O psílio ou plantago é uma planta cuja casca das sementes é utilizada medicinalmente. Ricas em mucilagens, estas sementes têm um efeito regulador da função intestinal, uma vez que aumentam o conteúdo de água nas fezes. São aconselhadas nos casos de obstipação crónica e de intestino irritável.

Como e quanto?

A dose diária recomendada é de 10 a 30 g, devendo ser tomado com água em abundância. Pode tomar-se em macerado e em pó. A utilização das cápsulas facilita o doseamento e a toma desta planta.

Ansiolíticas e relaxantes

A ansiedade é um dos problemas mais frequentes associados às dietas. Surge por não podermos comer como gostaríamos, ou pela dificuldade em reconhecer que temos excesso de peso e que precisamos de fazer alguma coisa a esse respeito.
Papoila

As suas pétalas são utilizadas pelas suas propriedades sedativas e ansiolíticas. É muito útil nas perturbações do sono e em estados de ansiedade.
Como e quanto?Em infusão, utilizando duas colheres de chá de pétalas por chávena, três vezes ao dia. Também pode tomá-la em tintura, xarope ou em pó (cápsulas).


Passiflora

Acalma os estados nervosos, as alterações do sono e põe fim à tentação de assaltar o frigorífico.Como e quanto?

Tome duas ou três chávenas por dia de infusão (1 colher de chá de folhas e flores secas numa chávena, três vezes ao dia). Pode ainda tomá-la sob a forma tintura, extracto ou em pó. O ideal é recorrer às cápsulas de pó, uma vez que permitem uma toma doseada.

Valeriana

Ajuda a acalmar a ansiedade e, sobretudo, o stress que a privação de comida pode provocar.

Como e quanto?

Uma vez que a raiz de valeriana possui um cheiro muito desagradável, o ideal é recorrer às cápsulas. São aconselhadas tomas de 500 mg de raiz em pó. O total diário pode chegar aos 6 g de raiz em pó.
4 conselhos para melhores resultados

1. As tisanas são mais eficazes e são melhor absorvidas quando o estômago está vazio. Se provocarem náuseas devem ser tomadas durante ou depois das refeições. Em todo o caso, deve-se ter sempre em conta que cada planta tem as suas características específicas e o modo como devem ser administradas também varia, sendo que as formas doseadas (cápsulas e comprimidos) permitem fazer tomas controladas e nas doses recomendadas.

2. As plantas diuréticas e laxantes devem ser recomendadas pelo seu médico de modo a evitar problemas e desequilíbrios celulares.

3. Se estiver sob tratamento farmacológico, é importante pedir a opinião do seu médico ou farmacêutico, pois existem algumas plantas que interferem com certos medicamentos.

4. Todas as plantas perdem a sua eficácia com o passar do tempo: verifique sempre a data de validade do produto que adquirir.

Têm efeitos secundários?

No que diz respeito aos efeitos colaterais da fitoterapia utilizada como complemento de uma dieta para perda de peso, os especialistas dizem que depende do grau de toxicidade dos seus princípios activos.

Geralmente, as plantas medicinais, utilizadas correctamente, não provocam quadros graves de toxicidade, nem induzem efeitos secundários importantes, mas, se não forem bem empregues, sob supervisão de um profissional, podem ser ineficazes ou provocar algum problema de saúde.

Não podemos esquecer que a eficácia de um preparado elaborado com plantas medicinais depende dos seus princípios activos que, em doses muito elevadas, podem produzir efeitos tóxicos como consequência da sua própria actividade. Daí a importância de contar com os conselhos de um especialista.

Revisão científica: Dra.Ana Cristina Ruivo (farmacêutica)


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